Apenas um Menino Diferente
Cada um tem seu jeito e cada jeito tem seu um. Mas nem todo um é pra qualquer jeito, e nem todo jeito é pra qualquer um.
Um dia.
Quem sabe, um dia, não sentiremos mais a necessidade de sermos abraçados, ouvidos.
De sentarmos com alguém, alguém que olhe no fundo de nossos olhos e fale com profunda intensidade á ponto de tocar nossa alma.
Um dia, quem sabe!
UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum
Você
Sim, VOCÊ...
É a primeira maravilha
De DEUS
Aqui na terra.
Você
Acredite nisso:
É a primeira
Maravilha
Do nosso mundo
De todo o nosso universo.
A vida é um sopro.
Por isso deve ser vivida com sabedoria. Devemos ser gentis e humildes com os outros, valorizar nosso amigos, respeitar as pessoas...
Amanhã pode ser tarde demais, e teremos apenas arrependimentos para guardar em nossas lembranças!
Então aproxime-se de tudo o que te faz feliz e afaste-se de tudo que te deixa triste, pois a vida…
"a vida não espera você enxugar as lágrimas"
Gilson Castilho
Busque se inspirar naquilo que existe de melhor no mundo, que são as pessoas felizes, os sentimentos verdadeiros e, o amor.
A vida acaba quando você para de sonhar. Sua idade não significa nada, quando existe um sonho dentro de você.
Compreensão fria
Numa noite quente
Quem te falta,
Na madrugada vazia?
A solidão e a saudade
Que você nega.
Mas que te pega todo dia
Deitado na cama
Ou sofá da sala.
Que fura seu peito.
Igual um menino
Que pisou
Num espinho.
Meu coração anda assim
Sentindo em cada passo.
Mancando entre as passadas.
Mas me deito
Mesmo assim.
E respeito
Que tudo nessa vida
Tem um fim.
"A vida é ínfima, sopro divino, como gotas que caem do céu, refrescam os entes e humildes retornam pras nuvens, pro céu, pro Pai"
Um dia pensei...
Que a beleza estava no que as pessoas denominávamos de belo, hoje percebo que a beleza está em tudo, basta que saibamos enxergar o que está diante de nossos olhos. Os mesmos sentidos que nos encanta, nos trai ao ignorar a verdadeira beleza que há no que taxamos como feio. O belo e o não belo é assim uma questão de saber olhar o que verdadeiramente é importante. A vida por exemplo! Quantas vezes passamos correndo pelas ruas em busca de metas, sempre renovadas por uma estrutura de mercado excludente, onde a exclusão não se dá somente no âmbito do indivíduo pelo emprego, do indivíduo pela sociedade, mas do indivíduo pelo indivíduo, onde o mesmo anula-se diante de uma cobrança em que o indivíduo não é visto como ser humano e dessa forma ele internalizou uma forma de viver valorizando o que é volátil, o que é passageiro e dessa visão o belo e o não belo é padronizado no corpo perfeito, no rosto encantador, no emprego invejável, na formação acadêmica promissora ou na imagem perfeita da deformação da realidade.
Realmente o amor é um dom, e feliz daquele
que sabe aproveitá-lo para bem amar...
O AMOR É UM DOM
Marcial Salaverry
Realmente, saber amar,
é um dom divino...
É saber tudo compartilhar,
os problemas dividir,
as dores juntos sentir...
E com as alegrias
de todos os dias,
juntos sorrir,
e nunca de seu amor fugir...
Como não vai parar
o rio que corre para o mar,
nem o curso das estrelas no céu,
um amor de verdade,
tem necessidade
de ser vivido muito tempo,
evitando qualquer contratempo...
Dois enamorados,
como ninguém no mundo,
devem saber
esse amor viver,
pois quando é esse o destino,
o amor é um dom divino...
Marcial Salaverry
Como é bom e importante receber um “Bom Dia”, seja como for: presencial, telefônico, eletrônico, virtual e até sinal de fumaça. Vindo então da pessoa amada, instantaneamente, o dia fica mais colorido, o sorriso invade seu rosto e com certeza, feliz!
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