Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Comece um novo episodio em sua vida agora. Não há outro momento para estar presente, se não no agora... quem não está presente, não vive o momento agora. Todo momento é uma oportunidade para descobrir isso.
Sobre as rosas
Em teu colo repousou minha vida
Em teu peito adormeceu meu cansar
Teu coração conhece minha medida
Para meu corpo no teu encaixar
Pude finalmente descansar
Quando em ti encontrei segurança
Adormeci quando sua voz a cantar
Me falava de coisas de confiança
Meus olhos fotografaram sua face
E só ela conseguia me acalmar
Em ti encontrei a verdade
E o real sentido da palavra amar
Passei diversos momentos
Que só para ti poderia contar
E em meio a sofrimentos
Tu me destes a base para levantar
Meu corpo já não cabe no seu
Pois do pequeno tamanho eu estiquei
Mas nada em ti de mim se rompeu
Pois um grande pedaço de ti eu levei
Mães,
Fortalezas que nos protegem, perfumes das mais belas rosas, belezas radiantes dos nossos dias mais difíceis, delicadeza e espírito de guerreira em uma única mulher, que em meio a tantas dificuldades são amigas, leais, atenciosas, especias, e...
Mães!
Despedidas são geralmente frustantes. Há quem diga que são ruins, também há quem ame despedidas. Há despedida de solteiro(a), despedida em relação a morte de um ente querido, despedida de quem nós amamos ou despedida de boa noite. Existem infinitas formas de despedidas, mas todas sempre serão diferentes. Às vezes preferimos nem nos despedir, mas o porquê isso ocorre? Assim como a primeira imagem é a que fica na memória humana, a última também permanece. Por isso, despeça-se da melhor maneira possível, como se fosse a última vez. Temos o costume de não nos despedir como deveríamos, pois temos a certeza que veremos a tal coisa ou pessoa brevemente. É como se fosse um "até logo". Nunca esperamos que algo imprevisível aconteça e nos afete emocionalmente. Ao invés de ter dito o que era para ser dito, perdoado quem era pra ser perdoado, preferimos dizer um singelo "até logo", que infelizmente poderá se tornar um eterno "adeus".
Ao redor, o universo é infinito...
Um olhar, o coração estremece, ele começa a se delimitar.
Um olá!, meio tímido, e fica menor.
Um convite, uma conversa, ele segue diminuindo.
O cheiro, o pensamento... e as coisas ao redor vão desaparecendo.
O encontro, e num abraço vai caber quase tudo.
Logo tudo estará concentrado num beijo.
Entrelaçados no amor, são só dois, nada mais existe.
O universo todo é uma força contida na alma dos amantes.
Ao apagar das luzes, feche a porta! Antes, certifique-se de que o interruptor ficou apagado. Só assim, tenha coragem para sair. Seja o ócio, o ópio.
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
Aware
Não sei como explicar,
E talvez nem preciso,
Todos podem ver isso.
Meus olhos brilham ao te encontrar.
E nem de longe consigo disfarçar.
Que toda tarde te espero
Que em cada abraço eu te quero
Mais e mais e sinto o tempo parar.
Me atraso pra te esperar
Crio mil pretextos: café, pastel, gatos...
Só pra te ver chegar.
E para estar sempre contigo,
Te transformei em poema
E pra aonde eu for te levarei comigo.
My parallel universe
No caos do dia a dia,
Você me abraça e não me aflijo,
Meu peito anseia por teu Beijo.
Você é a melhor companhia.
Para mim é imenso privilégio
Ter você ao meu lado,
Sentir meu corpo no teu colado,
Distante de qualquer tédio.
O teu olhar me convida
A sussurros noturnos,
Amar e curtir a vida.
Ao teu lado tudo é belo,
Tudo se encaixa.
Você é meu universo paralelo.
Quando eu te vi chegar
Quando eu te vi chegar
E tomar um café com a gente,
Senti algo diferente,
Boas vibrações no ar.
Então, fique um pouco mais?
A gente faz um macarrão,
Eu seguro a tua mão
E a gente fica em paz.
Uma prosa boa sobre vários assuntos.
