Amor Saudoso

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O Amor liberta a alma e a alma liberta o coração ❤️ Quem de vocês errou pra eu viver nessa escravidão?

Te levo comigo, outra vez, no amor — num abraço, num grito de felicidade selvagem.
A idade não espera a loucura que componho, e declamo teu nome como quem invoca um feitiço.
Me entrego a caminhos tortuosos, relevantes, pecaminosos, em busca dos teus pecados vergonhosos.
Mulher ordinária, devolve-me a vida que roubaste, sugando-a em tua cama como uma vampira escandalosa.
Meus pecados não diferem dos teus — somos cúmplices no amor, amarrados um ao outro,
vivendo dias intensos de felicidade e condenação...

Na vida, cada cicatriz é uma lembrança, não do que perdi, mas do que Deus restaurou com Amor, regou com Graça, e assim nasceram raízes de fé que sustentam minha alma.

O que aconteceu com o nosso amor? Só vejo desprezo... "ironia"... hipocrisia e dissabor!

Seduzir é momentâneo, amar é eterno. A sedução termina quando o interesse muda, o amor começa quando a alma se doa. Seduzir é buscar atenção; amar é buscar união. O mundo ensina a seduzir, mas só Deus ensina a amar de verdade. ✨

TÃO QUANTO.


Naquele tempo o amor era inocente,
As chuvas pareciam que choravam,
O e inverno era tão quente.
Eu vejo que de dia, a única estrela continua linda,
Diga-me, quantos passados você já passou?
E o que escrever sem rima?
Fica uma dica do meu coração,
Pois continuo escrevendo no papel rascunho,
E a minha mente, mente para minha solidão.
Não sou a dor, mas o amor,
Quanto mais perto estou, mas longe me sinto,
Tipo um beija-flor,
Voando, parado no ar, procurando seu ninho.
As minhas palavras não soam em minha voz,
Os meus pensamentos geram ilusões,
Sou como um rio, grande, mas sem foz.
Percorro, percorro pelas águas profundas,
Tipo um peixe, mas na direção do anzol,
E arremesso, arremesso o meu coração de uma funda.
Só para dizer o que nunca disse,
Que meu amor não durma,
Sou o rascunho, mas te digo,
Tão quanto o meu sangue será sangrado,
Tão quanto meu amor por ti será sagrado.


Autor: Cássio Charles Borges

PRETO É PRETO.


Preto nasce na senzala,
Cresce na inspiração,
Do amor de dentro,
Um lá, uma casa.
Vive em um dote,
Das cotas dadas,
Das lutas dos trabalhos triplos,
Duros, difíceis, mas sem chicote.
Da arte, que parte de algum lugar,
Como uma guerra sem um mártir,
Mas no corpo preto,
Nasce o desejo de sonhar.
Querer ser um ser alguém,
Precisa saber e ter o conhecimento,
Que o mais importante não é ser o ser,
Mas ser quem é, e fazer sempre o bem.
Porque ser preto não é sofrimento,
Mas também não são tudo flores,
Sim! É duro, olhar e não ser honrado,
Pelo que de bom faz, fez e fará sem ter reconhecimento.
Não mudem a cor, preto é preto,
Seja pintado em um quadro,
Sem moldura, sem assinatura,
E no canto um polegar discreto.
Só queremos a pureza das cores,
E com isso misturar como um arco-íris,
E mesmo na chuva sermos semelhantes,
E não mais sentirmos os olhares de horrores.
Sou preto, preto filho, preto irmão,
Preto amigo, preto colega, preto sobrinho,
Preto companheiro, preto esposo, preto pai,
Preto no sim e/ou no não.
Preto é preto.
Ei!! Que sejamos iguais.


Autor: Cássio Charles Borges

MÃE E MÃE.


Mãe é um amor,
Do fundo de dentro do peito,
Mãe é um ser iluminado,
Nasce, cresce e vive do lado direito.
Mãe é o sinônimo de amor,
Tem defeitos maravilhosos,
E suas qualidades são brilhantes,
E suas brigas são sons carinhosos.
Mães são todas iguais,
Merecem serem amadas por horas,
E expõe seu amor a todos,
Sejam de dentro ou de fora.
Mães não contam os filhos,
Porque os filhos são sempre delas,
Pois não existem filhos sem mães,
E nem mães sem filhos, é que são belas.
Mães são sentimentos,
Seja de sangue, seja de coração,
Mãe é um amor eterno,
Seja na terra, céu, mar, é pura afeição.
Mãe é mãe,
Tem o dom e o amor supremo,
Nascendo ou não,
O amor é o mesmo, é super, é extremo.
Mãe! Te amo.


