Apagar a minha Estrela

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Se não gosta de mim não precisa falar na minha cara porque coragem não vai ter... Mas também não precisa querer me agradar na minha frente.

Seus olhos poderiam guiar
minha vida?
Sua boca poderia ser meu
único vicio?
Seu corpo minha perdição?
Você poderia ser meu?
Não...
Você não pode me ver
Não pode me ouvir
Não estou aqui pra você
Não...
Seria errado
Seria sujo
Seria nojento
Você me odiaria
Iríamos para o inferno
Não...
Você nunca o faria
Não me ve de tal forma
Simplesmente não sou
importante
Não...
Não vou mentir não sentir
Não te desejar
Pois bem, amo-te.

Esses dias eu me percebi pensando na minha infância, meu primeiro amor. Nunca fui de me apaixonar, nunca liguei para isso, sempre preferi brincar e ver TV.
Mas um dia Paula entrou na minha vida. Éramos colega de igreja e de escola, nossa amizade era pura e inocente. Eu fazia poemas, escrevia historias de amor onde eu era o príncipe encantado salvando ela de um poderoso dragão, e depois dava um longo beijo apaixonado. Mas claro guardava tudo para mim em uma velha caixa aqui em casa.
Já se foi o tempo que o rapaz fazia lindas serenatas, escrevia poemas e passava dez vezes na frente da casa da pretendida, essa atitude era vista com bons olhos. Hoje em dia se um rapaz escreve poemas e faz serenata é taxado como veado, emo, retardado e outros adjetivos animalescos, se o menino passa duas vezes na frente da casa da menina o pai já chama a Rota porque é pervertido.
Eu gostava muito dela, ficar perto dela, sentir seu perfume tocar na sua mão, eu queria sempre fazer dupla com ela, em trabalho de grupo ela sempre era a primeira a ser escolhida, pode se dizer que ela era membro efetivo e definitivo do grupo, nos meus aniversários era a primeira pessoa a ser chamada. No aniversário dela eu ia mais cedo para ajudar e ficar mais tempo com ela, ela nem percebia minha intenção, continuava achando que era apenas uma amizade, que bobinha.
Então um dia fizemos uma viagem para a praia, na viagem ia minha família, a família dela, e mais uma família que era dona da chácara onde hospedamos. Eu estava decidido em me declarar para ela, mostrar meus poemas e minhas historias, até pensei em comprar um buque, mas desisti, afinal, só tinha 13 anos, e nunca fui de ter mesada, então resolvi ir com a cara e a coragem, mas sem flores.
Em uma manhã, na chácara, vi que Paula estava sentada em uma cadeira de frente para o mar, respirei fundo.
- Paula! Preciso te contar uma coisa muito importante... – Disse sentando na cadeira do lado.
- Oi, que bom que você apareceu, eu queria mesmo falar com você, tenho uma coisa para te contar, ai estou com vergonha, posso contar antes?
- Claro fique à vontade – Nesta hora pensei “ela sente o mesmo por mim, ela vai se declarar, vamos nos casar, viva, sou o cara mais feliz do mundo.
- Então... Sabe o seu primo? – disse ela enrolando o cabelo
- Sei... O que tem ele? – Perguntei já desconfiado
- Pois é, não sei como dizer, mas sou apaixonada por ele, desde a primeira vez que a gente se viu, sou doida por ele, amo ele demais, quero casar com ele, ter filhos...
- Ah que legal – Disse interrompendo e com a cara mais decepcionada que um garoto de 13 anos conseguia fazer
- E você o que queria me contar? – Disse ela ignorando minha cara.
- Ah nada, ia dizer que vi na televisão um dia que devemos passar protetor solar, porque o índice de câncer de pele aumentou – Disse disfarçando.
- Ah brigado pela informação seu fofo – Disse ela beijando minha bochecha – Você é “meu melhor amigo”!
Meus poemas de amor se tornaram poemas de tristeza e arrependimento, minhas historias românticas caíram nas graças do realismo, meu corcel se tornou uma mula manca e o poderoso dragão se tornou apenas um calango, e a minha princesa se tornou uma sapa.

Tem uma estrada obscura na
minha frente, mas eu estou
tentando levar na boa.

Lagrimas de Sangue



Minha alma foi perdida...

Com tantas dores e mágoas,

Tantos sacrifícios por uma dor profunda,

Uma dor que afetou profundamente meu coração.

Que me fez chorar...

Que me fez mudar...

