Aniversario da Freira e 60 anos
DIVAGAÇÕES
De janela aberta
Em plena madrugada,
Ouço a chuva amena
Que me traz recordações:
Recordações de hoje
De ontem
Da infância
Do ventre materno
De outras vidas.
São tantas e tão confusas
Que já não sei
Se são minhas só;
Ora sou um menino,
A correr descalço
Pelas ruas da infância;
Ora sou um romano
Das conquistas galenas;
Ora sou um velho
Curvado sobre o cajado,
Contando aventuras
Que já viveu;
Ora sou um animal selvagem
A dominar seu reino;
Ora sou um penhasco
Avançado sobre o mar;
Ora sou o próprio mar,
A multiplicar mil vidas.
Pelos três reinos me vejo passar:
Como uma semente,
Uma flor,
Um cetáceo;
Como um menino,
Um homem,
Um deus.
Como uma chama a iluminar
A noite que se acabou!
Diga-lhes que vou feliz com Jesus, e como um pai em Cristo, exorto todos a receberem a graça de Deus, que quer operar mais santidade e humildade, para que possam receber os dons do Espírito Santo. Somente desta maneira a Igreja de Deus poderá estar preparada para a vinda de Jesus.
Nossa olha a natureza
Ela tem muitos animais
Isso e uma beleza
Tem pessoas , tem casas
Tem churrasco na brasa
Tem bodes e cabras
Nossa olha a cidade
Devastada com poluição e fumaça
E tudo e uma desgraça
Ninguem dorme nao
Com essa poluição sonora
E olhen nossa flora
Com o aumento da temperatura
A camada de ozonio fura
Viveremos muito quente
E nao vai ter agua para a gente
Como vai ser
Como novas crianças vao crescer
Em um mundo tao orrivel talvez isso seja inesquecivel
Se vc quer amar
Se vc quer as crianças boas
E q fiquem a pular
Entao vamos cuidar
Cuide bem do seu amor, sem pedir nada em troca. Dê carinho de bom grado, dê atenção, dê colo, dê abrigo, e acima de tudo, dê amor, muito amor e todas as coisas boas serão acrescentadas.
Nós, do Universo da Acessibilização, não queremos qualquer pessoa conosco. Não temos o direito de querer qualquer pessoa conosco. Queremos apenas as melhores (para nós!).
Sobre os dogmas e querigmas
preservados pela Igreja,
alguns de nós possuímos
ensinamento escrito
e outros recebemos
da tradição dos Apóstolos,
transmitidos pelo mistério.
Com respeito à observância,
ambos são da mesma força.
Ninguém que seja versado
mesmo um pouco
no proceder
eclesiástico,
deverá contradizer
qualquer um deles, em nada.
Na verdade,
se tentarmos rejeitar
os costumes não escritos
como não tendo grande autoridade,
estaríamos inconscientemente danificando
os Evangelhos em seus pontos vitais;
ou, mais ainda, estaríamos reduzindo
o querigma a uma única expressão.
De pé a Mãe dolorosa,
junto da cruz, lacrimosa,
via Jesus que pendia.
No coração transpassado
sentia o gládio enterrado
de uma cruel profecia.
Mãe entre todas bendita,
do Filho único, aflita,
à imensa dor assistia.
E, suspirando, chorava,
e da cruz não se afastava,
ao ver que o Filho morria.
Pobre mãe, tão desolada,
ao vê-la assim transpassada,
quem de dor não choraria?
Quem na terra há que resista,
se a mãe assim se contrista
ante uma tal agonia?
Para salvar sua gente,
eis que seu Filho inocente
suor e sangue vertia.
Na cruz por seu Pai chamando,
vai a cabeça inclinando,
enquanto escurece o dia.
Quando chegar minha hora,
dai-me, Jesus, sem demora,
a intercessão de Maria.
" Sempre se repudiaram as novas ideias e os novos hábitos, pois, quase sempre, as mudanças levam a uma certa insegurança psicológica, havendo pessoas que sentem verdadeiro horror diante de novos costumes e conceitos."
