Apenas um Menino Diferente
Guerrilha da vida
Ei! menino...
Você está aí carcomido?
Está precisado de uma semideusa?
Por afugentar seus pensamentos
Necessita de um Deus para a sua semiologia?
Por que?
Desapegou o seu olhar aflito das estrelas...
Desdenhou da única possível certeza...
Amesquinhou a lógica da natureza...
Abominou o coquetel molotov que criou...
Ei! menino...
Tem de dar conta da rosa
E não esquecer dos espinhos.
O vergel é lindo mas têm daninhas
Pisoteie somente o que for preciso
Mesmo sendo no pomar do agreste
A escolha não pode ser antagônica.
A bomba cai e, muitas vezes acerta o alvo
Nenhum movimento é sempre preciso
Mas não subestime os pressupostos
Que pode ser o míssil direcionado
Ao não contestável.
Ei! menino...
Acertaram precisamente no seu coração?
E nem se importaram?
Sentiu o sangue na garganta?
E você não morreu?
Então, porque não levanta?
Sabe menino...
Não se ergue por não saber que foi atingido
A arma está em sua mão.
Não treinou o suficiente
Seu aprendizado foi apenas disfarçado
A sua escolha é ficar amotinado
Protegendo os que estão em seu patamar ideologizado.
Ei! menino...
Engole esse sangue amargo
Ajude a alguém a carregar as pesadas armas
Mostre o seu ânimo mais aguerrido
Ao menos assim, poderá não ser um alvo surpreendido.
Onagro
Menino malandro
Tentei de todo jeito
Mudar os teus trejeitos
Até com castigos e cinto na mão.
A vida airada é a quê contemplas
Banhar-se no lago profundo, imundo
Recrear-se com as facilidades
Nos lugares em que os humanoides se ostentam.
Menino, agora de malandro a malvado
Cria tramas e conspiras
Vestes o lodo, vê-se em brilho
Olha e sorri com um sorriso calhado.
Menino vadio, teimoso
Não fizestes a lição da maneira correta
Em tuas cabalas um monstro emerge
Afia a faca, descasca batatas
Num porão cheio de baratas.
Como te sentes, probo?
Estás alucinado...
Marcando-se com ferro em fogo
Feito um jumento.
O baú do arco-íris
Olá meu doce menino
Onde você estava enquanto eu lutava
para encher o baú do arco-íris?
Você estava no paraíso das alucinações
viajando na ponta do arco-íris
Meu doce menino
Onde você estava enquanto eu lutava
para termos um pouco do verão, céu azul
e noites estreladas?
Você só estava a espera do resultado do meu sacrifício
Meu doce menino
Assim não se pode ter o céu azul,
nem noites estreladas
nem verão
nem nada
Meu doce menino,
hoje o céu não tem arco-íris
e eu tenho o verão que quero
onde quero
conforme o meu sacrifício.
Ah, meu lindo menino,
só você percebe as minhas cores,
você é meu arco íris,
já pedi tudo que é divino,
pra te encontrar nos teus horizontes,
e ouvir os teus seletos midis,
e sair colhendo flores
pra alegrar o teu dia
enquanto escreve tuas poesias...
***
Este menino é tão doce
e versátil...
Sai a escrever e distribuir versos,
encantados, ele é tão gentil...
Deixa seus leitores em castelos,
mesmo sendo plebeus
ele os transformam príncipes
e princesas...🏰🤴👸
***
Menino Cientísta
Ei, menino imaginativo,
onde vai com tanta pressa e empolgação?
Corre, vem ver titio, minha coleção,
de pedras preciosas, tenho um montão,
diamante, rubi, ametista, olho de falcão,
cristal, jaspe, rodonita, turmalina, pedra bolão...
Nossa!!! Estou admirado quão lindas elas são,
Só cuidado com essa titio é pedra sabão,
se pisar, escorrega e cai de cara no chão.
O MENINO QUE INVENTAVA HISTÓRIAS DE AMOR.
By Harley Kernner .
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.
Quando ainda criança inventei uma história de amor...
Na pré-adolescência, ouvir uma música que falava de amor...
