Amor Instantaneo
Você surgiu
do nada,
Não sei o quê
em ti
Eu encontrei,
Só sei que
de você,
Não quero
me prevenir,
Há algo
em teu olhar,
Que me fez
sacudir,
Há algo
na tua boca
Que tenho
que provar,
E te recompensar
com leveza
de fada.
As minhas mãos
não podem
te tocar,
a minha letra une
as nossas mãos
de uma forma
maior,
para quando o tempo
de amar chegar,
os nossos corpos
hão de se render
e se colar,
Assim sou poesia
e perdição
a te provocar.
Presente
no pensamento
Como o ondular
das dunas
Que acenam
um novo
caminho,
Um brinde
indescritível
E gamação
inefável,
Sem explicação
e nenhum fardo.
Não sei aonde
vamos parar,
Só sei que não
vamos parar.
Pressinto
que com você
Eu faço
uma festa,
Isso é sinal
que já sou tua.
Amada talvez
no momento,
Na poesia não
tenho dúvida.
Você não
imagina,
que eu
te quero
em silêncio,
poesia
açucarada
e com o 'quê'
da mística
incidental
das flores
das dunas
que nasceram
aqui no vale,
e mesmo que eu
recatada me cale,
saiba que daqui
para frente
cada letra só
será para você.
Eu não pertenço
a esse mundo,
e sim a cena
do suave beijo
a enternecer,
e a sua mão
irreversível
que virá
por debaixo
do vestido
me fazendo
enlouquecer.
Porque eu
te quero,
e é mais forte
do que eu,
o meu desejo
cadencial
é bem assim:
repleto,
intenso,
urgencial
e cheio
de mel.
Não vai passar,
porque sem
se conhecer,
algo em ti
me reconheceu
de forma
inefável,
e te fez oceano
pacificado
para me receber,
porque de maneira
doce e inefável:
já me tens
inexplicável.
Não há nada
mais santificado
do que uma
vadiagem poética,
eu sou o quê
você procura
no meio
da bagunça
do seu coração.
Inspiro e respiro
aquilo que nutre,
e te traz fascinação.
Transpiro em verso
aquilo que sugere,
e te traz inspiração.
Não há nada mais
o quê ocultar,
escrevo poemas
para os lábios
teus abastecer,
e me incendiar
mais ardente
do que uma
vela no altar.
Seduzo em prosa,
aquilo que desejo,
e atrai por sedução.
Induzo em canto,
aquilo sem reverso,
e que já é paixão.
Não há nada
mais delicioso
do que uma fuga
do cotidiano,
eu sou o quê
te desafia,
e provoca
real encanto
trazendo revolução.
Destarte a poemizar
eu me dou o espaço
Para me insinuar
porque sou o verbo
Malícia que procura,
para o coração vibrar,
Te enternecer,
apurar o paladar,
Te trazer doçura,
e nos acon[chegar].
Nesse suspense,
eu me preparo:
Você me convence.
Não havia confiado
que a minha letra
Te atrairia muito
como plateia,
Do meu espetáculo
que se destina
Ao transcendente
e a renovação
De um horizonte
Poético e cadenciado.
Sem contigo estar,
eu me vejo em você:
no cosmos de amar.
Cada verso é um beijo
a te cortejar,
Cada beijo é um verso
a te brindar,
Para te fazer flutuar
no avesso das horas,
Porque não posso
no colo te acarinhar,
Para deste mundo
um pouco te desligar.
Desta fatídica rotina
eu me dou o dever:
De contigo fugir.
Ciente celebro feliz
a nos inventar,
Cada poema é poesia
a te sentir,
Porque é poética
a te entreter,
Doida para te ter.
Essa veneração doce
eu me dou o direito:
De contigo brindar.
O quê será de ti,
eu não sei,
Mesmo que não
queira,
Lerás cada verso,
para entender
Que eu te amei.
Não me esqueci,
não resisti,
Aceitei o conselho
e a ironia de quem
dizia que voltaria
a me admirar:
virei uma mulher
Tão forte,
que agora não
Quer mais voltar;
porque de tão forte
que me tornei,
Só sei escrever
ao invés de chorar.
O quê será de ti
já não importa,
Os meus poemas
cuidarão de fazer
Por mim o quê
eu não posso:
Te tirar daqui.
Não existe beleza
na indiferença,
Ela se encontra
nos manifestos
- poéticos -
que não leste,
Nas fotos
que ignoraste;
Envenenaste
a minha crença
na tua existência,
E agradeço!
E salva de ti,
assim desse jeito,
'tu' me perdeste.
Não nasci para
ser ignorada,
Não nasci
para não ser,
Nasci para
existir,
Nasci para ser
bem amada,
Fui embora
querendo ficar,
Parti para não
me perder.
O rasgo no peito,
as marcas
na pele,
são sinais vitais
da tua indiferença,
você me fez
perder tempo,
o riso e a crença,
o melhor de tudo
é que a cada vez
que escrevo
um verso,
eu te esqueço
e a dor
que sinto
dói menos
aqui dentro.
