Amor Espiritual
Para que o amor seja uma bênção, e não uma dor, ele deve se dirigir ao único Amado que nunca morrerá.
- Aqui jaz o amor platônico...
- Morreu de coração partido?
- Não
- De orgulho ferido?
- Não
- Afogado em lágrimas?
- Olha, são coisas da esperança, morreu foi de alegria
- Mas de alegria ninguém morre!
- Morre sim, morreu o amor platônico porque agora é correspondido!
Quando não podemos ficar junto
de quem realmente amamos, o amor
passa a ser apenas mais um sonho
não realizado.
Um carinho?
Sim... é sempre bem-vindo, porque o que vem com amor e alegrias chega na medida exata que o coração precisa!
E quanto aquela histórinha toda de que amor perdoa tudo?
Essa gente adora falar coisas bonitas, mas na hora de colocar em prática... arrumam qualquer desculpa pra justificar a própria covardia.
Quando a Igreja, em Éfeso, perdeu o primeiro amor, Deus não disse para chamarem alguém para fazer um culto mais "quente". Ele ordenou que se arrependessem.
"Não tenho ódio nem amor, sou livre e não tenho medo de nada, porque sou boneca de pano com macela por dentro. Qualquer "desastre", a Tia Anastácia me faz outra".
Não existe ciúmes, se não houver amor;
Não existe amor, se não houver confiança;
Não existe confiança, se não houver amizade;
Não existe amizade, se não houver compreensão;
Não existe compreensão, se não existir experiência;
Não existe experiência, se não houver sofrimento;
Não existe sofrimento, se não houver o erro;
Não existe o erro, se paracemos de tentar fazer o certo;
Se paracemos de tentar fazer o certo, saberíamos sempre o final;
Se soubéssemos sempre o final, não teríamos mais motivação para continuar;
Se não tivéssemos mais motivação pra continuar, não existiria mais o recomeço;
Se não existir o recomeço, não existirá um novo amor para termos a esperança de que no final irá dar tudo certo....
Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: never.
Não me dou pela metade,
não sou tua meio amiga nem teu quase amor.
Ou sou tudo ou sou nada.
Não suporto meios-termos.