Apenas
Assim como o universo não se curva ao controle humano, a Terra não é morada, é apenas passagem. Nada nos pertence, não há domínio nem comando tudo flui, tudo passa, como o vento que não se prende em lugar algum.
Sou um condenado do amor, ou apenas um iludido.
Aprendiz do ofício mais antigo amar e não saber.
Nesta estrada não há mestre nem discípulo,
todos tateiam entre feridas e promessas,
vivem lições sem diploma,
um aprendizado eternoonde a formatura nunca chega,
e o coração nunca esquece.
Kamorra — Entre a Guerra e o Espelho de Deus
Há nomes que são apenas sons. E há nomes que se tornam espada. Kamorra é um desses.
Do espanhol, herdamos camorra: briga, disputa, confronto. Um nome nascido no campo da guerra, forjado no atrito entre homens que não aceitam a covardia como regra. É o eco de quem levanta a voz, de quem enfrenta, de quem, se for preciso, cai de pé — mas nunca se ajoelha.
Mas o nome não para por aí.
Do hebraico, surge kamocha, uma pergunta sagrada: "Quem é como Tu, ó Deus?"
É o espelho da identidade divina refletida no homem. É o chamado para viver com honra, com verdade, com propósito.
É a lembrança de que a maior batalha não é contra o outro — é contra o que dentro de nós tenta nos tornar medíocres.
Juntas, essas raízes formam algo maior: Kamorra.
Não é só um nome. É uma filosofia.
É o homem que luta como um guerreiro, mas carrega nos olhos a consciência de que foi feito à imagem do Altíssimo.
É o confronto com o mundo, mas também com a própria alma.
Ser Kamorra é viver entre dois mundos:
Um pé no campo de batalha, outro no altar.
Uma mão fecha o punho, a outra aponta para o céu.
Porque o verdadeiro kamorrista sabe:
Antes de vencer o inimigo, é preciso vencer a si mesmo.
E quem zomba do nome...
Não entendeu o corte da espada que ele carrega.
Ainda que eu esqueça, minha consciência reconhece: uma dose de loucura não desaparece. Apenas criamos um espaço para repousar, até o despertar de simplesmente ouvir o seu nome.
"O que era apenas uma concha" - Tuas águas ainda fluem no meu peito, guardada no silêncio das profundezas do oceano pode ouvir a minha voz, porque ainda sou onde o mar deságua os teus pensamentos.
Não é sobre riqueza apenas material — é sobre riqueza de alma, propósito e atitude. Vamos crescer juntos!
Quando a fome se mistura à ignorância, o desespero toma o leme e voltamos a ser apenas sapiens, guiados pelo instinto... O ser humano desaprende a ser humano e resta o Homo sapiens : bruto, assustado, instintivo.
A frase: "no fim tudo vai dar certo" pressupõe que não existe um fim, apenas um recomeço. O tempo não envelhece, é tão atual que mesmo no ápice da sua nostalgia, por segundos, é como se fosse hoje.
APENAS UM POEMA
Um poema com traços vibrantes
De versos que agrade os leitores
Despido de aplausos e louvores
Que prenda os olhos por instantes.
Aquele poema que traz sentimento
No grito de uma melodia
Deixar explodir a minha fantasia
Um poema escrito sem fingimento.
No êxtase da paixão se despir
Arrancar suas vestes com ousadia
No suspiro de uma doce magia
No poema de amor não vale fingir.
Nem tão pouco a falsidade
Mesmo que o poema seja atrevido
Com aquele verso bem exibido
Ele sempre diz a verdade.
Autoria Irá Rodrigues.
Meio século de vida me parece estranho. Faço da vida apenas o que dá sentido a ela. Envelhecer nunca esteve nos meus planos, ter a idade do meu coração me faz cegar o externo e enxergar o que é invisível aos olhos, do tempo que ainda tenho: que não seja curto e nem longo demais, mas que seja intenso.
Independentemente do nevoeiro que nos cerca, o equilíbrio nos dá certeza de que são apenas nuvens repetitivas.
Que o brilho da lua na noite de 31 de outubro não seja apenas para caçar bruxas, mas também para iluminar as fadas.
Toda incerteza inconveniente se disfarça de promessa hipócrita, apenas para enganar e devastar o ignorante que não enxerga a realidade.
Há caminhos que estão destinados, não para seguirem na mesma direção. Mas apenas a se cruzarem, para troca de idéias e experiências. Trocas essas, onde cada um adquire mais conhecimento e consequentemente surgem novas possibilidades de como remover as pedras que encontram ao longo do percurso, tornando assim, ambas as jornadas mais significativas.
“O escudo que carrego”
Não é apenas metal pintado em vermelho, prata e azul..
É memória, é alma, é o reflexo de tudo que me tornei..
Carregar o escudo é carregar a mim mesmo —
os traumas, os pesos, as dores que ninguém viu,
e ainda assim, caminhar com a coluna ereta,
como quem sabe que nunca deixará de lutar..
O escudo não é arma de ataque,
é proteção — é o abraço que eu nunca recebi,
a muralha que ergui quando os gritos vieram,
quando portas se fecharam na minha face,
quando o amor foi calado em nome da dor..
Ele representa aquilo que falta no mundo:
o homem que escolhe proteger ao invés de ferir,
que entende sua força mas prefere o equilíbrio,
que mesmo em pedaços, se recompõe
e ergue novamente o símbolo que escolheu segurar, o símbolo de ser verdadeiro, justo..
Sou o adulto que escutou a criança que fui..
Sou o filho que entendeu o que os pais não puderam dar..
Sou o herói não pelos músculos ou feitos,
mas por me levantar quando todos esperavam que eu caísse..
O escudo é minha promessa silenciosa:
de jamais ferir o inocente,
de honrar a justiça que nasce do afeto,
de caminhar firme mesmo em um mundo que tenta me dobrar..
Porque eu sou como ele —
resistente, cheio de marcas,
mas ainda inteiro..
E mesmo que o mundo jamais me reconheça,
eu saberei: eu fui escudo, não espada..
E isso é ser herói, é cuidar..
Há horas em que explicar é em vão, argumentar, dispersão, e defender, provocação. Melhor apenas fazer — o silêncio, às vezes, convence mais que a razão.
A verdadeira transformação social exige ação, não apenas críticas vazias, e cada um de nós deve ter a coragem de fazer a diferença nas nossas comunidades.
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