Tudo doía, minhas lágrimas queimavam minha face, queimavam meu coração..

Sangue escorrendo por toda parte, meus olhos já não tinham mais o mesmo olhar...



Estou completamente perdida,

Sem motivos para viver,

Mas não motivos o bastante para a morte eterna.



Minha vida não tem mais sentido,

Agora só há uma jazida esperança,

Uma dor eterna,

Uma vida sem sentido...



No início, vivia cegamente a procura da conquista,

Mas desta vez foi diferente...

Após todas as decepções, percebi que as trevas e a escuridão agradam-me mais, muito mais.



Então abri meus olhos...

Percebi que o escuro me fez sorrir,

As trevas me fizeram feliz...



Agora não sinto mais dores,

Não ouço mais nada,

Não enxergo ninguém



A não ser minhas lagrimas de sangue...

Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda!

Tu és um presente de Deus em minha vida...
Te ter ao meu lado me faz querer viver sempre mais...
Voce me entende... Voce me completa...
Ps: Eu te amo...

A MULHER DA MINHA VIDA

Ela foi a síntese de todas as mulheres que já conheci. A mulher da minha vida.
É isso mesmo. Não se tem só o “homem da vida”, mas também a “mulher”.
Permitam-me falar dela que, mesmo sendo um afeto muito pessoal, quero que todos a conheçam. A mulher que construiu meus alicerces e de toda sua descendência.
E ela ainda vive, basta procurá-la nas mãos doceiras e no jeito especial de ser mãe e avó de Eloísa; no olhar meio que severo e na fidelidade trabalhadora de Diana; na firmeza geniosa de Eliana e, em mim, em tudo que consigo ser de melhor.
Impossível se igualar a ela. Era e será sempre única, por isto imortal, feita de atitudes grandiosas e intransferíveis. Uma guerreira que viveu quase um século com dignidade e coragem. Comigo mais de quarenta anos de amparo, amor e doação. Um exemplo de vida, Com ela todos se sentiam especiais. Sabia validar cada um com a palavra certa. De porte pequeno e magro, comia pouco, quase nada, mas produzia fartura com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo de todos os dias, sem se queixar.
Depois que ela se foi nunca mais o pão teve gosto de erva-doce, como o que ela fazia no forno à lenha, nem os doces cuidadosamente elaborados, sempre em fogo baixo para não queimar, ensinava ela. Nossos filhos, seus bisnetos, todos foram enrolados em mantas de crochê tecidas cuidadosamente, ponto-a-ponto nas poucas horas que dispunha para descansar. Tirava da terra quase tudo de que precisava para o sustento da grande família de quem era matriarca. Tudo que vinha dela era repassado de amor, carinho e doação. Poucas vezes a vi chorar. Não queria nos atingir com a própria tristeza para que nada nos perturbasse. Sentia-se responsável por nós, como zeladora incansável. E era. Quando ficávamos doentes , com um simples chá de erva-cidreira, um escalda-pés e um paninho quente no lugar da dor , nos deixava curados, prontos para voltarmos às travessuras no dia seguinte, como num passe de mágica. A magia da cura instantânea vinha do amor que colocava em tudo que fazia. Na verdade era o poder do amor e da confiança que tínhamos que assim estava certo e pronto.
Quando penso nela como mulher, não consigo colocá-la em nenhum parâmetro feminino que conheço. Foi mulher de um homem só e muito jovem perdeu seu amado. Falava dele e nos contava como era. Sem saber preparou nossa memória para que um dia pudéssemos contar aos nossos descendentes de onde viemos. Foi fiel à sua memória enquanto viveu. Não conheceu a vaidade, era simples no trajar e na forma de pentear os cabelos presos à nuca, brancos e lisos.
Se eu ficar falando nela, na vida que viveu, da fortaleza sensível que era, de seu legado de amor, com certeza teria que escrever um livro com muitas e muitas páginas. Acho que não conseguiria fazê-lo. Apenas quero homenagear esta mulher, que foi a mulher da minha vida e a sorte que tive em tê-la ao meu lado.
É justo que dedique a ela a singeleza do meu primeiro livro, à vó Geca, que mesmo sabendo apenas desenhar seu nome foi minha primeira professora e me ensinou, numa antiga lousa que fora dela a muitos anos, como escrever letra por letra todo o alfabeto.
Vó te dou de presente minhas “CONVERSAS DE DOMINGO”.