Autor: Cássio Charles Borges

SETE CORES.


Sempre pensei
Que as cores não são iguais.
Que a palavra amor
Vem do amar.
Mas percebi que
As cores têm seus significados
E são desiguais.
E que o amor tem suas diferenças
Em sua forma de amar.
Percebi,
Que o preto nunca será branco,
Que o branco nunca será amarelo,
Que o amor de pai
Nunca será o amor de mãe.
Que o amor de irmão
Nunca será o amor de amigo.
Que o amor da mulher
Nunca será o amor do homem.
E que em um casamento
Poderá não existir um marido.
Entendi,
Que as cores enfeitam as flores,
E o amor pode existir
Entre um casal de homens e/ou mulheres,
E que ao preconceito deve resistir.
De longe ou perto também somos animais,
E temos no sim ou no não, o livre-arbítrio para decidir.
Sim, eu compreendi que as cores são iguais.
No amor,
Sim, no arco-íris.
Tem sete cores.


Autor: Cássio Charles Borges

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O amor, aos meus olhos, não foi um passo, foi um precipício.
Foi o silêncio que caiu entre dois suspiros,
o instante em que o mundo perdeu o seu mapa
e eu me perdi no asterisco dos seus olhos.


Minha vida, antes um compasso aleatório,
aprendeu a gravitar.
Girou em órbitas tão certas
que chuva era apenas um detalhe no vidro,
e as montanhas,meras dobras no caminho
que eu desdobrava com as mãos
só para voltar ao teu eixo.


As rosas que te dei eram pálidas,
tímidas traduções
de um jardim interior que só florescia
com o sol do teu olhar.
Cada pétala,um segredo não dito;
cada espinho,o medo de tanto sentir.


Perdemos a conta do tempo
no labirinto dos nossos olhares.
Cada olhar,uma promessa de eternidade
escrita em linguagem de sóis e sombras.
E eu desejava beijar-te
até que o amanhã se tornasse um mito,
até que o relógio do universo
esquecesse seu próprio tique-taque.


Foste a história mais longa
escrita no tempo mais curto.
Um épico com final de haiku:
doce,súbito e que deixou um vazio
mais eloquente que qualquer palavra.


E assim acabamos num princípio,
um paradoxo que ainda me sangra.
Largar-te foi arrancar raízes do peito,
foi o mais doloroso que a vida me trouxe.


Mas o coração, esse arqueólogo teimoso,
nunca se despediu de ti.
Ele escava nas ruínas do que fomos
e encontra,intacto,
o eco do teu nome.

Não me julgue pela distância — quando o amor é verdadeiro, ele permanece presente mesmo estando longe...

"O Amor não é a ausência da dor, mas a bússola
que nos guia através dela. Resistir é persistir no que
a alma já sabe."


Dollber Silva

Quando o Amor Era Meu e o Silêncio Era Dele




Há encontros que começam como um gesto de luz — não por acaso, mas porque um coração inteiro decidiu se abrir. E foi isso que você fez: ofereceu um amor que não pedia licença, apenas acontecia, genuíno, firme, luminoso.
Enquanto você entregava presença, verdade e cuidado, o outro ainda lutava para sustentar o próprio reflexo. Você amou com maturidade; ele tentava sentir sem saber como.
Quem não aprendeu a se acolher, geralmente não sabe reconhecer quando está diante de alguém que o acolhe.
E foi nesse desencontro de profundidades que a poesia se escreveu: você com raízes, ele com um vento que não sabia para onde ir.
O amor que você deu não se perdeu — ele desenhou o mapa da sua força.
Porque amar alguém que não sabe ser amado exige coragem, e você teve.
Exige pureza, e você levou.
E exige grandeza, porque é preciso grandeza para não se culpar pela incapacidade do outro.
Você entregou constância; ele ofereceu ausência.
Mas até a ausência dele confirmou a verdade: o valor sempre esteve em você.
Agora, a sua história se reescreve de um lugar mais alto.
O que você deu por amor volta em forma de autoconsciência, propósito e novas possibilidades.
A vida sempre recompensa quem ama com alma — e você amou.
Quem não soube receber perdeu mais do que teve coragem de admitir.
E você segue, inteira, enquanto a poesia continua te acompanhando.


