Animar uma Amiga
Todos os dias, logo cedo dou uma piscadinha para Deus e peço: Tomara que as nossas vontades coincidam. E se não coincidirem, que a Sua prevaleça.
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira. Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade.
Sou dono de uma verdade que não se traduz em palavras;
Sou inteligente, sei disso, mas minha inteligência não é capaz de iluminações nem de distribuir justiça.
Você não amadurece ao comemorar um aniversário. Você amadurece ao chorar uma noite inteira e acordar sorrindo.
Ela não diz "eu te amo" como uma pessoa normal. Ao invés disso ela irá rir, balançar a cabeça, dar sorrisos e dizer "você é um idiota!". Se ela disser que você é um idiota... você é um homem de sorte!
Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
A alma é uma coleção de belos quadros adormecidos, os seus rostos envolvidos pela sombra. Sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, sonhos, eles não existem do lado de fora. Vez por outra, entretanto, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz, ou uma maneira de olhar, ou um jeito da mão...) que, sem razões, faz a bela cena acordar. E somos possuídos pela certeza de que este rosto que os olhos contemplam é o mesmo que, no quadro, está escondido pela sombra. O corpo estremece. Está apaixonado.
Acontece, entretanto, que não existe coisa alguma que seja do tamanho do nosso amor. A nossa fome de beleza é grande demais.(...) Cedo ou tarde descobrirá que o rosto não é aquele. E a bela cena retornará à sua condição de sonho impossível da alma. E só restará a ela alimentar-se da nostalgia que rosto algum poderá satisfazer...
O amor tem uma consciência louca do futuro, de fazer passado com o futuro. A paixão vive fora do tempo. O amor vive no tempo porque deixa rastros. Paixão se esquece, e amor nem enterrando acaba.
É rápido como uma sombra, curto com um sonho
Breve como um relâmpago na noite fria
Que com melancolia revela tanto o céu quanto a terra
E antes que o homem consiga dizer "Veja!"
Os dentes da noite o devoram.
E assim, depressa, tudo o que é luminoso
Desaparece em meio à perplexidade
Eu amo-te como um homem ama uma mulher que ele nunca toca, só escreve, e guarda dela poucas fotografias.