Aprender Coisas sem Interesse

As coisas podem ser bonitas, elegantes, suntuosas, graciosas, atraentes, mas enquanto não falam à imaginação não são belas.

Traduzo assim S. Tomás de Aquino: há três coisas necessárias à beleza: integridade, harmonia e luminosidade. Correspondem essas coisas às fases da apreensão?

O tempo consome as coisas, e tudo envelhece com o tempo.

Em coisas insignificantes é que um verdadeiro amigo se avalia.

As coisas pertencem a quem sabe desfrutá-las.

É preciso ensinar aos homens como se não ensinasse realmente, / propondo-lhes coisas que não sabem como se as tivessem apenas esquecido.

Ter tempo é possuir o bem mais precioso para quem aspira a grandes coisas.

Quando as coisas não são como nós gostaríamos que fossem, devemos gostar delas tais quais elas são.

Eu só escrevo sobre coisas que me aconteceram... coisas que não consigo ultrapassar. Felizmente sou bastante autodestrutiva.

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.

Dificuldades são coisas que mostram o que os homens são.

Louvam-se ou criticam-se muitas coisas porque está na moda louvá-las ou criticá-las.

As alegrias da riqueza são fugazes e não têm qualquer valor; e os que apreciam essas coisas valem menos ainda.

Há horas em que o homem está cheio de angústia e revela ao amigo coisas que até aí dissimulou com muito cuidado; a alma sente-se então levada irresistivelmente a comunicar-se toda inteira, a abrir mesmo as suas profundezas íntimas ao amigo, para que cresça a sua amizade por nós.

Quantas coisas é preciso ignorar para agir!

Em caráter, em comportamento e em todas as coisas, a suprema excelência está na simplicidade.

Resisti às primeiras aparências e nunca vos apresseis em julgar; levai em conta que há coisas verossímeis que não são verdadeiras e que há coisas verdadeiras que não são verossímeis.

No Ciclo Eterno

No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.

É o orgulho que leva a dizer não, e a fraqueza sim. A modéstia pode dizer ambas as coisas sem paixão.

Não é apenas a arte que põe encanto e mistério nas coisas mais insignificantes; esse mesmo poder de relacioná-las intimamente conosco é reservado também à dor.