Amor Flores Espinhos
É engraçado como o amor transforma as pessoas! Não o amor por si só, mas os sentimentos que dele renascem!
Moça, você é intensa demais para aceitar pedacinhos de amor. Você merece um amor que flui diariamente, que cuida e que preserva. Um amor que faz questão, que importa e que demonstra. Está na hora de abrir seus olhos e ver que nem sempre o que você quer, é o melhor para você.
Não adianta você ficar com raiva do destino ou do amor. Já era, já foi, já deu até onde tinha que dar. Certos sentimentos por mais intensos que sejam não foram feitos para durar para sempre, e essa história que você só encontra o amor de verdade uma só vez na vida não é verdade. Você ainda vai amar muitas pessoas, mas cada uma de uma forma diferente. Você vai se apaixonar, vai amar, vai quebrar a cara, vai perdoar. É difícil eu sei. Dói, eu sei. Mas é necessário. Você vai ter raiva do amor muitas vezes ainda, não adianta negar, não adianta tentar evitar, simplesmente vai acontecer. Você ainda vai encontrar muitos amores em sua vida, e cada um deles vai ser com uma intensidade diferente e te ensinar uma lição diferente, até você encontrar alguém que está disposto aprender com o amor a mesma lição que você, e que resolva esperar, caminhar, aprender e suportar as dificuldades e os obstáculos ao teu lado. Não se preocupe, quando seu coração menos esperar, você vai encontrar alguém, um companheiro, um parceiro, um amor, que independente das marés ruins da vida, permaneça.
Definição do amor
Me pediram a definição do amor
Eu poderia dizer dos dias de verão
Poderia dizer da saudade que causa dor
E também imaginar os invernos que haverão
E se eu recordasse nosso calor
Me daria mais razão?
Sentir o corpo sem pudor
Pecar beirando a tentação...
O amor é tudo aquilo que engradece
Tudo que floresce
Se sentir amado, é sentir-se renascer
É saber que algo foi criado pra você
É cuidar sem ter o por que!!!
O amor é como um pequeno barco, para velejar para frente os tripulantes precisam estar remando para a mesma direção e na mesma intensidade. Não adianta só um remar, só um comandar, é preciso que os ambos estejam juntos, na mesma frequência, na mesma intensidade, para quando uma onda forte vier conseguirem enfrentá-la sem fazer o barco naufragar. E mesmo se o barco estiver furado, precisam continuar juntos, companheiros, para aprender que é possível nadar juntos. O amor suporta tudo, suporta uma onda, um obstáculo uma tempestade, e mesmo quando não parece mais dar certo, sempre há uma forma de salvá-lo. É preciso acreditar, esforçar o coração, é preciso remar, re-amar, amar.
Afinal, o que é que todos nós queremos no fim das contas? Queremos alguém. Queremos amor, queremos verdade, queremos intensidade. Alguém que nos conquiste todos os dias, que procure novidades. Alguém que nos aceite, nos assuma, nos proteja. Alguém para dividir os momentos, alguém para viver a vida. Alguém para amar e que nos ame de volta. Alguém que não se canse, que insista, que invista. Alguém para enfrentar os medos, superar obstáculos, aproveitar a vida. Só queremos alguém, um companheiro, um parceiro, um amor correspondido.
O que os poetas dizem sobre o amor que o mundo esqueceu?
O mundo anda apressado.
Os corações, rasos.
O amor — aquele de verdade — parece ter sido esquecido na última gaveta da humanidade.
Mas… será que foi mesmo?
Ou será que só se escondeu nos silêncios onde ainda mora a poesia?
Vinicius dizia que o amor não precisa ser imortal, posto que é chama. Mas pedia: que seja infinito enquanto dure.
Adélia nos lembrava que “erótica é a alma”, porque o amor não é só toque — é transcendência.
Rita Lee, ousada e genial, rasgava a falsa moral: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade. Amor e sexo é tudo.”
E Ferreira Gullar, sem floreio, dizia o que poucos têm coragem de admitir: amar não salva, revela.
Amar é isso:
É enxergar as falhas e, mesmo assim, escolher ficar.
É respeitar o tempo do outro, a nudez da alma, a bagunça da existência.
É saber que o amor não se compra, não se exibe, não se promete.
Se constrói.
E foi com essa certeza que escrevi um dia:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”
(Leandro Flores – Construindo Amor)
Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.
Porque enquanto houver poesia,
o amor não morre.
Ele só se esconde — esperando ser lido.
Vinicius dizia que o amor não precisa ser imortal, posto que é chama. Mas pedia: que seja infinito enquanto dure.
Adélia nos lembrava que “erótica é a alma”, porque o amor não é só toque — é transcendência.
Rita Lee, ousada e genial, rasgava a falsa moral: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade. Amor e sexo é tudo.”
E Ferreira Gullar, sem floreio, dizia o que poucos têm coragem de admitir: amar não salva, revela.
O mundo anda apressado.
Os corações, rasos.
O amor — aquele de verdade — parece ter sido esquecido na última gaveta da humanidade.