Logo após tornei-me em um jovem, e escrevi a minha primeira oração de amor para uma menina de 14 anos, mas por mais que o amava, eu me sentia moreno demais, para misturamos as cores das nossas peles, mesmo assim cada vez que eu via ela, uma poesia nova surgia no coração, foi aí que percebi que poeta mudo não faz sucesso no amor, porque não sabe falar: "eu te amo".
Passaram-se os dias, e lá estava eu, casando com outra menina, por amor...
Após 30 anos na tentativa de ser amado, e semeando o verbo amor, num coração alheio, colhi uma carta de repúdio...
.
Como não morri, ainda hoje acredito que o amor existe, e é mais real do que a história de amor inventada por uma criança que ainda que (cresceu), mas não tem altura suficiente para alcançar o sonho de valsa na gôndola do supermercado.
.
.
Harley Kernner
Arquitetura de Poesias
Escritor Particular
Arquitetura de uma Poesia
"Jesus nasceu não para ser adorado como menino uma vez no ano, mais sim para ser adorado Rei todos os dias, pelos séculos dos séculos além da eternidade."
—By Coelhinha
O menino sol
Ele vem e se exclui.
Me flui, mas não me induz.
O celular é para se esconder?
Para tentar desaparecer?
É um refúgio ou uma caverna?
Sua salvação ou perdição?
Seus olhos verdes me prendem,
Mesmo sem nunca me verem.
Sua solidão é como um clarão,
O faz refletir em meio a multidão.
Desconheço seu nome, como me desconheço,
Mas quero saber o porquê dele me enfeitiçar,
E, dessa forma, poderia descobrir como me curar.
O menino que Vendia Palavras
Na esquina,
Nesta pedra de Assuntá,
Rabiscava o chão
Escrevia em muros
Vendia versos
Por trocados de lua
Palavras miúdas
Que o vento dispersava
Quem compra um sonho?
Gritava à tarde
Enquanto a cidade
Passava sem ver
Nas mãos,
Só lhe restavam sílabas gastas
E o eco das frases
Que ninguém levou.
Mas ele, teimoso,
Escreveu letras no chão
E assim,
Entre riscos e poeira
O menino poeta
Se fez eterno
Teófilo Otoni – Berço do Menino do Mucuri
No Mucuri nasceu a liberdade,
De Minas brava, doce claridade,
Cantando aos céus canções de paz e fé,
No peito forte, a pátria se revê.
Menestrel puro, em lírico caminho,
Varreu do chão o peso e o desalinho.
Firmou-se ali república e raiz,
Em cada canto, um povo mais feliz.
Terra que exala a chama do amor puro,
Com sua gente altiva e de bom juro,
Que a ternura abriga no olhar fiel,
Do coração que pulsa como um céu.
Oh Teófilo, és berço de estadistas,
De histórias mil, de glórias imprevistas,
Dos bairros tantos, vivos na memória,
Guardando em si fragmentos de tua história.
Bela Vista e Iracema são canção,
Pedrosa, Barreiros, Ramos, coração.
São Cristóvão e São João, na lida,
São Jacinto, a força dessa vida.
Do Frei Dimas à vila do Eucalipto,
Do Boiadeiro ao campo mais bendito,
Taquara, Palmeiras, e o Laranjeiras,
Teus filhos brilham nas manhãs primeiras.
Mais de cem mil em solo tão fecundo,
Gente de alma limpa a construir o mundo,
Entre cristais e pedras tão formosas,
Brotam canções e amizades grandiosas.
Capital do Amor Fraterno, és destino,
No coração do Mucuri, menino.
Tens no teu seio a luz da tradição,
E no teu povo, eterna devoção.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Mas se isso não acontecer eu seguirei em frente,
Com as marcas que você deixou em minha alma.
Porque sei que cada cicatriz me faz mais forte,
E me torna capaz de superar qualquer drama.
E assim, mesmo que eu nunca mais te veja,
Guardarei você em uma parte de mim.
Porque você foi parte da minha vida,
E eu te amei, meu menino, até o fim.
Meu pai dizia o seguinte sobre mim.
Esse menino nunca acha nada.
Sempre quando aparece com algo novo em casa...
Pode saber, ele fez algum negócio ou alguma troca.
E certamente tomou prejuízo.
"Quando eu era menino defendia com teses e falas Fundamentalista não impiricas ou em uma cosmovisão teológica institucional, intitulava muita gente como Medíocre quando o Mente curta era eu."
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