Deixa a noite passar,
Amanhã vamos perder a hora juntos.
Deixa que fale, o povo.
Vamos rindo pelo caminho,
A tarde a gente se vê de novo...
Meu coração corre mais que um rio quando quer encontrar o mar. Meu coração corre, porque quer chegar e te amar.
Você tem o dom de me arrancar sorrisos bobos, ando pela rua sorrindo quando te vejo. Você tem o dom de fazer canção, mesmo quando não fiz melodia. Com sua força incrível me arrebata o coração em milissegundos. As quatro forças do universo estão contidas em ti. Gravidade: orbito o teu ser. Eletromagnetismo: meu ser se energia ao te tocar. Força forte: teu abraço me contém, me sinto seguro em teus braços. Força fraca: estou ligado em você mesmo quando estou distante. Pareceu complicado, mas esse amor é matemático. 1 + 1, eu e você, é igual a sorte, destino, amor, felicidade... E o que me faz parar é ter em você, tudo o que há de melhor numa pessoa só. A amiga que ajuda, a parceira trabalhadora que deseja crescer junta, a guardiã que defende e protege, a professora e aluna que ensina e aprende, a mulher sábia, inteligente, que com o olhar diz tudo, a namorada que aconchega no peito, a esposa maravilhosa, carinhosa, sedutora e acima de tudo te admiro por ser uma mulher verdadeira. Mulher que não esconde o que sente, que joga abertamente, que espanta com seu jeito muita gente, mas que a mim me prende. E é por tudo isso que eu te amo de corpo, alma e mente.
Hoje me peguei pensando... pensando na vida, o que vivi, no que deixei de viver. No que aconteceu, no que deixou de acontecer. Começa a fluir um sentimento singelo, sereno, terno... lembro dos momentos, dos bons momentos. Dos incríveis momentos que eu vivi, principalmente dos que eu não vivi. Lembro-me do que aconteceu e, lembro amargamente do que não deixei acontecer.
Hoje me peguei pensando... o quão intrépido fui com esses momentos. O quão incrédulo fui com os sentimentos vindouros que não se realizaram. O quão cético fui com os momentos que deixei passar. Algumas lembranças batem na minha porta. Outras esmurram. Tento olhar entre as persianas que escondem o meu rosto o que está a me incomodar ou a me presentear. Olhei de mansinho como quem não quer nada. Pude ver algumas coisas...
Hoje me peguei pensando... fiquei pensando sobre o que eu pude ver através das persianas. Sorri. Dei um sorriso amarelo com o canto da boca. Mas, na verdade, o coração estava transbordando. O coração estava caindo em gargalhadas. Quão tolo ele foi outrora – pensou. Este coração malévolo, traiçoeiro.
Hoje me peguei pensando... fiquei imaginando que, por um momento, eu poderia viver o passado no meu presente e, que, este presente poderia ser eterno. Diria que te desejo, que te quero por perto enquanto a eternidade for o presente. Ah! este presente... é tão ente. Só de pensar em reviver um momento que era pra ter acontecido... é como se fosse um encontro com o passado, um encontro com aquilo que não aconteceu.
Hoje eu me peguei pensando... o pensamento foi a mil. E, ao mesmo tempo, voltou a estaca zero. Logo pensei: no zero, que é o nada, existe algo, e esse algo, sou eu, somos nós, que somos nada. Um nada que se tornou tudo, um tudo que se formou do nada. Acho que pensei demais, creio eu...
