Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Dizem que, "tempo é dinheiro", tempo não é dinheiro, tempo é vida, o dinheiro é um ladrão que rouba o tempo daqueles que pensam que o tempo é dinheiro.
03/05/2018
Bom dia,
Diante das diversidades e adversidades da vida,
deparamos com situações que exigem pronta ação/
reação que nem sempre vão de encontro com nossos desejos.
O ser humano tem a virtude e capacidade de inventar e se reinventar.
O calor e sabor da vida vem destas ações,
que colocamos nossos dons e talentos,
para moldar e dar cara nova aos momentos que norteiam nossos atos.
Somos formadores de opiniões,
Simples gestos desinteressados acabam por motivar ações,
que funcionam como peças que se encaixam em um quadro inacabado.
E é assim a vida,
que nos pede sempre gestos simples de carinho e desprendimento,
que irão servir como passo ou ponte para chegar em objetivos esperados e resultados desejados
Pensar muito para agir, acaba por perder-se nos objetivos
"Tenha sempre presente a ação do desejo
que no momento exato
o relógio do tempo se encarrega de ligar o alarme
e a ação se realiza de modo perfeito e sereno!"
30/05/2018
BOM DIA
Previsão do tempo para hoje:
nervoso, apreensivo, procurando combustível para respirar aliviado.
O tempo, o clima e o vento deu uma guinada,
passou a girar em torno de sí próprio procurando solução e, não encontrando,
transformou-se em ciclone
que sai desordenado chutando e arrasando com tudo que se depara.
É, tomara que não, mas chega a beirar o tal:
"salve-se quem puder!" -
"O último que sair apague a luz!" -
"primeiro mulheres e crianças"! -
É clima de caos?
Nãããõoo!
Ainda que as evidências insistam em afirmar,
a fé chega para acalmar que: "Depois da tempestade vem a bonança"!
O ar viciado, pesado, misturado com energias negativas presisam de chuvas de graças
para purificar e trazer esperança à todos que confiam e esperam pelo melhor.
"Ainda que a esperança seja a última que morre,
em nossos corações ela sempre existirá e subsistirá,
como lição da própria Fênix que a julgar-se morta,
renasce de suas próprias cinzas!"
Perante um panorama complexo como esse em que sua alma deve lidar atualmente, é imprescindível que você arrume um tempo para se divertir,e através desse exercício garantir a mínima dose de alegria para o espírito continuar presente.
E com o tempo aprendemos que a tristeza faz parte em alguns momentos da vida, e que ela é passageira e não será para sempre. Mas só aprendemos isso depois de várias turbulências das quais passamos na vida.
O tempo é fascinante! Ele não existe sem um identificador. No meu caso, você é o identificador que faz com que cada suposto minuto pareça segundos.
Seja como o universo, imenso! Crie a lógica, raciocine os limites do tempo, e do espaço. E como as estrelas que caiem logo a diante, vem a resposta.
“O tempo, esse escultor silencioso de instantes, devora nossa felicidade toda vez que a mente se deixa algemar por pensamentos indomáveis, e assim perdemos eternidades
em simples segundos que nunca mais regressam.!
O Tempo que Escuta
No campo vasto da existência, onde o tempo tece e desfaz ilusões, muitos se perdem na busca incessante por um sentido.
Eu, aqui, deixo meu pensamento. Trago no peito a quietude dos campos e o burburinho da cidade, transformando o invisível em verso, o silêncio em sabedoria e a solidão em ponte para o reencontro da alma consigo mesma.
Minha escrita é para quem sente, para quem pensa, para quem ousa viver cada instante com a intensidade de um raio e a delicadeza de uma flor.
Às vezes, me pego em silêncio — não por falta do que dizer, mas por não saber se o mundo ainda sabe ouvir.
Colecionamos tanto barulho, tanta urgência vazia, que a melodia da alma vira um sussurro perdido na ventania.
Carrego em mim uma pressa calma — daquelas que não se apavoram com o relógio, mas se inquietam com o tempo desperdiçado.
Tenho vontade de fazer muito, sim, mas sem perder a alma no caminho. Essa alma que se enrosca em atalhos e se perde nas veredas sem estrela.
Já não busco respostas rápidas — dessas que vêm prontas e se desfazem ao primeiro vento.
Busco verdades lentas, aquelas que só o tempo revela. Como o gosto de um bom vinho que espera pacientemente a taça certa.
Como a brasa que vira cinza com dignidade, sem pressa de apagar — apenas aceitando o destino de virar pó e adubo para o novo.
Nem sempre estou onde meu corpo está.
Minha alma — essa andeja incansável — às vezes vagueia no passado, catando memórias como quem colhe conchas na praia da infância.
Outras vezes, conversa com o futuro, tecendo esperanças e desenhando pontes para um amanhã que nem existe ainda.
Mas quando estou presente... ah, quando estou — sou inteiro. Ali, a vida me abraça, e eu a recebo com a sede de quem encontra um poço após longa caminhada.
E sobre a morte? Ah, a morte...
Essa velha amiga que nos observa desde o primeiro suspiro. Muitos a temem, a evitam, como se fosse o fim.
Quando talvez seja apenas um novo começo.
Que ela venha, sim. Mas que me encontre em plena dança — com os pés na terra, os olhos no céu e o coração transbordando de vida.
Que me encontre vivo — não apenas respirando, mas sentindo cada batida, cada riso, cada lágrima, cada instante que se fez eternidade na alma.
Porque, no fundo, a grande arte não é evitar a morte, mas aprender a viver enquanto ela não vem.
E viver, para mim, é estar inteiro no que sinto, no que penso, no que sou.