Não por lirismo,
mas por realismo,
exponho ao mundo
o meu coração
por ti destruído,
não foi restaurado,
está muito dorido,
embalando o último
poema que escrito,
foi a letra etérea
de libertação,
para eternizar
o grito da Terra
não escutado,
para eu não mais
cair na tua mão.
Como fera ferina,
você premeditou
me decepcionar
na minha data
natalícia,
no dia
devocional
de Santa Catarina,
para eu
me almadiçoar,
e esquecer
de me amar.
Não nasci
para você,
sou Verônica,
não nasci
para te carregar
na memória,
sou cigana
de partida,
rumo a terra
prometida,
nasci para
uma nova vida,
e fazer história.
Do galopante
destino
Percebendo
o desafio,
Lancinante
o confronto
Do que ele
deseja,
Um gesto
audacioso
De ter colocado
as cartas,
as ideias
e o receio
na mesa;
Depois de todo
o ocorrido
Já não sou,
e nem nunca
Serei mais
a mesma.
O meu rosto
florido,
A minha alma
de fada,
Tenho percebido,
que sua amada,
assim eu sou.
Não te quero
perdido,
Te quero bem
louco de amor.
O seu colo
acolhido,
A minha ânsia
indomada,
Tenho embalado
de tão amainada
assim eu estou.
Eu te quero
comigo,
Te quero bem
doido de amor.
O meu sonho
escondido,
Por um véu
carregado,
Pelo vento
de tão forte
ainda ele ficou.
A primavera lá não passa,
É jovem para sempre,
Eterna e suprema
A monja blanca recatada
Não menos esplendorosa;
Brilhante estrela radiosa
Que ilumina
A rota determinada:
- Rumo a Guatemala!
A primavera sendo eterna,
Possui o sorriso cândido
Da estrela ali plantada,
Deste alvor que me fascina
Protejo-a com poesia encantada.
A primavera sendo terra:
Respira aurora perfumada.
Da flor caída do céu,
Com o candor que abraça
Reverenciando a Monja Blanca.
Despejo a água do cântaro
Sem nenhum subterfúgio
Esfrego o sabor na face
Sem nenhum sacrifício
Assim como um láparo
Vou rumo ao destino
Nos teus braços vadios
Suspirar de regozijo.
Segredo que a nós derrete
Com o maior dos sigilos,
Segredo que a nós compete
Cheio de [desvios]...
Segredo que nos seduz
Com audácia e sedução,
Segredo pequeno e sujo:
- Ardente de paixão! -
Não importa o tamanho
da nossa [fantasia...,
Ela apenas nos compete;
e com ela a gente se refugia.
És tu a minha estrela
com a tua luz [invasora
da minha intimidade;
És tu deidade cósmica
de joelhos sou adoradora.
Não importa o tamanho
do nosso [desejo...,
Ele apenas é o tempero;
com ele a gente faz a receita
para embalar a sintonia.
És tu a minha embriaguez
com a tua tez [sedutora...,
Da minha infante lucidez:
és a parte mais promissora.
Estes versos escritos
são feitos de suspiros,
Assim como as estrelas
que busco do olhar,
Doces beijos infinitos
não quero negar,
Ao belo monumento
que foi feito para uso,
fruir e não me saciar.
Tens tudo de sal,
És adorável;
Tens tudo de mar,
És admirável,
Tens tudo de amor
És agradável ao paladar.
Estes passos ousados
são feitos de desejos
Nascidos do primeiro olhar;
Estes poemas místicos
são feitos das ondas
Que irão trazer-te pelo mar.
Este poemas perfumados
são feitos de desejos
Servidos de um cobiçar:
- uma ousada escultura
Que está a me inspirar
Versos para te provocar...
Sem você
me ver
te beijo
com igual
entusiasmo
de dois jovens
sob o luar
numa cidade
esquecida
e abraçados
no portão
de casa.
Darei este
beijo casto
para receber
o teu ainda
mais puro
em troca,
e com franca
intenção
de ganhar
o teu lindo
coração.
Algo diz
que isso
ocorrerá
no tempo
certo que
é o tempo
que não
importa,
a vida nos
surpreenderá
na porta
como nunca
aconteceu.
Trigueiro dos pés
a cabeça,
Tempero argênteo
inevitável,
Não desfez em ti
o menino cândido,
Inteiro te percebi.
Perfeitos em cena
nos prevejo,
Porque tens tudo
o quê fascina,
A mulher que em
mim se reserva,
Inteira para você,
e permanece poema.
Faceiro te segredo
em versos,
Desenhando rotas
alcançáveis,
Porque prevejo
o desidério escrito:
Amoroso desterro,
mesmo sem saber
Quem alcançará
primeiro o outro.
Afeitos da mesma
visão de mundo,
Captando como
satélites,
Orbitando sutis
fantasias,
Porque cientes
daquilo que vale
é a poesia muito
mais do que ouro.
Porque quando você chegar,
Você sabe que te quero,
Nu, indecoroso e descalço.
De que adianta ter olhos
E não ter coração?
Ter olhos e não ter coração
De nada adianta,
Porque sem coração
Não se enxerga nada.
