Apagar a minha Estrela

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"Que Deus salve minha podre alma."

A minha rima deixaste em estado lírico,
rap galáctico scratch bombástico,
ficas estático em modo lunático,
mano fica atento que isto vai virar um clássico.

Voltei, enfim, pra minha posição preferida: defensiva total. Ninguém me invade, não deixo. Se der mole, eu expulso. Se for gol, eu marco impedimento. Sou a juíza meu bem, só joga quem pode, quem aguenta. Jogador a menos pra mim não faz falta. Beijos, fui viver.

“Eu morri centenas de vezes…
Digo adeus só com palavras…
Lembranças machucam minha mente…
Gostaria de dizer “sem arrependimento” e sem sentimentos mal resolvidos…
Assim que a gente se beijar o sol se poe e nós seremos história…
Existe uma luz no céu acima de nós que apenas quem ama consegue ver…

Sim, eu tenho estado mal mas quando eu voltar vocês vão saber…
Por que não há nada. Não há nada que você possa me ensinar…
Não aprendi muito na escola…
Mas sei que não aprenderei bebendo…

Gostaria de dizer que isso parte meu coração…
É algo que eu sei que você não pode fazer…
Não há nada novo para aprender…
Você nunca vai me entender…

Cheguei em casa essa tarde e parecia que nada estava do mesmo jeito…
Entendo que você não tem que dar resposta a homem nenhum…
A responsabilidade cairá sobre você…
Mas como posso esperar que você entenda…
Quando você vive a vida tão imprevisivel…

Quando você está na idade…
A vida muda, meu irmão…
Do jeito que éramos…
Nunca voltaremos a ser…

A sua prioridade, ela deve ser ouvida!”

'Sou um artista e minha obra sou eu'

Estou carente
Precisando dos teus braços.
Quero colo!
Preciso tanto de você
Faça minha carência desaparecer.
Quero colo!
Traga-me meu sorriso imediatamente.
Quero colo!
Você é minha inspiração
Minha fonte de força.
Já sofri,
Agora quero ser feliz.
Quero colo!
Quero as estrelas e a lua unidas,
Abençoando o nosso amor.
Quero colo!
Quero o rastro de seu perfume no meu corpo.
Quero colo!
Quero a felicidade que tanto procurei
E que hoje achei em seus olhos.
Quero colo!
Quero os seus olhos me alimentando de coragem.
Quero colo!
Quero te amar
Por isso preciso do teu colo
QUERO COLO!!!

Minha mãe sempre mandou tomar cuidado com as pessoas que se fazem de boazinhas. Essas são as piores. Quem é filho da mãe escancarado nem oferece tanto perigo, afinal, a gente sabe com quem está lidando. O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.

Sai da frente com o moralismo, que minha ousadia quer passar.

Duas estradas se bifurcaram no meio da minha vida,
Ouvi um sábio dizer.
Peguei a estrada menos usada.
E isso fez toda a diferença cada noite e cada dia.

Hoje eu acordei com uma vontade danada de mudar. Fugir do comum, dar uma reviravolta na minha vida. Comecei mudando o visual, cortei e pintei os cabelos, ampliei meu círculo de amizades e decidi que só vou valorizar aquilo que me dar prazer., então vi meu humor melhor do que nunca e eu feliz à beça.

Quanto mais eu aprendo, mais eu percebo o tamanho da minha ignorância.

