Aparência
Entre o Real e o Fingido
Vivemos em um mundo de aparências, onde todos parecem felizes, atraentes, ocupados, e quem não acompanha esse ritmo, parece fora de lugar.
Nas redes sociais, escolhemos as melhores fotos, às vezes até as antigas para convencer a nós mesmos de que está tudo bem, de que é só uma fase ruim.
Mas por trás das imagens, há silêncio, há cansaço, há dor.
Somos julgados por tudo: pela beleza, pela ausência dela, pela presença, pela doença, pela forma como sentimos ou deixamos de sentir.
E quando resolvemos nos afastar, nos desintoxicar daquilo que nos faz mal, o mundo nos cobra.
Mas quando estamos presentes demais, quando mostramos nossa verdade, também incomodamos.
Ser verdadeiro se tornou quase um ato de resistência.
É complicado existir em um mundo que exige máscaras para aceitar rostos reais.
Complicado ser calmo em meio ao barulho.
Complicado ser essência em meio a tanto personagem.
Poucos percebem o que há nas entrelinhas, o bem maior que cada um carrega dentro de si.
O mundo está apressado, forjando personalidades para que todos pertençam a algo, mesmo que seja ao irreal.
Mas eu me recuso a pertencer ao fingimento.
Prefiro o silêncio verdadeiro a qualquer palavra ensaiada.
Prefiro a ausência sincera à presença mascarada.
Prefiro ser alma, ainda que doa, do que parecer inteira quando estou quebrada.
O Equívoco das Aparências
Por que as pessoas acreditam que nossas incapacidades — sejam físicas, emocionais ou mentais — são sinônimo de falta de talento, de inteligência, de perspectiva, de fé ou de coragem?
Por que reduzem nossas pausas à preguiça, nossos silêncios à fraqueza, nossas ausências à desistência?
Vivemos em uma sociedade que só reconhece o que é visível.
Mas o que dói em nós não se mostra em fotos.
E o que lutamos para suportar não se mede em produtividade.
Às vezes estamos apenas temporariamente em órbita de nós mesmos, tentando nos reencontrar, tentando sobreviver à própria mente.
Por fora, parece distância.
Por dentro, há excesso.
Um turbilhão de presenças, lembranças, vozes, dores, pensamentos — tudo pulsando ao mesmo tempo.
É exaustivo existir assim.
Mas o mundo julga pela aparência.
Se você está bonito, é porque está bem.
Se sorri, é porque superou.
Se se cala, é porque não quer ajuda.
Ninguém imagina o peso que é segurar um sorriso para não preocupar, ou o cansaço de parecer forte quando mal se consegue levantar.
O que muitos chamam de fraqueza é, na verdade, resistência.
E o que chamam de afastamento, é apenas o corpo pedindo descanso — a alma implorando por silêncio.
Nem tudo o que parece ausência é vazio.
Há quem esteja quieto demais por sentir tudo ao mesmo tempo.
Se você julgar as coisas pelas aparências, continuará a ser escravo das evidências dos seus sentidos.
Às vezes, o pensamento mais estranho, mais impossível na aparência, apodera-se de nós com tal poder, que acabamos por julgá-lo realizável... Mais ainda: se a ideia se associa a um desejo violento, apaixonado, tomamo-la às vezes, no fim das contas, por algo fatal, inelutável, predestinado.
Eu simplesmente gosto de ser eu. Gosto mesmo. Sem modéstia, sem aparências, sem falso moralismo. Eu poderia ser meiga, eu poderia ser comportada e moldada pela sociedade, eu poderia ser "princesinha". E com certeza poderia ser a pessoa mais agradável do mundo, mas não. Eu prefiro ser eu mesma. E sinto que isso incomoda muita gente... sinto muito!
Um homem charmoso é muito agradável e um homem de boa aparência é, sem dúvida, uma visão que vale a pena, mas um homem honrado, ah, querida leitora, é para ele que as jovens deveriam correr.
Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown,
2 de maio de 1814
Nem sempre um sorriso expressa alegria, tampouco um olhar vago antipatia... as aparências enganam! Só sabe o que intimamente sente aquele que, contida mas intensamente, tem a força e a coragem de viver verdadeiramente suas emoções e seus sentimentos, mesmo que secretamente...
Não viva de aparência, aparência muda.
Não viva de mentiras porque elas têm pernas curtas.
Não viva só de sonhos, pois eles têm um tempo limitado, portanto, põe os pés no chão e passa a realizá-los.
A vida de uma pessoa livre é considerada ofensiva para todos que vivem presos a aparências e regras...
Numa sociedade em que os sãos vivem de aparência, são considerados loucos aqueles que nunca perdem a essência.
Que a sanidade nunca me alcance. Amém!
Sabe porque Deus te escolheu? Deus não te escolheu pela aparência, não te escolheu pelo seu status social, nem por pena. Ele é um Deus zeloso, e se ele te escolheu é porque achou graça em você e viu que mesmo mediante a tantos defeitos e falhas que tens, és um vaso disposto a mudar todos os dias. Ele escolheu você por amor e pra fazer de ti uma pessoa honrada diante dele e de todos que não acreditaram que você nasceu pra Vencer!
Se eu não tivesse você não haveria mais nada
Só a aparência de um um homem que nunca pôde ser seu melhor
Se eu não tivesse você, eu nunca veria o sol
Você me ensinou a ser alguém
Toda minha vida você esteve ao meu lado
Quando ninguém esteve me apoiando
Todas essas luzes não podem me cegar
Com seu amor, ninguém pode me derrubar
Não é necessário ter boa aparência,
ter mais conhecimento ou nível social.
É necessário ter sorriso largo, verdade no sentir,
amor no olhar e humildade no agir.
Porque somos grandes,
quando somos pequenos!
Por cima das aparências está o óbvio que ninguém quer enxergar, e o "altruísmo" é apenas uma parte dessa hipocrisia!
Nunca fui de julgar uma flor pela aparência,muitas vezes temos que abrir as petálas para chegar na sua essência.E isso me rendeu muitas histórias,nem sempre boas e com o final feliz.Mas foram importantes para a minha formação e aprendizagem como pessoa.Nunca esperei que me dessem as fórmulas exatas,pois nunca pensei em acertar em tudo.Pois se fosse assim,onde estaria a graça da vida?
Não quero que me mostrem o que esperam de mim.Não preciso que esperem nada,vou seguir o meu instinto e meu coração.Pois só isso vai me mostrar quem eu devo ser e como devo agir.Não me façam ser quem eu não sou,e nem agir como eu nunca agiria.E também não apelem
para eu me tornar semelhante porque digo com toda franqueza que sou incomum.Não sei fazer muitas coisas que vejo por ai,e nem ser como muitas pessoas.Não sei amar só pela metade,não sei viver na mentira,muito menos enganar para ser amada.Se for para voar que seja totalmente,se for para amar que seja verdadeiramente e se for para viver que seja intensamente,se for para provar que seja até a última gota,se for para sofrer que seja por algo irreparável e também que se for para morrer que seja vivendo.Pois nada é tão prazeroso quanto.Porque não existe viver pela metade,pois a vida é muito mais do que você imagina.E com isso vou vivendo,e me descobrindo a cada dia.A única coisa que eu sei é que sempre sou eu mesma,e com toda a convicção falo que não serei a mesma para todo o sempre.
