Aniversario da Freira e 60 anos

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Aos 18 anos o homem não sabe nem como se diz bom-dia a uma mulher. Todo homem deveria nascer com 30 anos feitos.

Eu sou o Doutor. Tenho 904 anos de idade. Eu venho do planeta Gallifray, da costelação de Kasteborus. Eu sou como a tempestade, eu trago a escuridão, e...

Há dois anos ele caminha pelo mundo sem telefone, piscina, carros, nem cigarros. A liberdade máxima. Um extremista. Um viajante esteta cujo lar é a estrada. E agora, depois de dois anos errando, vem a última e maior aventura. A batalha culminante para matar o falso ser interior e concluir com vitória, a revolução espiritual. Sem continuar a ser envenenado pela civilização, ele foge e caminha solitário pelo mundo para se perder em meio à natureza.

Ladrão julgando ladrão, 500 anos de corrupção.

Se quer plantar para poucos dias, plante flores. Se quer plantar por muitos anos, plante uma árvore. Se quer plantar para a eternidade, plante ideias.

Provérbio oriental

Nota: No livro "The Greatest Success in the World" (1984) de Og Mandino, o pensamento é atribuído a Ben-Hadade dirigindo-se a Zaqueu.

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Como os anos passam depressa! Que fizeste durante esse tempo? Chegaste realmente a viver ou não? Que frio faz neste mundo, basta que passem mais uns anos para que chegue a espantosa solidão, a trémula velhice que traz consigo a tristeza e a dor. O teu mundo fantástico há de perder então as suas cores, murcharão e morrerão os teus sonhos, e como as folhas amarelas que tombam das árvores, também eles se desprenderão de ti.

Fiódor Dostoiévski
Noites brancas. São Paulo: Editora 34, 2009.

Não creio que a raça humana possa sobreviver aos próximos 1 000 anos, a menos que nos espalhemos pelo espaço.

"A idade não depende dos anos, mas sim do temperamento e da saúde; umas pessoas já nascem velhas, outras jamais envelhecem."

⁠Levei quatro anos para me apaixonar por ele.
Levei só 4 páginas para me desapaixonar.

Colleen Hoover
Novembro, 9. Rio de Janeiro: Record, 2016.

Por quase noventa anos andei entre os meus e entre os seus. O tempo todo pensando que eu era completo comigo mesmo, sem perceber o que procurava. E sem encontrar nada, porque você ainda não estava viva.

Sabe por que a tartaruga vive mais de 100 anos?
Porque ela cuida só da vida dela.

Ai, que saudades que eu tenho
Dos meus doze anos
Que saudade ingrata
Dar banda por aí
Fazendo grandes planos
E chutando lata
Trocando figurinha
Matando passarinho
Colecionando minhoca
Jogando muito botão
Rodopiando pião
Fazendo troca-troca
Ai, que saudades que eu tenho
Duma travessura
Um futebol de rua
Sair pulando muro
Olhando fechadura
E vendo mulher nua
Comendo fruta no pé
Chupando picolé
Pé-de-moleque, paçoca
E disputando troféu
Guerra de pipa no céu
Concurso de pipoca

Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados.

John Tyree
SPARKS, N. Querido John. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2010.

Nota: Frase do personagem do livro "Querido John" de Nicholas Sparks

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Regra número um: a gente tem memória seletiva e SÓ lembra das partes boas. Dos anos que foram coloridos. Das pessoas legais. Dica pra não cair nessa furada: seja realista e lembre-se de todos os defeitos alheios e todos os sentimentos ruins que você sentiu. Regra dois: pra mim, um cara (ou um trabalho ou um amigo) que não te dá o devido valor deve ser rebaixado. É, rebaixado mesmo. Então, se o cara resolveu te dar valor AGORA, ao invés de você agradecer e bater seus enormes cílios, se pergunte: um indivíduo que vive nesse estado de insatisfação constante vale a pena? Regra número três: essa é a mais difícil. Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem HOJE. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar). No mais, é só viver com o coração ABERTO. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza.

Os negócios vão mudar mais nos próximos dez anos do que mudaram nos últimos 50 anos.

Eu queria ter sido aluno hoje, ou professor há cinquenta anos quando os alunos ficavam em pé quando o professor entrava na sala.

Desde então comecei a medir a vida não pelos anos, mas pelas décadas. A dos cinquenta havia sido decisiva porque tomei consciência de que quase todo mundo era mais moço que eu. A dos sessenta foi a mais intensa pela suspeita de que já não me sobrava tempo para me enganar. A dos setenta foi temível por uma certa possibilidade de que fosse a última. Ainda assim, quando despertei vivo na primeira manhã de meus noventa anos na cama feliz de Delganina, me atravessou uma ideia complacente de que a vida não fosse algo que transcorre como o rio revolto de Heráclito, mas uma ocasião única de dar a volta na grelha e continuar assando-se do outro lado por noventa anos a mais.

Gabriel García Márquez
Memórias de Minhas Putas Tristes

Com 15 anos desejo muitas coisas e temo muitas outras. Com 15 anos já me machuquei bastante, e sorri muito também, e ainda assim, descobri que não sofri nem a metade, e não vivi quase nada ainda.


Tenho mil e uma coisas pra dizer, mas nenhuma palavra sai certa. Queria dizer que não me arrependo dos meus erros, porque se não fossem por eles, eu não seria tão forte e tão madura. Certo, não sou tão madura e muito menos tão forte, mas sou o suficiente para aprender que não devo prender ninguém ao meu lado e a deixar que as pessoas decidam se querem ou não ficar, e também que por mais que a ficha demore a cair, eu não posso obrigar que alguém me ame, por mais que meu sentimento seja forte e verdadeiro. Pudera eu dizer também que o seu sucesso é pelo o que eu mais rezo a noite e o quão adorável você consegue ser. Tantos vão querer te machucar, e vários outros irão te proteger, e você sabe em qual lado eu vou estar, não é?


De você, juro, que só vou levar coisas boas. Nenhuma mágoa, nenhum rancor, porque é disso que se fazem os sentimentos bons, mesmo eles sendo rejeitados. Eu mudei meu mundo para poder te dizer isso, e não dizer ao mesmo tempo. Por mais que não haja um sentimento recípocro, por mais que eu não possa pedir pra você ficar do meu lado e para segurar minha mão e dizer que vai ficar tudo bem, eu quero o seu bem e a sua felicidade.

Acho que não temos tempo para parar e discutir isso, diga o que disser, diga o que quiser, mas não há como mudarmos os fatos. Eu queria mais tempo para poder te dizer essas coisas, mas não tenho. Purifiquei meu coração e perdoei meus erros para poder dizer, que sinceramente e mais do que nunca...

eu te amo.

Amizade é a capacidade de uma conversa poder ter um intervalo de 20 anos e, no reencontro, ser continuada de onde tinha parado.

Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.

Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.

Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.

Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.

Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.

E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.

Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.

Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.