...Os bárbaros da Antiguidade, apesar de serem rudes, tinham uma visão bem clara do que queriam: a liberdade. E assim, juntaram forças para atacar de forma decisiva os romanos opressores. Os neobárbaros, por sua vez, estão plenamente satisfeitos, pois têm o Big Brother Brasil, o carnaval, o campeonato estadual e, logo depois, o brasileiro, sem falar é claro, na taça libertadores. É interessante que eles até se unem ... Só que para fazer arruaça.
A felicidade esta em gostar das coisas simples que estão ao alcance... Se a pessoa consegue ser feliz com a brisa do vento no rosto ele será feliz muitas vezes na sua vida...
Homens da Inglaterra, por que arar
para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforço e cuidado
as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar
do berço até o túmulo,
esses parasitas ingratos que
exploram vosso suor – ah, que bebem vosso sangue?
Por que, abelhas da Inglaterra, forjar
muitas armas, cadeias e açoites
para que esses vagabundos possam desperdiçar
o produto forçado de vosso trabalho?
Tendes acaso ócio, conforto, calma,
abrigo, alimento, o bálsamo gentil do amor?
Ou o que é que comprais a tal preço
com vosso sofrimento e com vosso temor?
A semente que semeais, outro colhe.
A riqueza que descobris, fica com outro.
As roupas que teceis, outro veste.
As armas que forjais, outro usa.
Semeai – mas que o tirano não colha.
Produzi riqueza – mas que o impostor não a guarde.
Tecei roupas – mas que o ocioso não as vista.
Forjai armas – que usareis em vossa defesa.
Esperança
Se mil vezes
Meus pés
No lodo afundassem,
Mil vezes
Meus braços emergiriam
E mil vezes
Meu clamor se ouviria.
Se mil vezes
A derrota me derrubasse,
Mil vezes
Meu corpo se levantaria
Meus punhos se cerrariam
E meu desafio se ouviria.
Se mil vezes
Minha garganta secasse,
E meus olhos inchassem
Minha pele rachasse
E as chagas aumentassem,
Mil vezes
Meus lábios sorririam,
Minhas mãos se uniriam
Minhas preces voltariam
E minh’alma,
Mil vezes,
Se iluminaria.
F u g a
Quisera, ao sol do dia,
Esconder minha presença
Em profundo poço.
Dormir o sono longo
Dos justos, dos cansados.
Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma pedra
Numa gruta distante.
Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma folha
Num livro com folhas
Sem fim.
Quisera viver somente à noite:
Hora mágica do dia!
Que ventura ao espírito!
Quão liberta e suave
A vida noturna,
Em que a alma se despoja
Dos grilhões da rotina diária
Em que nossos sentimentos se abrandam
Ao contato de outros seres.
Hora mágica,
Dos cantores de poesia
Dos suspiros românticos
Dos aromas de mel
Da lua irradiando saudades!
Triste dia que chega
Ao canto do arauto emplumado!
Triste vida luminosa
E, também, escura
Que clareia o inimigo
Que, à, noite era irmão!
A POESIA DE CADA UM
Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?
Há um poeta em cada homem!
Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.
Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.
Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!
Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!
Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!
Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.
Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;
É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!
Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
IMPRESSÕES DA PRAÇA
Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.
Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.
Velha praça,
De novas emoções!
Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.
Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.
Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!
Santos, Praça Rui Barbosa - 1980
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
MÁRTIR
O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.
Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!
O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!
O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.
Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.
Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.
O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.
Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!
(A todos os mártires, de todos os tempos)
VOLTA À PENA
Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.
Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.
Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.
MINHA SINGELA POESIA
Escrevo frases soltas
Sem sentido oculto;
Versos livres
Sem atavismos literários;
Impressões fugazes
Sem intento definido.
Minha poesia não deve ser interpretada;
Deve ser sentida!
Meus versos simples
Não propõem discussões:
Falam de sentimentos simples
Que um pequenino raio de sol
Reflete na multidão!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
CANÇÃO DA PAZ
Se o sacrifício de minha vida
Valer o silenciar da voragem
De um mundo consumido por guerras,
No altar da inconsequência humana
Imolarei meu corpo,
Para que a curta existência
De um pobre mortal,
Guerreiro de si mesmo,
Seja espalhada aos ventos
Pelas sendas de um mundo
Onde homens de corações flamejantes
Incendeiam sonhos de paz!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Inspiração sintética
Noite,
Sentimentos,
Labaredas!
Mãos ágeis,
Febre poética!
Noite,
Sentimentos,
Criação!
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