Aniversário Família
Ame, ampare, apoie, constitua, crie, eduque e preserve, pois além de ser a base da sociedade, formando cidadãos e cidadãs para o país e o mundo, a família representa nossa própria continuação do milagre da vida, através das sucessivas gerações no espaço-tempo.
A família é nossa base fundamental sempre. Cada um contribui de forma determinante em nosso processo evolutivo!
Valorize a sua raiz, nunca se esqueça do amor recebido e das alegrias vividas. Se por um acaso houve momentos de conflitos, seja forte para pedir perdão e perdoar, pois família é única e nas horas de necessidade não irá te abandonar.
"A igreja sempre encontrará alguém para ocupar o seu lugar, mas sua família não pode te substituir. Cuide de si mesmo — sua família precisa de você inteiro, presente e saudável."
Importa de onde você veio.
Importa para onde você vai.
Importa quem anda contigo.
Importa quem são seus pais.
Pelo passado serás julgado.
Pelo futuro serás temido.
Pelo caminho será taxado.
Pela família protegido.
Importa como tu nasce.
Importa como tu vive.
Importa como tu morre.
Importa como és filho.
"O Peso do Provedor"
Ser provedor não é sobre quem traz mais dinheiro pra casa.
Não é sobre quem paga mais contas,
ou quem tem o salário maior.
É sobre responsabilidade.
Sobre estar pronto quando o chão treme.
Minha esposa pode ganhar mais.
E eu acho isso incrível.
Mas se um dia faltar,
se só tiver pra um…
eu fico sem.
Se alguém tiver que dormir no chão,
eu durmo.
Se alguém tiver que passar frio,
sou eu.
Se alguém tiver que enfrentar o que assusta,
sou eu que vou.
Porque o papel do homem como provedor não aparece quando tudo tá bem.
Aparece quando o bicho pega.
Quando a casa precisa de direção.
Quando o medo bate e alguém tem que tomar a frente.
Mesmo quando ela não está vendo.
Não é orgulho.
É chamado.
Ser provedor é ser o primeiro a se levantar quando todos estão cansados.
É decidir mesmo quando não sabe o caminho,
e seguir mesmo com medo.
Porque sua família precisa de alguém que vá na frente.
Na hora do perigo, da dúvida, da escolha difícil…
é o homem que tem que estar firme.
Não porque ele é melhor.
Mas porque ele é base.
Ele é o muro entre o caos e os que ama.
Dinheiro é só uma parte disso.
O verdadeiro provedor protege, orienta, decide.
Ele não impõe — ele sustenta.
Se a esposa ganha mais, tudo bem.
Isso não diminui o homem.
Mas ele ainda carrega o peso.
O peso de dizer:
“Se der errado, a culpa é minha. Eu que assumo.”
Porque o provedor não é só o que provê coisas.
É o que provê direção.
É quem segura firme o volante quando a estrada fica escura.
É quem diz “pode dormir tranquila, que eu tô acordado.”
No fim, ser homem é isso.
Estar pronto.
Pra decidir.
Pra proteger.
Pra morrer primeiro, se for preciso.
Não é sobre ser mais.
É sobre estar ali. De verdade.
Com honra.
Uma sabia uma vez me disse que a sua alegria é a tristeza de muitos ela só não falou que essas pessoas eram "amigos" e familiares.
O que você diria que é seu bem mais precioso? Para mim, é afamília. Nada no mundo tem mais valor do que os abraços que me mantêm de pé.
Valorize sua família.
Família é base. É onde tudo começa. Nem sempre é perfeita, mas é ali que encontramos amor de verdade, conselhos sinceros e um lar que nos acolhe mesmo quando o mundo lá fora fecha as portas.
Aos jovens: honrar pai e mãe não é só obedecer é respeitar, é ouvir, é reconhecer o quanto já lutaram por nós, mesmo quando não tinham forças. Talvez eles não saibam dizer “eu te amo” como nos filmes, mas mostram em cada sacrifício, cada comida feita, cada preocupação com nosso futuro.
Valorize enquanto há tempo. Porque um dia, tudo que vai restar são lembranças… e o coração em paz de quem soube dar valor enquanto podia. Amar a família é um presente. Honrar os pais é uma escolha de sabedoria.
Família é uma árvore que dela gera frutos!
Mas lembre que até as árvores deixam frutos mais doces que os outros, Assim é a família que tem membros mais prestigiados do que outros...