Hoje, só hoje, comecei a perceber o quão incrível o deserto é. Estive andando nele... comecei a dar alguns passos, andei milhas de distância; as miragens começaram a aparecer. Estava sedento! sedento de você. Neste deserto, comecei a imaginar como seria se tivesse um jardim. Os pensamentos foram a mil... imaginei você. Você era a flor mais bela. Comecei a cultivá-la. Cheguei e você já estava. Linda. Formosa. Exuberante. Exalante. Um brilho incrível. Indizível. Pensei que fosse uma rosa, uma orquídea, ou outra flor invejável. Andei nesse deserto, fiz morada. Queria ser eterno. Esse deserto me reservava grandes surpresas, assim como o universo vai se revelando aos poucos, vai mostrando as suas nuances, os buracos negros, as suas constelações, as suas dimensões – você se revelou a mim. Viajei no deserto, no tempo, nesta imensidão árida, arenosa. Nele, estava você. Você sempre esteve lá. Agora, te vejo diferente, começo a te regar, cultivar, cativar, ceifar, te pegar. Pego no inimaginável. Na penumbra. Naquilo que um dia ousei pegar, cheirar, sentir, florir. No final da caminhada, percebo que você não era uma rosa, tampouco uma orquídea. Surgiram-me indícios que eu estava cultivando no jardim errado. Eu estava a capinar em um terreno que não era para mim. Reguei, cultivei, cativei, dei amor, podei, flori, ajudei a criar os pendões, as pétalas, as sépalas, o botão... ledo engano. Descobri que a minha tão sonhada rosa, na verdade, era um girassol. Gira, GIRASSOL. Enquanto eu a cultivava, lhe nutria, lhe beijava – mesmo na miragem – ela estava a olhar para outro jardim, para outro beija-flor, estava inclinada para outra direção. Senti-me indiferente. Percebi que ela o acompanhava, ela se inclinava em sua direção, a sua luz invisível o chamara a atenção. Creio que não me restava nada mais a fazer a não ser guardar os meus instrumentos de jardineiro e contemplar a miragem que criei deste deserto árido com status de jardim fértil em um solo arenoso num momento de sequidão. A minha rosa era um girassol, ela estava a olhar para outem, para outro sol, outro beija-flor. Enquanto eu a regava, ela acordava todos os dias pela manhã e procurava esse sol e ia a sua direção, ao seu encontro, se voltava para ele, ficava mais amarela e irradiante ao receber as luzes desse sol que a deixava em um amarelo ouro impecável. Do deserto, fica em mim a lembrança da rosa que um dia reguei, cativei, cultivei; a mesma rosa que virou um girassol em um belo raiar do dia. Recolhi-me ao meu jardim. Antes, florido, agora, em botão. Daqui, contemplo o girassol que um dia foi rosa em meu jardim. Neste momento, este girassol está tremendamente feliz sendo cultivado por outrem, por outro jardineiro, sendo beijado por outro beija-flor. O beija-flor a alimenta do néctar da vida, o almejado, o tão sonhado momento florescedor. Por um momento, quisera eu te ter como minha rosa, porém o sol me fez uma surpresa e te apanhou quando eu menos esperei, nesta miragem sentimental deste deserto árido que neste momento nomeio de você, o girassol que um dia foi a minha rosa, a minha rosa cheia de espinho o qual me deleitava em seu néctar, nas suas pétalas, na usa beleza impecável.
Ikai Ito
A vida é um fio emaranhado
De coisas incríveis,
Visíveis e invisíveis,
Que tem nos acompanhado
Do instante em que nascemos,
Abrindo os olhos pro mundo,
Saindo de um sonho profundo,
Moldando aquilo que somos.
Viemos para conhecer o amor,
Destinado a nós desde o início,
Em todo o seu esplendor.
Que da mesma essência criada,
Nossa alma gêmea nos espera
Para sempre nos amar e ser amada.
Nem a filosofia e nem mesmo os matemáticos poderam explicar, os psicólogos enlouquecerão tentando entender, mas não nada explica o imenso amor que sinto por você.
Não complique,
Descomplique,
Duplique,
Triplique minha felicidade ou se retire.
Soma, divida, me ensina
Não me reprima.
Preenche, entende, me sente
Ou se ausente.
Me tenha, mas não retenha,
Me tome, mas não me torre.
Me consome na cama, não minha paciência, por favor
Me umedece entre as pernas, não meus olhos, meu amor
Sinta minha ausência,
Mas não cobre presença
Me ame, se apaixone
Não questione
Seja simples.
O que tem pra amanhã,
serão lágrimas ou sorrisos?
Seja qual for o sentimento, seja bem vindo.
Afinal, isso é estar vivo.
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