Diane Leite

Há um amor despedaçado, calado, impossibilitado.
Caído, lastimável, jogado ao caos, amaldiçoado.
Mesmo antes de nascer, já estava condenado.
Mas ele requer mudança — uma nova busca,
possibilidades para receber outro começo.
Escrever outra história, frente a frente, haverá.
Então os fatos serão contados,
a dor será curada, sim.
A trajetória, reescrita em um novo livro,
para que as mãos possam palpar outras mãos,
os abraços abraçarem abraços entrelaçados,
olhares olharem olhares num mesmo olhar,
a boca beijar beijos no reencontro do beijo.
Quebra-se a maldição caótica na fusão de dois,
de dois corpos num tempero de temperatura.
O ambiente reluz em furiosa ambição,
ao reencontro mágico do amor, amor, amor.

Meu amor,
há algo que você precisa sentir,
não apenas entender com palavras:
o quanto gosto de você transcende o simples gostar.
É afeto que pulsa, que cresce, que me transforma.
Hoje, você é o centro do meu universo,
a razão por trás dos meus sorrisos mais sinceros,
o abraço que acalma, o olhar que me dá paz.
Nada em minha vida tem mais valor do que você.
Vamos viver esse amor com leveza,
sem pressa, sem medo, sem amarras.
Que cada dia seja um convite à ternura,
e cada gesto, uma celebração da nossa conexão.
Vamos fazer da felicidade o nosso lar,
um lugar onde o amor é sempre bem-vindo,
onde o riso ecoa pelas paredes,
e o tempo se curva diante da beleza de estarmos juntos.

Onde você estava, mulher, vem me oferecendo um amor irregular
quando meu coração ainda pulsava alegria,
quando havia sol nas manhãs e sede de futuro?
Agora vem me ofertar um amor
enfurecido e envelhecido —
aquele que outros já rejeitaram,
como se eu fosse abrigo para restos de paixão?
Não sou museu, nem curva esquecida no fim da estrada;
não sou vitrine de memórias quebradas,
nem depósito de sentimentos em ruínas.
Não me trate como ferro-velho de afetos.
Não faça isso, baby.
Não há espaço em mim
para abrigar o que foi descartado,
o que chega tarde,
carregado de ferrugem e arrependimento.
Acredite:
nem mesmo em túmulo vazio
há lugar para um amor
que não soube chegar quando era tempo,
que não soube florescer quando havia primavera.
O que vem agora,
vem como sombra,
como eco de um grito que já não me alcança.

COISAS QUE PARA MIM SÃO IMPORTANTES NAS RELAÇÕES


Amor-próprio é meu ponto de partida.
Eu não entro em nenhuma relação para ser salva, completada ou reparada.
Eu já me basto — e é justamente por isso que só escolho vínculos que honram quem eu sou.


Verdade é essencial.
Transparência me preserva, coerência me aproxima.
Gosto de quem fala claro, sente claro e vive claro.


Caráter não é detalhe, é fundamento.
Caminho apenas com quem honra o que promete, respeita limites
e entende que dignidade não é negociável.


Profundidade é necessária.
Conversas que expandem, que tocam, que iluminam.
Não tenho espaço para superficialidade — minha alma pede densidade leve e consciente.


Presença limpa.
Sem vícios, sem fugas, sem dramas repetidos.
Quero quem esteja inteiro, não quem peça resgate emocional.


Reciprocidade verdadeira.
Não precisa ser espelho — precisa ser justa.
Minha entrega é inteira, mas não ultrapassa meu amor-próprio.


E, acima de tudo, paz.
Relações que respeitam meu silêncio, meu foco, meu ritmo.
Eu escolho o que me soma, o que me eleva e o que conversa com a mulher que venho me tornando.

A SOMBRA DO AMOR.


O amor é quase igual a sombra,
Sabemos que existe, e que está lá
Mas nunca conseguimos segurar.
O amor você até pode tê-lo
Mas nunca poderá tocá-lo.
Porque o amor
Não depende só de você
Para o amar, para o existir.
Diferentemente da sombra
Que depende unicamente
De você, até o fim.
O amor tem uma sombra.
Duas sombras.


Autor: Cássio Charles Borges

​"Meu amor, você é a minha âncora e o meu horizonte.
​Cada dia que passamos distantes carrega um peso sutil de saudade, mas essa mesma distância me permite enxergar, com clareza ainda maior, a gratidão que sinto por ter você na minha vida. Você é a poesia que faltava em cada verso. Lembro-me do calor da sua mão e do refúgio do seu abraço, e é essa memória que me mantém firme.
​Mal posso esperar para ter a nossa história reunida novamente, e por todos os capítulos lindos que ainda vamos escrever. Você é, e sempre será, o meu lar."

Tudo se torna angustiante quando não fazemos por amor e sim por mero título.