O que os poetas dizem sobre o Amor que o mundo Esqueceu?
Tem quem diga que o amor está em extinção.
Mas talvez ele só esteja cansado.
Cansado de tanta pressa, de tanta pose, de tanto “eu te amo” mal conjugado.
Vinicius de Moraes, esse romântico essencial, já dizia que o amor não precisa ser imortal... “posto que é chama”.
Mas que seja infinito enquanto dure.
E dura mesmo — na pele, na lembrança, no cheiro que fica no lençol.
Porque, como bem lembrou Rita Lee: “amor sem sexo é amizade.”
E a gente não celebra amizade no Dia dos Namorados, né?
Adélia Prado, com toda sua santidade profana, escreveu certa vez que “erótica é a alma.”
E é mesmo. Porque amor sem desejo é convivência.
E convivência, por si só, não sustenta altar.
Ferreira Gullar, com sua sagacidade crua, diria que o amor não salva, mas revela.
E é por isso que dói.
Porque amar é ver o outro como ele é — e ainda assim ficar.
Amar é esse milagre que mistura o profano com o sagrado e, no meio, a gente.
E como escreveu Leandro Flores em seu texto “Construindo Amor”:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo o amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”
Essa frase devia estar em outdoor no Dia dos Namorados.
Porque no fundo, amar é isso: não se trata de se apaixonar, mas de construir amor.
Tijolo por tijolo. Gesto por gesto. Dia após dia.
O resto... é ilusão com aplique de afeto.
O amor é isso:
Chama que acende, alma que se desnuda, corpo que treme.
É olhar nos olhos e entender que nem sempre vai ser fácil — mas que vale.
Vale cada suspiro. Cada loucura. Cada poesia.
Porque no fundo, o amor — o de verdade — ainda mora ali,
entre o toque e a fé.
E se isso não for divino… então não sei mais o que é.
O mundo esqueceu do amor?
Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.
A verdade é que nem todo mundo tem a capacidade de amar, de se entregar de corresponder. O amor de verdade é para poucos, para quem sabe cativar, aproveitar. Apaixonar qualquer um se apaixona, paixão é desejo, é vontade, é momento. Amor não, amor é querer estar com a pessoa independente do tempo, é ter sua vida e querer criar outra com a pessoa. Paixão é só por fogo na lenha. Amor é ir criar a fogueira e ir juntando, procurando a lenha, não exceder para não virar incêndio e não deixar pouco para apagar, é ter medida. Paixão na primeira dificuldade você não enfrente. No amor você quer enfrentas as barreiras, dificuldades e obstáculos por aquela pessoa. Na paixão você quer se feliz aquele momento, no amor, você quer ser feliz para sempre. Apaixonar-se todo mundo se apaixona, o desafio é permanecer no amor.
Que nosso amor seja assim: paciente, paciente para aguentar os atrasos e demoras da vida. Que seja compartilhado, compartilhando alegrias, conquistas e vitórias e superando as tristezas, perdas e derrota. Que nosso amor seja assim: misto, que não seja doce demais para não enjoar e nem amargo demais para não afastar. Que seja tranquilo, mais que haja nossas desavenças para ter reconciliações. Que seja rotineiro, que seja todos os dias, que tenha rotina e que ela seja bem-vivida. Que seja quente, que seja como o sol: que ilumine e esquente, mas para não queimar dá espaço para a lua sair e amenizar. Que nosso amor seja só nosso, com nossas manias, nossas brincadeiras, nossa rotina, nosso jeito, nossa alegria, nosso amor. Que assim seja.
Tem garotas que se fazem de duronas, mas no fundo tudo o que uma garota quer é um amor correspondido, um amigo protetor e uma boa música para ouvir. Toda garota, por mais que diga não, quer um amor que seja correspondido, que seja "morno", que não seja nem quente demais para não queimar e nem frio demais para não gelar, que seja na medida. Que tenha ciúmes, que tenha briguinhas bobas, que tenha beijo de reconciliação, que tenha saudades, que tenha afeto, que tenha carinho, que tenha diálogos, que tenha uma dose de humor. E que além de ser o seu amor, seja seu amigo protetor, que dê aquele abraço apertado nas horas tristes, que dê aquele colo para chorar, que tenha paciência para escutar, que a arranque um sorriso e fique com ela ali, a noite toda ou uma madrugada inteira, ouvindo uma boa música e curtindo as estrelas.
NA TRILHA DA ESPERANÇA
Que todo o ódio se transforme em amor
Que o amor derrame em nós como chuva
Que a chuva lave a maquiagem do mal
Que o mal nunca seja posto no poder
Que o poder contribua para edificação
Que a edificação seja coerente com a razão
Que a razão seja a manifestação da estabilidade
Que a estabilidade nunca retroceda
Que o retrocesso não apareça sob ameaça
Que a ameaça não seja uma censura
Que a censura não nos prive a liberdade
Que a liberdade seja sempre a democracia
Que a democracia seja um fruto do amadurecer
Que o amadurecimento seja nesta estação
Que a estação nos conduza ao infinito
Que o infinito nunca seja ilusão...
