Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Anos perdidos
Me agonia em saber
Que tantos anos se passaram
Eu não vi que estava errado
Tudo estava fora do lugar
Um paradoxo platônico
Eu não soube mudar
Porta errada, eu fui bater
Estraga-se nosso tempo
Sem razões ou porquês
A dor hoje é maior
Com vontade de consertar
Voltar no tempo e recomeçar
Parece impossível
Mas meu sangue darei
Pra este amor viver
Hoje desejo que os ventos levem embora os maus sentimentos e que as areias enterrem as palavras que nos ofendem. Mas principalmente desejo que as chuvas reguem e que o sol ilumine nosso caminho para cada vez mais o amor entre nós cresça!
Eu perdi-me amar quando ultrapassei a fase de entender que amar é amar, portanto. Mas amar não é desejar, apegar e muito menos odiar. Contudo não pode haver amor se não houver desejo, apego ou ódio. Agora, amor a quê? Apego a quê? Amamos o que temos de amar? Depende do que desejamos ou do que odiamos. O amor e o apego aproximam-se sempre, e normalmente cruzam-se mas jamais os deveremos deixar cruzar-se e para isso usemos o ódio e o desejo. Porque o desejo não está enquanto o ódio sim, ao mesmo tempo o amor e o apego competem para sempre entre si. Se cairmos no amor o apego afasta-se porque amar é ser livre e viver com felicidade, mas apego é ser prisioneiro e viver com uma falsa felicidade disfarçada que funciona como máscara ao sofrimento. Ou seja, é quando nos perdemos por acharmos que amamos quando nos apegamos, simplesmente. Só desejamos o que não temos e é aí que entra o desejo para evitar o apego, enquanto que o ódio jamais permitirá o apego. Devemos compreender estas palavras. Hoje encontro-me e jamais me perderei porque amo, desejo e odeio. Apego-me também... Apego-me ao ódio e ao desejo para que jamais me permitam apegar-me ao amor. O humano deve, fundamentalmente, funcionar com estas 4 funções.
Ter você foi como aprender andar de bicicleta / ter você foi andar de bicicleta soltando as mãos / ter você foi como ser o alvo e a seta / ter você foi como ter outro coração.
Sede de Boca
Qualquer boca é boca
mas havia a tua boca
e olha, que coisa louca
a boca, que boca,
e olha, que sede louca
de boca, da tua boca.
Acho que somos o diferente e o igual / que se acharam por necessidade / achando assim suas próprias verdades / quando a vida nos questionou / acho que tudo parece tão paradoxal / mas pode haver felicidade / até mesmo na infelicidade / depois que a vida nos juntou.
Se mandássemos nos sentimentos, me certificaria para que não restasse um, mas como isso não é possível, eu apenas vivo.
Acho que somos a mecha/ de um lampião sempre aceso/ pássaros que ficaram presos/ num cárcere de reminiscências.
Eleve-se além das tristezas,
dos desafetos,
das circunstâncias...
Inspire-se nas alturas
e experimentará a liberdade.
Edifique o amor
e encontrará a paz."
Dói tanto não ter você aqui, perto de mim sabe as vezes penso que poderia ser o seu Deus para trazer você de volta pra mim.
Eu tentei te amar do jeito mais correto, eu tentei ser mais forte do que podia ser, eu me entreguei a você, olhei em seus olhos e você tocou o meu rosto, Você disse que eu poderia ser o seu amor, tudo parecia um conto de fadas que foi destruído por um furacão que veio e destruiu como uma bola de fogo que destrói tudo, eu apenas tentei te amar, eu sei que não fui perfeito, tudo poderia ser possível se você me amasse de verdade.
Chorar não é ser fraco, chorar é ser alguém que ainda sabe amar e ter sentimentos, todos somos humanos e sabemos que o amor é capaz de transformar qualquer coisa.
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