MINHA DEMÊNCIA

Não é fácil definir minha personalidade. Não a tenho. Um dia sou uma coisa (coisa literalmente); no outro dia sou outra. Vivo em constante metamorfose reversível, não como o personagem kafkiano que foi se transformando de gente em barata e nunca mais voltou a ser gente. Meu caso é diferente. Um dia me sinto muito gente, grande até. No outro me percebo como uma bosta fedorenta e desprezível. Tudo depende de como consigo aceitar ou não a loucura de um mundo formado por hipócritas, cretinos, violentos e, o que é pior, imbecis, já que, isso tudo somado, dá no que deu essa humanidade que integro, mas que abomino, desde que raríssimos são os que conseguem enxergar o óbvio. Quase todos são como vacas: seguem uns atrás dos outros, sem o cuidado de verem se quem lidera o rebanho tem capacidade para tanto. Mas o pior de tudo é que o mundo se divide em muitas boiadas, quase sempre comandadas por “touros” que se fazem senhores de todos, havendo mesmo aqueles que interferem nos destinos de quase todos os outros rebanhos. E os idiotas que vão atrás, por safadeza (os touros menores); preguiça mental, ou idiotia progressiva (os touros sem berros), sabem que não está bom, mas não se unem para tomar o comando para formar um sistema social onde todos comandem e ninguém mande, ou seja, onde cada um seja dono de si, respeitadas as individualidades para o bem-estar próprio de cada um ou do coletivo.
Isto posto, e como muitos males já me vêm de longa data, desde quando eu mal sabia como escrever uma carta anônima, mas identificável, para a desejável mulher do vizinho, comecei agora, já não muito longe dos finalmente da meia-idade, a perceber que uma certa demência pode aniquilar-me, se eu continuar dando apalpadelas nas bundas flácidas, fedorentas e horríveis dos meios políticos e sociais do mundo e do meu próprio país.
Informar-me já não me atrai com nenhum prazer; me deplora, deprime, convulsiona. A mesmice é um óbice repelente às forças progressistas, e o conservadorismo travestido de liberalismo falseia desavergonhadamente as idéias de um futuro solidário, de uma justiça independente, nunca refém da libertinagem ideológica da ditadura capitalista, do elitismo oligárquico ou individualista que estraçalha os seres de menor força e destrói o planeta a uma velocidade vertiginosa.
Ler as desgraças do mundo é algo que vem de encontrar-me apático, abatido, sem mais vontade de lutar, desde que o mal do ter sempre venceu a dignidade do ser e, à medida que o homem evolui em ciências exatas, ou mais se enfronha nos terrenos das humanidades, mais carrasco ele se torna, porque, paradoxalmente, a sabedoria o torna mais senhor de si e de outrem, prevalecendo mais e mais a falta de escrúpulos, de sentimentos de justiça e de “vergonha na cara”.
Ver e ouvir um político de cargo de comando ou de Leis, ou qualquer outro cargo de alto, médio ou baixo escalão, ocupar postos ilegitimamente (pelo voto da ignorância, por enxertos de recursos corporativistas, pelo dom maldito da palavra, rica de retórica e paupérrima em sentimentos), tanto em meu país quanto em qualquer parte do mundo, chega a causar-me uma sensação de ódio mortal e a tirar-me muitos momentos de sono e de serenidade.
Passo horas a fio analisando injustiças, indiferenças com o terrível sofrimento de bilhões de pessoas subjugadas pelo neoliberalismo nefasto e dadivoso com a cruel macro-economia que destrói o bom senso, que afasta homens sem caráter e nenhum escrúpulo dos problemas que impingem dores inenarráveis aos pouco bafejados pela sorte, ou que não tiveram como alcançar o reino do roubo, da corrupção e da insensibilidade.
Passei muitos anos da minha vida sonhando que um dia eu não veria mais famintos, nem seres como eu vivendo pelas ruas, sem-educação, sem-teto, sem-terras, sem-respeito, sendo violentados em seus legítimos direitos, desde que nascidos seres vivos pensantes.
As classes mas abastadas dão as costas a esses humanos que povoam o mundo em condições piores do que vermes, pois vermes estão sempre em seus devidos lugares. Não lhes interessa, ou por imbecilidade ou por medo de que desiguais se tornem mais iguais, repartir conhecimentos, bens morais e materiais. Então se arvoram de donos do mundo e, embora vão servir de comida para os mesmos vermes que devorarão os miseráveis, ou virarem cinzas num forno crematório, sempre julgam que isso é algo que o dinheiro pode até minorar.
Tudo isto (poderia escrever mil páginas) embalado e, caprichosamente instalado em minha mente, me assusta e me dá sinais inequívocos de que não posso mais pensar. Minha impotência e minha insignificância ante os direitistas mal informados, sempre deu em nada, e agora, embora ainda precocemente, sinto que posso caminhar para uma demência incurável e ficar louco de vez.
Não posso mais tolerar o que vejo nem assimilar o que leio e ouço, sem que estremecimentos me abalem de maneira assustadora. Tenho medo de perder de vez a razão e sucumbir definitivamente.
Assim, é uma questão de lucidez para a sobrevivência o meu afastamento total e irrestrito dos problemas que minha incompetência não me permitem nem permitirão jamais resolver. As forças do mal já contaminaram, combaliram e aparvalharam os cérebros formados sob a égide da moderna barbárie do neoliberalismo.
Está aqui decretado o fim de um contestador, Nada impedindo que novos fatos positivos venham alterar esta minha decisão.

Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida. O futuro só depende do que fazemos no presente. Um passo de cada vez.

Minha vida não tem qualquer finalidade, sem direção, sem objetivo, não faz sentido e, no entanto, estou feliz.

Se pudesse definir com palavras o significado especial que você tem à minha vida não conseguiria. Mas tenho certeza que dizendo somente. Obrigada por você existir, você entenderá.

Que esta paz que reside em mim neste momento seja uma eterna residente de minha alma.

A vida é uma caixinha de surpresas, não discordo; mas olha só que ironia gostosa: a minha vem com brinde!

A minha diferença para o resto do mundo é que a felicidade não é suficiente para mim. Eu exijo euforia!

Utopia

Estou aqui no mais solitário e reservado canto da minha vida, deitado na minha cama enquanto minha mente sussura palavras no mais discreto improviso, mas, meu pensamento voa, sinto que ele pode viajar quilômetros em apenas alguns segundos.
Tudo isso a procura de uma pessoa, essa linda menina que me atrai de forma inexplicável, que com seu jeito alegre e inovador de ser, “conquistou” de forma fantástica o meu pobre coração.
Percebi que meus pensamentos voa muito longe, sem sair do quanto, pois ele ficou limitado em uma presença, a mesma que atua como um “ima” conduzindo com uma força enorme pra si.
Mesmo que meus pensamentos esteja buscando essa presença extraordinária constantemente, minha matéria física não pode se iludi, pois essa linda menina foi “ embora” levando consigo toda a minha esperança de ser feliz.
Com essa perda, só me restou um vazio profundo, um gosto amargo de saudade na boca.
... do beijo que não recebi...
...de suas mãos que não senti...
...seu cheiro, seu corpo suando arfante...
Restou um corpo que ti quer....
Um prazer pela metade, a vontade de ter-la em minha vida novamente, só que agora de uma outra forma.
Reconheço que isto é apenas um sonho, um sonho que nunca se realizará, pois quem se foi, jamais voltará. Com isso, eu fiquei em plena solidão que vai me desgastando aos poucos.
Hoje! Este desgaste está quase completo deixando-me em tristeza total, mesmo não querendo eu sorrio sempre, para esconder as amarguras que sinto no meu coração, assim não darei aos maus a alegria de me ver triste e dou aos que me amam a ilusão de minha felicidade.

Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem