Aprendi com as Primaveras
Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.
O vento é o mesmo.
Mas sua resposta é diferente em cada folha.
Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar par poder voltar sempre inteira.
"Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar sempre inteira". Talvez nem todos compreendam o significado que darei a essa frase...mas assim a sinto, assim a tenho em minha vida.
As rosas são lindas, o perfume, a cor...flores que encantam! Entre as flores, estão entre as mais belas. E com elas, trazem um companheiro, os espinhos, estes sempre menosprezados, cortados, deixados de lado. Por que as pessoas fazem isso? Porque os espinhos ferem, machucam, trazem dor e descontentamento. Porém se perguntássemos para a rosa se gostaria que seus espinhos fossem tirados, ela discordaria, pois eles a protegem dos perigos, zelam por ela.
Nós também temos nossos espinhos, eles permanecerão conosco ao longo da vida. Mas diferentemente das rosas, muitas vezes desejamos não tê-los, queremos arrancá-lo...Mas porque? Eles são nossos amigos e não inimigos...Mas as pessoas os temem, não querem a dor...No entanto as lições que aprendemos com cada espinho fortalece-nos, amplia nossa visão, aperfeiçoa, nos torna melhores dia-a-dia.
Então não ignore seus espinhos, mas veja os benefícios por eles trazidos...Todo dia pode ser um dia especial...VOCÊ FAZ O SEU DIA...VOCÊ FAZ O SEU FUTURO! Acredite sempre, tudo será real...
Nossa vida como o ano precisa passar por todas as estações, avalie em qual está a sua...e depois estabeleça meios para que aproveite ao máximo tudo que esta estação lhe oferece.
Viva cada dia intensamente...não espere por algo ou por alguém. O melhor da vida está nas coisas pequenas e simples. A felicidade não é algo platônico ou uma recompensa final, ela está a seu alcance 24h por dia. Apenas aguardando você deixar sua zona de conforto e tornar-se ativo no jogo da vida.
Seja feliz...Viva...Sonhe...Aconteça!
"Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”.
( do poema "Desenho", do Livro "Mar absoluto".)
