Aperto
Uma meditação profunda me fez hoje entender que:
"Não é no aperto financeiro que você vê quem é quem, é na sua enfermidade" Nos faz refletir sobre a verdadeira natureza das relações e da lealdade. Enquanto o dinheiro pode ser um fator importante em nossas vidas, é na hora da doença e da vulnerabilidade que podemos ver quem realmente se importa conosco.
É nesse momento que as pessoas ao nosso redor mostram sua verdadeira face, revelando quem está disposto a nos apoiar e cuidar de nós quando mais precisamos. A doença pode ser um teste para as relações, e é aí que podemos ver quem é fiel e quem é passageiro.
Essa reflexão nos faz pensar sobre o que realmente importa na vida e como devemos valorizar as relações que nos sustentam nos momentos difíceis.
Muitas vezes por trás de um"tá tudo bem"tem um coração partido,um aperto no peito e lágrimas que já se esgotaram de cair.
O pior tipo de tristeza é aquela que não dá pra explicar,por isso às vezes é melhor ficar calado do quer abrir o coração e piorar tudo.
Ninguém vai poder te mostrar o caminho,ande por onde viser sentido.
Sei que ainda se sente sozinho.
Mas no final é tipo espelho você por você mesmo.
Como lembrar e não sentir aquele aperto no coração de que podia ser diferente?
A vida é assim, cheia de apertos no coração, de lembranças doídas, e de abraços não dados.
De eu te amo não ditos, de desculpas não pedidas, de amores deixados para trás. Então a gente sonha, e imagina como tudo poderia ter sido diferente e encantador.
E sem nostalgia, eu não vou querer de volta o que não é mais meu.
Esta tudo indo bem.
Não vou mas ficar desesperada, ou planejar qualquer coisa.
Vou viver o momento, deixar acontecer. Tenho certeza que assim eu vou viver melhor.
E esse sentimento de saudade de algo que já aconteceu, eu vou lembrar sempre com o maior carinho, e felicidade, vou chorar, vou rir, mas não vou deixar de seguir em frente.
E quanto ao amor?
Ele vai e vem, eu vou aproveitar todos os momentos.
Eu parei de sofrer, sigo agora com meus pensamentos no mundo da Lua, desligada de tudo.
Só assim talvez eu consiga continuar.
Esse ano talvez eu não fale com as mesmas pessoas, não confie nos mesmos amigos, não vá mais aos mesmos lugares que hoje vou, talvez esteja namorando ou talvez...
Não sei, talvez mude de casa, talvez pense em alguém, todo ano é cheio de mudanças boas e ruins, todo ano você conhece novas pessoas enquanto outras saem de sua vida, todo ano você ganha uma mania diferente, resumindo todo ano você muda independente de querer ou não, você cresce, amadurece, tem outros planos e ideias, continua tendo uma personalidade única, muda por fora também, tudo muda com o tempo, a vida é cheia de mudanças e querendo ou não temos que aceitá-las, e elas nem sempre vão agradar a todos.
Sem nostalgia, sem querer de volta o que não é mais meu, muito menos voltar atrás
Tá tudo indo bem .
Espero que ano que vem também.
Em qualquer lugar...
No aperto da recordação te levarei a qualquer lugar,
Ao fechar os olhos e dançar aquela música antiga de lambada, me veio eu e você em uma das nossas gostosas viagens ao nordeste,
Comparar um momento gongelado a um tempo atual tem suas vantagens e desvantagens,
Passados a brisa da alegria, a saudade vêm forte com gotas de lágrimas.
Digo que te amo.
E não é da boca pra fora!
Te aperto
no abraço,
te afogo
nuns beijos,
tão quentes
quanto o sol no verão!
Sempre quando o nosso coração chorar, as nossas lágrimas insistirem em escorrer, o aperto no peito não quiser ir embora, é bom sempre se lembrar de que existe um caminho que nos livrará de tudo isso: Deus. Por isso, sejamos insistentes e persistentes nesse caminho... Chorar pode aliviar, mas só orando a Deus poderemos ser curados de maneira plena... Deus nos convida a orar sem cessar, é o que devemos fazer...
Eis minha percepção.
É o singelo e disfarçado aperto de mãos em forma peculiar formal rotineira, um habitual cógnitivo de convencimento!
Um gesto simples de carinho, um pequeno toque, um aperto de mão, um abraço apertado, um beijo bem intencionado são capazes de demolir grandes barreiras.
Abraço Desarrumado
Aperto a luz da manhã
e encurto as mangas ao silêncio.
Onde estão os meus cadernos
de puída pedra calcária?
Perdi-os num coração estrangulado.
Caminho em compassos arados
aonde vai desmesuradamente
o abraço desarrumado que ficou
nas articulações de um novo dia.
Como será o amanhã?
Um aperto no coração
quando me ponho a pensar,
a imaginar o que vai chegar.
A noite escura
é sempre uma aventura...
mas o que traz o sol ao nascer
fazendo a escuridão desaparecer?
Sonhos frustrados,
planos não realizados,
corpos feridos...
da luta cansados.
Esperanças a renascer...
é isso que o Astro Rei vai trazer?
Regando a planta.
Sozinho me deito.
Na madrugada, me levanto.
Um aperto, uma dor.
Não era frutífera, ainda sim, há uma lagarta me roubando.
NA MADRUGADA
um aperto no peito árido e ramoso
sussurrando a saudade num rigor
suspirando a dor cheia de amargor
um silêncio nu, descalço e moroso
uma encenação do sono malicioso
um pactuar medroso com o temor
um desanimo calado em dó menor
um maldoso sentir vazio assustoso
a soltar dos olhos lágrimas sofridas
partidas, uma sensação desfolhada
como se estivesse esfolando vidas
assim, adentra cada minuto do nada
numa ausência e sofrências nutridas
no compulsar solitário da madrugada
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04’08”, 17/10/2021 – Araguari, MG
EXÍLIO
Cobriu-me de tristura o ocaso pardo
Um aperto n’alma fino e sem trelas
A saudade com sensações donzelas
E o silêncio que pesava como fardo
E, cá neste soneto um penar guardo
A tatear as imaginações tão singelas
Arrancando emoções sem ser belas
Pra ferir a poética com duro dardo
E, vai, assim, em um versejar forte
Rogando em vão a esmola da sorte
Tragando a ilusão das covas rasas
Bardo triste afetivo em tuas prosas
Sou choro, sou riso, sou mais rosas
Amargo trovador com exiladas asas...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 dezembro, 2021, 05’40” – Araguari, MG
SONETO RETROSPECTIVO
Ah! se da saudade, agora recordando
um aperto de lembrança a lagrimejar
quando só era para, assim, ir levando
a tal sensação que tem ao saudosar
Ah! olhar, mãos, que, mimam, quando
por entre afogos, tem, aquele gostar
que, de novo, robustecido, vai dando
na recordação, que então, faz suspirar
Porquê da prosa, o mesmo persistir
que sussurra n’alma e faz mais sentir
desesperações da infortunada sorte
Do silêncio a quietude, unicamente
murmúrios, que ativa o dia poente
arrastando a noite, insone, sem suporte...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, abril, 2022, 18’45” – Araguari, MG
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