Maria Alice

SEM AVISO PRÉVIO

No inicio foi incerto confuso
Não imaginava o quanto seria o impacto da minha dor,
Com sua partida.
Nossas almas estão ligadas
e uma despedida agora poderá fragmentar-las
É difícil dizer adeus,
enquanto minha vontade é ficar e te esperar.
Um grande vazio se instalou dentro de mim...
Não quero este adeus que me invade a alma.
Foi um momento importuno e ágora!
Peço-te que atenue a minha falta.
É tua culpa!
Inteiramente tua culpa
que me fizer-te amá-lo tanto assim.
E agora! se despedi sem aviso prévio?
Volta! Volta para mim.

Minha vontade é jogar tudo pro alto e te esquecer, mesmo que eu sofra as consequências, mas eu não aguento ver você e não poder te ver. Eu te amo de um jeito, mas todo mundo me diz que você não tem jeito, eu estou sofrendo e sofrendo por um amor impossível... Mas eu te amo e não posso fazer nada.

Após ter passado minha vida material inteira preso nesta realidade, o caminho que encontrei não foi o que me leva ao paraíso, nem sei se existe um paraíso, estou em um lugar onde só vejo gente morta ao chão, e sou só mais um que irá fazer companhia aos que já caíram, meu corpo físico irá se desmaterializar no solo frio, minha vida dará vida ao solo, meus ossos virarão pó ao vento, e levarei comigo a experiência do que é ter vivido, ter sonhado e de nunca ter estado ao seu lado...

E não vou me importar se de vez em quando sua mão tocar na minha, assim, sem eu esperar.

Epitáfio

Pais se eu morrer , se um repentino mal acontecer vende os meus bens, escreve a minha historia, revela minhas fotos e lê minhas canções.
Joga fora minhas brigas, da risada das minhas piadas ,entrega meus sorrisos.
Leiam os meus diários, descobre a minha essência, perdoa os meus vacilos , abandona meus pensamentos e sente saudade.
Livrem-se daquela blusa nova que comprei, com poucas manchas de perfume doce e batom cor-de-rosa.
Vende também os meus óculos antigos que me davam ares...não precisarei mais de lentes ou proteção.
Entra no meu quarto, senta na minha cama, abre a janela e veja como ali não havia nada.Só um refugio que me aguardava toda noite.
...
sente como era bom aqui!
Fala pra eles... ah,eles...quanto carinho, quanto amor, quanta coisa sobrou dentro desse coração. Revira os meus pulsos, os meus olhos secos, sente as minhas poesias.
Foi o bastante.
Depois de recordar, se livra de tudo o que era meu. Não quero lembranças em mãos.
O lugar mais secreto e sensato para mantê-las é o coração.

O mundo é um oceano
Minha carne é um furacão
Minha vida é um barquinho
Buscando direção!
Descansa em minha alma
E acalma a tempestade que
Agita o meu coração!

Senhor, Hoje
não peço nada além de forças para
continuar minha caminhada. Forças
para enfrentar as minhas dificuldades
e a Sua presença na minha vida,
porque Você sem eu, continua
sempre sendo Deus, mas eu sem
Ti não SOU NADA!

E agora você quer viver a minha vida,
qual que é a sua ?

Diante dos meus conflitos internos, no êxtase da minha autoanálise, posso ver o quanto sou frágil, carente, dependente e necessitado de amar e ser amado. A vida só faz sentido quando estamos ensandecidos do mais nobre sentimento chamado amor.

Chegas-te de mansinho
Boa noite minha querida,
Disseste-me tu baixinho,
No meu ouvido e ...
Colas o teu corpo ao meu,
Da tua maneira disfarçada…
Perfumada com carinho.

Pelo meu corpo de mansinho,
A tua mão tocou-me com carinho..
Sem vergonha, nem pudor,
Mostraste-me esse desejo...
De fazer amor comigo.

Sabes amor...
Esses minutos de prazer,
Iluminam-me o rosto e o corpo,
E não me deixam esquecer...
Que eu te amo e...
De quando tu me amas...
Não deixe que um dia alguém lhe diga,
Que amar assim é pecado!

Você deu sentido para minha vida quando achei que tudo estava perdido....

"Não quero pensar no amanhã sem você, quero sentir em cada anoitecer de minha vida a sua presença em todos os meus sonhos, quero sentir ao despertar destes sonhos que a saudade será somente dos momentos felizes em que passamos juntos, quero poder sentir o meu coração acreditar que o sentimento de angustia do passado já não me atormenta mais e acerteza de que o presente é simplesmente uma passagem."