Amor Nao é pra Mim

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Sinto não ter forças,
Pra lutar por este amor,
Que sisma em não sair de mim,
E quer te ver aqui.
Por isso, tento a todo custo,
Te provar o quanto a amo,
Já não sei o que fazer,
Agora diz o que é que eu faço,
Sem você aqui.

Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado.

A insensibilidade faz de mim um ser de amor incompreendido que não consegue manifestar toda a sua afeição por temer ferir a pessoa amada.

Dizem que hoje é dia do amor, mas para mim isso nao existe, amar é diariamente, toda hora, toda noite.
Namorar e dizer te amo nesse dia, de nada vai adiantar, se nao souber amar todo instante.
Namorar é ter saudade, até forçar um encontro. É o desejo desenfreado a procura de sua boca, é o reencontro, é mistura de sentimentos, enfim é o êxtase da alma.
Namorar é entrelaçar os dedos, é recomeçar a sorrir e se declarar plenamente feliz.
Namorar é acordar sorrindo, ir dormir com saudade, suspirar sem perceber e voltar a ser criança.
Namorar e voltar a enxergar o arco íris mesmo durante a tempestade e enfrentar os obstáculos com certeza de vitória.
Namorar é se curar da solidão e praticar o bem me quer.
Namorar é se doar, é se entregar para seus sonhos.
Namorar é viajar de olhos fechados e sentir o cheiro do amor.
Namorar é gostinho da vitória, é a delícia do amor.
Namorar é a pipoca no cinema, o abraço na escuridão.
Namorar é a despedida no portão e conversar com o travesseiro.
Namorar é demorar para dormir, é sonhar acordado.
Namorar é gargalhar sozinho, conversar com o espelho.
Namorar é nada mais é, que ter alguém para dividir uma Vida Feliz!

Amas, oposto a mim. Por conseguinte
Chamas amor aquilo que eu não chamo.

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Nota: Trecho de "Versos de Amor"

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Um amor não correspondido..
Um tempo perdido..
Algo que ja se passou..
Mas em mim ficou.

Já dei o melhor de mim, já dei todo amor que tinha e isto não terminou bem... Agora dou o pior de mim, a indiferença, e guardo todo o amor para mim mesmo.

Cada canção de amor abre a ferida que não vê fim. Cada fração da dor agora é chuva que cai em mim, mas tudo vai passar como tudo passa.

Não nasci para agradar a ninguém, nasci para agradar a mim mesma. E isso não é egoísmo, é amor próprio pulsando mais forte. Eu sou o amor da minha vida, quem gosta de mim sou eu mesma, os outros só admiram e no máximo simpatizam. Quem tem obrigação de cuidar de mim, dos meus sentimentos, dos meus erros e acertos sou eu. Não existe essa coisa piegas de "metade da laranja", se eu posso ser a laranja inteira. Ninguém me completa até porque não sou pela metade, sou inteira e como tal sou dona do meu nariz. Não me adapto a viver comandada por ninguém, obediência não é o meu forte. Para ser feliz e eu sou feliz, necessariamente não preciso de ninguém colado a mim, posso e sei muito bem ser feliz sozinha, não preciso de companhia para isso. Adoro a minha solitude, estar comigo mesma me faz bem, eu sou a minha melhor companhia. Quem quiser me criticar pode fazê-lo a vontade, não estou nem aí. Quem me banca sou eu, por que vou me preocupar com o que os outros pensam? A vida é minha faço dela o que bem quiser, não devo explicações a ninguém, só a Deus, e, com Ele me entendo bem. Prezo demais a minha liberdade, jamais saberia abrir mão dela por nada e nem ninguém.

Metade de mim é amor.
E a outra metade poesia.
Eu não lhe culpo por não saber lidar.
Vai ver, eu fui demais para você...

"Porque pra mim, amor que fere não me acrescenta em nada. O que me faz infeliz, eu descarto na hora."

Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!

O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!

05 de Julho de 2009

Te dou todo o meu amor e meu carinho para te fazer feliz. Você pode até esquecer de mim, mas eu não esquecerei de você. O amor que sinto é como o céu, não tem começo e nem fim.

Descoberta


Surgiu em mim um amor, um amor que resolvi doar, não só a ti, mas também a humanidade e que me fará em verdade, criança ... mulher na ventura de conhecer a ti e a felicidade.
E este amor ... tão profundo, revertendo o mundo nos faz ser real no universo de cada ser, de cada mundo.E este sentimento, surgindo como em contentamento, faz emanar do meu corpo a vida, da minha alma a luz, a luz que caminho e sigo em paz.
A paz ... encontro-me com ela, e com ela, aprendendo a viver ... aprendendo a crescer ... e me faço entender, entendendo que na vida, na vida que é vida, não posso deixar de dizer, que AMO VOCÊ.

Como não amar
um Deus assim,
cheio de amor
por mim?

É que quando eu perco uma pessoa, eu perco uma parte de mim também. Não importa o tamanho do amor, da intimidade ou do tempo que eu passava com ela, uma parte de mim também vai junto. Da mesma forma, quando conheço alguém, acabo pegando algumas manias, hábitos e gostos da pessoa. É quase imperceptível esses tipos de mudanças. Mas nesse vai e vem de gente em nossa vida a gente vai e vem também. Será que é isso? Será que o grande segredo da humanidade é que nós somos feitos das pessoas que nos cercam?

Porque gostar de quem não gosta de mim, acho que não é o natural, cadê meu amor próprio, cadê meu eu.Fugiu quando o viu.

Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Deus.

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Não gosto de amores curtos, baratos, inventados, fantasiados...
Amor prá mim é cair na chuva até encharcar-se!

☆Haredita Angel

Mas meu bem, só te peço uma coisa: não deixe o seu amor por mim acabar.

Inserida por rafaelacorrea