Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade

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O tempo e o vento,
A solidão e o amor,
Alegrias e tormentos,
O jardim e sua flor.

O jardim é o local de paz,
Onde a magia acontece,
A alegria é você quem faz,
Onde o ódio não procede.

O jardim é um ser,
Com belezas e imperfeições,
Sem perspectivas irá morrer,
Virando um local de ilusões.

A flor é um sentimento,
Sentimento puro do amor,
Que cresce a cada momento,
Com a diminuição de uma dor.

Dor do desespero,
Da falta de motivação,
Do medo e dos exageros,
Da solidão e decepção.

A flor e o jardim,
Um do outro,são dependentes,
Caminham juntos até o fim,
Sem serem inconseqüentes.

Se ajudam mutuamente,
Se comunicam por telepatia,
Se amam vorazmente,
Estão na mesma sintonia.

A beleza de um jardim,
Se completa numa flor,
Cheiro suave e harmônico de um jasmim,
A explosão de um grande amor.

Amor de companheiro,
De loucuras e Ternuras,
Que nos faz prisioneiro,
Desse mundo de doçura.

É o amor a genuína religião,
E a mais sublime lei é o amor;
E o toque do tempo fará morrer
Tudo o que se criar no desamor.

⁠Quando o amor é verdadeiro, o tempo e a distância não são suficientes para extingui-lo. Ele sobrevive.

A saudade ocupa muito espaço, espaço que meu amor tem se negado a ceder, deve ser por isso que dói sentir saudade.

Dizem que o amor é cego, mais eu digo que o amor por ser um sentimento nobre, faz "vista grossa" e releva muita coisa. Para que perder tempo brigando se pode ganhar tempo amando?

O amor faz passar o tempo e o tempo faz passar o amor.

Sem amores...

Declarações de "amor" de casais apaixonados deveriam ser proibidas antes de o casal completar ,pelo menos, um ano de namoro segundo artigo n° 6969 da constituição! O amor está se banalizando em escala geométrica e a confusão paixão/tesão com amor/carinho está de tornando catastrófica. O "amor da minha vida" de hoje ganha rostos novos quase que com a frequência daquelas edições mensais de revistas de fofoca, sempre que surge alguma,ou melhor, qualquer intriga. Usufruem da magnitude da palavra amor sem a menor cerimônia, sem o menor escrúpulo. Bauman faz-se presente como nunca, liquidificaram o amor, este escorre pelos dedos antes mesmo do segundo gole. Sem contar que ainda há aqueles que se quer molham os lábios e apenas de avistar uma poça com algum amor parado uivam aos 4 cantos que aquele sim é o amor da sua vida. Pobres coitados. Millôr já avisava : - Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem. E Bukowski deixa um tapa para os amores mensaleiros : - Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece...

“Quando o amor se vai
é tempo de recolher os restos
e viver na solidão...”

Alguém pode me dizer quanto tempo dura um amor!

É tão bom quando o amor nos acorda de madrugada e nos deixa acesso o dia inteirinho. Pois, é da luz do amor que o meu dia se ilumina e a sua chama não se apaga nem quando o tempo está de chuva.

Expresse o seu amor,
dê valor e perdoe enquanto
há tempo. Ninguém espera
pelo pior, mas a morte não tem
hora marcada e, de repente,
vidas são ceifadas, deixando
apenas saudades daqueles
que se foram para sempre.
— Jucelya McAllister

A minha pira é pirar no impirável. Vamos juntos!

Inserida por Todeschi

Algumas pessoas tornam a nossa travessia dolorosa, outras deixam maravilhosas lembranças, mas ninguém não nos leva a lugar nenhum, nem nos deixa parados. Até aqueles que te fizeram um mal são capazes de impregnar a sua alma com mudanças.

Inserida por EraUmaVez

Todos esses momentos se perderão no tempo como lágrimas na chuva.

Palavras esvaem-se no lapso do tempo, a escrita se perpetua!#ToninhoCarlos

“ De Carlos á Mysie por muito tempo tentando esconder o que realmente sinto, o desejo de tela em meus braços só multiplicava a cada dia, pensava que se eu escondesse isso talvez você podesse ser só minha, más esse foi o meu maior erro pois quando eu tentei realmente falar tudo que sentia a você; sempre tinha alguém pra estragar, só que ao passar do tempo eu estou amadurecendo, é está quase chegando a hora de você e eu termos a nossa própria história.”

Inserida por T4lv32

⁠O Valor do Tempo

Carlos cresceu ouvindo que riqueza era sinônimo de contas bancárias gordas, relógios caros e viagens para destinos exóticos. Por anos, ele perseguiu essa definição com afinco: horas extras, madrugadas em claro, fins de semana sacrificados. Quando finalmente alcançou o tão sonhado "sucesso", algo parecia faltar.

Num sábado ensolarado, sentado à beira de sua piscina, ele viu João, seu vizinho, passar com uma bicicleta velha e um sorriso largo no rosto. Curioso, Carlos o chamou para conversar.

— João, você nunca quis ter mais? Uma casa maior, um carro melhor? — perguntou, enquanto segurava o copo de um uísque caro.

João riu, tranquilo, e respondeu:
— Ter mais? Tenho tudo que preciso. Sou rico do meu jeito.

Carlos franziu a testa. Como alguém que morava numa casa modesta, sem luxo algum, poderia se considerar rico?

— E como você define riqueza? — desafiou.

João olhou para o céu e, depois, para Carlos, com serenidade.
— Ser rico, meu amigo, é ser dono do meu tempo. Posso pedalar pela manhã, tomar um café com calma, ouvir os pássaros, ver minha família crescer. O tempo é a moeda mais preciosa, e eu gasto a minha com o que realmente importa.

Naquele instante, algo em Carlos mudou. Ele, que tinha tanto dinheiro e tão pouco tempo, percebeu o quão caro havia sido o preço de sua "riqueza".

YakuzaMoon § JWC Autism

Inserida por YakuzaMoon_JWC

Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.

Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe

Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza.

E foi então que apareceu a raposa:
– Bom dia, disse a raposa.
– Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
– Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
– Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
– Sou uma raposa, disse a raposa.
– Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
– Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
– Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
– Que quer dizer "cativar"?
– Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
– Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
– Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que eles fazem. Tu procuras galinhas?
– Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
– É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".
– Criar laços?
– Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou...
– É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
– Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
– Num outro planeta?
– Sim.
– Há caçadores nesse planeta?
– Não.
– Que bom. E galinhas?
– Também não.
– Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia:
– Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
– Por favor... cativa-me! disse ela.
– Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
– A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
– Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
– É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
– Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!

Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2018.

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