Os versos que escrevi
E não te contei estão
- aqui -
Os poucos que escrevi
Me distraí com amores
Dos outros esperando
Tu chegares de longe.
De que adianta não ter
Os teus olhos e coração?
Não tê-los me reduziram
Ao grau máximo do nada.
Escritos com lágrimas,
Talvez não mais belos,
Versos de sangue,
Rimas com bravura
Quero viver mil vidas,
Para dizer ao mundo
Que sem o teu amor
Atinjo a [loucura].
Meus versos são tentativas,
Que talvez jamais serão
- lidas-
O nosso reencontro
Não tem previsão,
Poderá ocorrer daqui
Algum tempo ou nunca,
E não sei [onde].
Só digo mais uma coisa:
- A literatura salva da morte,
E a poesia salva da vida,
Só me resta saber se serei
Para os teus braços devolvida.
O céu despencou,
O chão se abriu,
O peito sangrou
O ciúmes surgiu.
Cartas enviadas
Não esclarecidas,
Cartas malcriadas
Palavras engolidas.
O tempo passou,
O amor sobreviveu,
O tempo [surgiu,
O coração não esqueceu.
Cartas não respondidas,
Devolvidas e rasgadas;
Cartas persistentes
Palavras perdidas.
Eu posso escrever livremente
nas augustas linhas deste verso:
- a divinal proposta
Para a gente se percorrer...,
É desta forma que nós vamos
daqui para frente nos entender.
A poesia e a sua magnitude
estão começando a se fundir,
E ganhando corpo e nome:
uma promessa de voltar a sorrir.
Eu posso declinar universalmente
nas noites estreladas à espera
- da primavera nossa -
Voltar a florescer...,
É deste jeito que só eu sei fazer;
daqui para frente iremos nos viver.
A poesia em altitude
nas corredeiras da vida
- concede -
O cheque em branco da liberdade,
correndo o risco da perpétua saudade.
Nada há de insensato quando nasce
do teu amoroso coração,
Porque da minha audácia revelada
é mais do que conhecida,
Àquilo que escreves para ti:
na verdade é para mim.
Eu sei e você sabe
da rota de fuga do mundo,
A gente sabe se reconhecer em tudo,
E melhor do que qualquer um sabemos:
- Que sempre iremos nos pertencer.
A poesia das nossas linhas,
que foram todas recolhidas,
Hão de voltar novamente;
É hora de seguir em frente...
É impossível viver longe de quem
se ama e mutuamente se aprecia,
Vem, tens o teu paraíso e o aconchego
viverás sob o meu zelo...,
E assim sob nossas regras: viveremos.
De um jeito que só nós entendemos;
longe de quem diz que ama,
E não cultiva o jardim dos afetos.
Indomável é o mar de resistência,
Verdadeiro reencontro da alma,
Incrível é a luz da [lembrança]...,
Relembro, respiro e me emociono;
Exilo o teu nome dos meus versos,
Assim assumo que sinto a tua falta.
Memorável é a nossa história,
Sublime convivência em paz,
Perpétua é a minha [presença]...,
Relembra, respira e se emociona;
Sente a minha ausência poética,
Assim convive com a tua dialética.
Amando-me intensamente calado,
Sofrendo todas as dores do [mundo,
Sou a flor que falta no teu canteiro,
Doendo lateja o teu [corpo,
Respirando a minha poesia,
Preenchendo o vazio das tuas horas,
Procurando-me até em desculpas
Só para eu não caber dentro do teu peito.
Nada neste mundo tirará
o meu direito de ser poeta,
Nenhum infortúnio roubará
o teu direito de ver inteira:
- A poesia inabalável.
Nada neste lugar julgará
o nosso direito e leveza de ser
- unidos -
Pela poesia [inabalável;
Porque nada nos desamparará
do nosso dever romântico,
Que mesmo sem escrever
a inspiração não deixa abandonar,
O amor valente e [imensurável].
Os nossos olhares não se perderão,
Os dois estão presos pelo coração.
As nossas bocas sempre irão arder:
Os beijos jamais irão [esquecer].
Os nossos corpos não se desgrudarão,
Os dois jamais apagarão.
Os carinhos que ninguém há de negar,
As vontades jamais hão de [passar].
No fundo, sei que não se sente seguro,
porque confiava estando ao meu lado
Um protegia o outro do desdouro:
de todos, de tudo e do mundo.
No profundo de ti não sossegas,
sente muito a minha falta...,
Porque não sente sequer o teu sonho
velado com amor e toda a calma,
Sei também que estás sofrido,
carente, desprotegido e sem afago.
- Não te enganes mais! -
Sou o teu doido amor,
A chaga aberta e em chamas:
- Não cicatrizarei jamais!-
Leia-me com poética,
e não literalmente...
Porque sem poética,
não haverá compreensão.
Versa-me nas letras,
e não espiritualmente...
Porque sem profética
não haverá reconciliação.
Desnude-se para me ler,
porque só assim captará
Que o amor dos outros
foi distração poética,
Para um amor desesperado
e quase sem salvação.
Porque o porquê destes versos,
na verdade sempre foram teus;
Na esperança de vivê-los
para brindar a vida com paixão.
AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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