Uma Crônica
Na pequena cidade de um interior pernambucano, cercada por três serras altivas e vigiada pela igreja matriz, erguia-se uma família moldada pela aspereza da vida e pela obstinação dos sentimentos. Janeiro , o pai, era um homem de palavras ásperas e álcool constante, cuja presença pesava como nuvem carregada sobre o lar. Sua voz, embriagada e intempestiva, era tanto um fardo quanto uma sombra que apagava o brilho da casa humilde.
Maria da Esperança, porém, era o contraponto àquele caos. Pequena em estatura, mas gigante em esperança, carregava no peito um desejo indomável de dias mais claros. Via no horizonte das serras a promessa de um amanhã menos duro, e mesmo em meio à penumbra, plantava sonhos nos corações dos seus quatro filhos, cada qual um universo singular.
Setembro, o primogênito, era a encarnação das paixões do pai. Seu mundo era feito de noites de viola, copos cheios e risadas ruidosas. Herdara o sangue fervente e a alma boêmia de Janeiro , para o desespero de Maria, que, mesmo assim, enxergava nele uma bondade oculta, uma centelha de redenção entre as cinzas.
Novembro, o segundo, vivia em outro compasso. Era o sonhador, o arquiteto de palavras e ideias. Passava as noites sob a luz trémula das velas, rabiscando versos e planos que prometiam libertar a família das garras do destino. Queria ser professor, escritor, um viajante nas asas da imaginação.
Abril, o terceiro, era o centro de gravidade. Um pilar de racionalidade e coragem. Com sua mente afiada de advogado e o coração de filósofo, ele trazia ao mundo a ordem que a vida tantas vezes negava. Era o conselheiro, o estrategista, o guardião das esperanças da mãe e o guia dos irmãos.
Ariano, o caçula, era um cometa de energia. Ariano de alma, trazia consigo a marra e a confiança de quem desafia a gravidade. Tinha nos olhos o brilho de quem acredita no próprio destino e nos gestos a audácia de um guerreiro pronto para enfrentar o mundo.
A infância dos quatro foi forjada na aridez do sertão, sob a sombra de Janeiro , cuja violência feria tanto quanto a seca. Até que Maria, exausta e ferida, decidiu partir. Deixou para trás não apenas o lar, mas também o medo, levando consigo apenas a esperança de que seus filhos sobreviveriam.
Sozinhos, os irmãos aprenderam a lutar contra o vento. A solidão assumiu a liderança com sua bravura impulsiva; Novembro encontrou refúgio nas ruas e no sitio logo depois; Abril seguiu Novembro, mas tinha seus planos próprios, e Ariano, com sua confiança inabalável, encarou o futuro de frente.
Com o passar dos anos, as serras continuaram a guardar a memória daquelas lutas. A igreja matriz, sempre firme, testemunhou o retorno de Maria, agora mais forte e com os olhos brilhando de orgulho por seus filhos. Janeiro permaneceu o mesmo, mas os filhos o perdoaram, compreendendo que o amor que herdaram vinha de outro lugar — da coragem inquebrantável de Maria.
Assim, na simplicidade daquelas terras, escreveu-se uma história de dor, esperança e redenção. As serras, eternas vigias, e a igreja matriz, guardiã dos sonhos, testemunharam o triunfo da família que ousou desafiar o destino e encontrar, no meio da tempestade, o sol.
Quanto mais próximos estivermos uns dos outros em família, maiores serão os laços da nossa fraternidade, amizade, unidade e integridade, pois estamos todos debaixo dos mesmos sentimentos e propósitos em Cristo Jesus.
“São das interrogações formuladas ao longo do tempo que surge o combustível e desejo por respostas. A família é o primeiro grupo de pessoas que conhecemos, nossa primeira comunidade, seja ela perfeita ou não, contemporânea ou de séculos passados, ainda assim é a nossa história”.
"Sou pequeno com minhas ações perante o mundo, mas sou grande quando dou atenção para minha família".
Minha vida é como um jogo de futebol, de um lado do campo está minha Mãe goleira, do outro lado do campo meu Pai goleiro, os jogadores são amigos e família, e eu sou o juiz.
"Quando morreres, deixarás os teus bens materiais para os teus filhos e, certamente, teus filhos passarão para os teus netos e, possivelmente, os bens se acabarão. Agora, se deixares a tua dignidade e teu bom exemplo, indubitavelmente o ciclo não se encerrará com os teus netos".