Aniversario da Freira e 60 anos
A vilania que impera nos parlatórios e nas tribunas fica desconcertada, sem saber o que fazer, quando são confrontadas com as palavras dum coração sincero.
Ortega y Gasset lembra-nos o óbvio ululante: o que define o estudante é o ato de estudar. Sim, outras atividades e ocupações também fazem parte da vida, mas não são, e nunca serão, a pedra distintiva daquele que responde pela alcunha de estudante.
Quando perguntamos, para uma alminha diplomada e cheia de títulos, qual livro ela está lendo e essa, desdenhosamente, responde que não está lendo nada porque, segundo ela, estaria meio sem tempo, ou que apenas lê [supostos] livros da sua área de [de]formação, francamente, essa é uma criaturinha indigna de respeito. Não há muito que dizer. Pode até merecer um cadinho de piedade, mas não merece nem uma dose - por mirrada que seja - do tal do respeito.
Nem sempre podemos contar com a companhia dum bom amigo, mas sempre podemos contar com a presença providencial duma boa xícara de café. Sem querer querendo, ela acaba por evocar a presença dos bons amigos.
Os gregos diziam que a sabedoria poderia ser encontrada no vinho. Bem, eu digo que a serenidade pode ser encontrada numa xícara de café.
- Quem você pensa que é?
- Eu sou aquele que bebe café.
- Só isso? Nada mais do que isso você é?
-Não. Sou também aquele que passa o café.
Tatuagem Incolor - Jairo Ramos
- Ainda me lembro bem. Era noite de espetáculo no teatro.
Como parte do elenco principal, você entrou no palco... Linda e radiante!
Em cartaz: “Ópera do Malandro”. (Chico Buarque).
Pude perceber, por coincidência ou não, que o brilho do meu relógio lhe chamou atenção!
Para o seu camarim você me convidou, quando o seu olho esquerdo para mim piscou.
Com um sorriso discreto, eu confirmei que sim... Dito & Feito!
Na saída do seu camarim, ao final do show, um Uber você solicitou...
Quando entramos, logo nos beijamos... O clima esquentou!
Para puxar assunto e "quebrar o gelo", o Motorista do Uber perguntou:
- Quer que eu ligue o Ar-condicionado, senhor?
- Quando fui responder, você me interrompeu! Abriu o vidro do carro e disse:
- Está uma noite linda! Olhem para o Céu... Pode tocar, por favor, para a Olegário Maciel!
Existem acasos que precisam ser celebrados. - Você sussurrou ao pé do meu ouvido.
- Iremos tomar umas “Budweiseres” e caminhar pela areia da praia do Pepe até o Sol nascer...
E quando isso acontecer... Enfim, iremos transcender!
- Subitamente e assustado acordei, com você me dizendo:
- Amor, você dormiu durante toda a apresentação do espetáculo Moulin Rouge... Vamos para a nossa casa! Iremos tomar umas cervejas de latinha, vou fritar uns salgadinhos e assistiremos UFC agarradinhos...
Pode deixar que vou fazer um resumo da essência do espetáculo para você:
No “Beijo”, está toda a diferença entre os romances da vida real e os do palco (fake).
Um Beijo verdadeiro você jamais se esquecerá, pois Tatuagem na sua Alma ele fará!
Agora, beije-me e saberá se estou blefando ou não...
- Fato! Sigo invicto, porém lembrando-me... Muito!
“Os livros de autoajuda são como receitas de bolo. Até parece fácil tentar resolver os problemas da vida. Mas, não é bem assim. O grande desafio está em encontrar os ingredientes certos. No entanto, para quem não tinha perspectiva nem expectativa, ou talvez, nem soubesse como começar a mudar, eles estão ao nosso alcance para nos fazer reagir”.
Vivemos tempos difíceis, por desprezarmos opiniões contrárias às nossas, antes de formar nossas próprias opiniões e defendê-las com argumentos bem justificados.
O analfabetismo funcional, por si só, já é um baita problemão. Mas, se pararmos pra matutar um pouquinho e considerarmos que ele foi cevado no correr de décadas através da aplicação inconsequente de concepções pedagógicas equivocadas, que foi utilizada uma quantidade imensa de recursos financeiros, materiais e humanos nessa empreitada, nós veremos, com tremor e temor, o quão profundo é o buraco em que nós, enquanto nação, nos metemos.
Uma coisa é mais do que certa: para podermos encontrar uma solução para um problema, por menor que ele seja, nós temos que, primeiro, admitir para que estamos perdidos. Que nos perdemos. Bem, em nosso triste país, todos aqueles que colaboraram ativamente, ou passivamente, no lazarentiamento do Brasil, não apenas não admitem que nos colocaram nesse atoleiro; eles acreditam, ou fingem acreditar, que sabem o que deveríamos fazer para deslazarentia-lo.
Todos os esclarecidos, e especialistas diplomados de plantão, dessa terra de desterrados, não se cansam de fazer aquela carinha de chateado e dizer que o Brasil está à deriva, desgovernado. Verdade seja dita: o nosso país está à deriva faz tempo e, qualquer um que hoje ouse tentar colocá-lo num rumo melhorzinho irá encontrar resistência, a tal da resistência, da parte daqueles que lucram com o lacre do atraso. Aliás, é mais ou menos isso o que está acontecendo, não é mesmo? E se é isso o que está ocorrendo é porque, sejamos francos, algo de certo está sendo feito por nosso país. Talvez o que o atual governo está realizando não seja o ideal; possivelmente não seja o modo mais eficaz para repaginar o nosso país, mas a nova direção apontada no momento não mais é o carreiro do brejo para o qual estávamos rumando até então e isso, por si só, já está de bom tamanho.
A voz do velho
De tanto falar
E não ser ouvida
Resolver calar.
O velho quer parlar
Por acreditar que
Tem algo a dizer
E ensinar.
Ele acredita nisso,
Que tem algo a
Declarar, mas ninguém
Quer ouvi-lo.
Deixe-o então
Com sua rouquidão
Seguindo silente
Na contramão.
O ponto fundamental não é tanto se devemos nos inclinar para a direita ou para a esquerda, nem mesmo se deveríamos saltar para frente ou rolar pra trás. Penso que a grande questão que devemos responder é se realmente queremos subir ou descambar de vez para a lata de lixo da história.
Nos dias atuais, estamos nos tornando mais e mais incapazes de compreender a diferença que há entre um indivíduo conhecido e uma pessoa consistente.
Se o caboclo se preocupa muito em causar sempre uma boa impressão, pode ter certeza que ele é um idiota.
No Brasil, podemos afirmar, com relativa tranquilidade, que o que se convencionou chamar de democracia, nada mais seria que a divisão de funções, papéis e, principalmente, o controle de “feudos estatais” entre oligarquias; oligarquias devidamente representadas pelas legendas partidárias que, no frigir dos ovos, não passam de ferramentas burocráticas que literalmente existem para impedir que a vontade popular possa se manifestar e, ao mesmo tempo, dar a ilusão de que o povo está sendo representado por eles, os caciques políticos e suas tribos, que cristalizam o domínio das oligarquias e sufocam a democracia. E, obviamente, qualquer um que ouse combater e expor publicamente as vísceras desse mostro multifacetado irá encontrar uma tremenda resistência; a resistência do atraso; a resistência daqueles que acreditam que são os donos do Brasil e senhores da vida dos brasileiros.
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