Amor entre Pais e Filhos
*"POEMA DA FORMIGA E O TAMANDUÁ"*
Em uma terra quente e seca,
Uma formiga pequena, mas corajosa, se via.
Ela estava sozinha, mas não se rendia,
Quando um tamanduá, com olhos famintos, se aproximava.
O tamanduá, com sua língua longa,
Tentava capturar a formiga, com uma mordida forte.
Mas a formiga, com sua força e astúcia,
Lutava com todas as suas forças, para não ser devorada.
Ela se escondia, em uma rachadura,
E o tamanduá, com sua língua, tentava alcançá-la.
Mas a formiga, com sua velocidade,
Escapava, e o tamanduá, ficava frustrado.
A luta continuava, por horas e horas,
Até que o tamanduá, cansado e faminto, desistia.
A formiga, vitoriosa, saía da rachadura,
E continuava sua jornada, com coragem e determinação.
Essa formiga pequena, mas corajosa,
Mostrou que mesmo os mais fracos, podem ser fortes.
E que a luta pela sobrevivência,
Pode ser vencida, com coragem e determinação.
"Quebramos o padrão de repetição quando optamos por viver nossa própria história, em vez de repetir as histórias daqueles que nos precederam. Assim, aqueles que vierem após nós também serão beneficados por quem escolhemos ser hoje."
Karma
Estou presa por correntes banhadas de injustiças
Onde se ouve o lamento de uma mãe Intercedendo pelo seu filho
Enquanto do outro lado
Pessoas vazias
Engolidas pelo próprio ego
E suas mentes doentias
Procriando gerações com uma infância sofrida
Mais um inocente pagando os pecados dessa Família
De 13 ninhada 10 vingaria
Mas apenas 1 se salvaria
Reflexos como um espelho de quem os criou
O sangue que corre em sua veia
Foi o mesmo que os envenenou
Almas vagando sem direção
Alimentando-se e de corpos frescos
Como uma enorme teia de aranha
Uma armação de fios de seda
Capturando suas presas
Que ficam totalmente sem defesa
Hoje, despertou em mim a curiosidade de buscar o significado da palavra "família" segundo a definição do dicionário Aurélio. Contudo, ao terminar de ler cada definição, percebi que quando nos referimos à família, estamos falando de inúmeros conceitos, com sentidos análogos. Mas, essas definições, embora importantes, são apenas um ponto de referência para nós e, de certa forma, uma premissa para entender quais são os atributos relacionados a esse substantivo. Nesse sentido, quero expressar o que minha família significa para mim. E para começar, quero falar da singularidade. Sim, o amor que sinto pela minha família é único, é imensurável, é sem igual. Ela é como o sol que ilumina minha vida, que irradia meus passos, meu caminho. Ela me proporciona a energia de que preciso para me manter em pé, quando me sinto fraca, sem direção. Minha família é fonte de alegria, de ternura, de harmonia, de aconchego e de partilha. Ela é o lugar onde a tristeza não passa. Ela sabe amar e me proporcionar tudo aquilo que sinto.
Eu tenho inúmeros motivos para agradecer, mas primeiramente, pela graça que Deus me concedeu ao ser privilegiada com pessoas tão especiais ao meu lado, denominadas mãe, pai e irmãos. Eu sou extremamente feliz e não poderia me sentir mais radiante por ter sido abençoada com a virtude de pertencer e estar presente na vida de vocês. Obrigada por serem pessoas tão brilhantes. Por todos os laços de amor e carinho que recebo desde o primeiro dia da minha vida. Nunca me faltou nada, porque vocês a cada dia me dão mais motivos para agradecer. Vocês não apenas somam na minha vida, como também multiplicam as melhores risadas, os melhores conselhos, os melhores momentos e a minha melhor versão. Em vocês, busco o alicerce de onde tiro tudo o que posso passar de valor para o próximo, é onde procuro a força para superar certas situações embaraçosas que o mundo nos apresenta.
Existe uma analogia na qual diz que a família é como uma árvore robusta, cheia de galhos e que cada um deles segue a sua direção natural, mas ela é firmada em uma raiz em comum, que todos têm. E essa raiz mútua é o resultado da base moral que precisa ser forte e profunda, para que as intempéries e vicissitudes da vida não sejam capazes de arrancá-las da terra. Ou seja, cultivar raízes profundas requer o constante cuidado com valores e virtudes essenciais, como disciplina, compaixão, responsabilidade, amizade, trabalho, coragem, perseverança, honestidade, lealdade e fé. Esses nutrientes são fundamentais para fortalecer e sustentar a integridade da árvore familiar, desde o robusto tronco até a exuberante copa. E por fim, os frutos com suas sementes são o legado familiar. E é com essa metáfora que concluo a minha definição de família. Vocês são a minha majestosa árvore familiar. Obrigada por serem o meu maior exemplo. Eu amo vocês. Abençoa, Senhor, as nossas famílias. Amém.
Tem familiares que são como enfeites de Natal, ficam longe o ano todo, não dão um olá e no Natal aparecem para te cumprimentar… ho ho ho
É papai Noel!
🤶
Seja sempre grato.
Uma ação de gratidão.
Sempre acende a luz.
Temos riquezas e esquecemos.
Estando em harmonia com
Nossa mente e corpo.
Transmitimos boas vibrações.
A mudança é interna primeiro.
Reinicie sua vida com sabedoria.
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
Uma Crônica
Na pequena cidade de um interior pernambucano, cercada por três serras altivas e vigiada pela igreja matriz, erguia-se uma família moldada pela aspereza da vida e pela obstinação dos sentimentos. Janeiro , o pai, era um homem de palavras ásperas e álcool constante, cuja presença pesava como nuvem carregada sobre o lar. Sua voz, embriagada e intempestiva, era tanto um fardo quanto uma sombra que apagava o brilho da casa humilde.
Maria da Esperança, porém, era o contraponto àquele caos. Pequena em estatura, mas gigante em esperança, carregava no peito um desejo indomável de dias mais claros. Via no horizonte das serras a promessa de um amanhã menos duro, e mesmo em meio à penumbra, plantava sonhos nos corações dos seus quatro filhos, cada qual um universo singular.
Setembro, o primogênito, era a encarnação das paixões do pai. Seu mundo era feito de noites de viola, copos cheios e risadas ruidosas. Herdara o sangue fervente e a alma boêmia de Janeiro , para o desespero de Maria, que, mesmo assim, enxergava nele uma bondade oculta, uma centelha de redenção entre as cinzas.
Novembro, o segundo, vivia em outro compasso. Era o sonhador, o arquiteto de palavras e ideias. Passava as noites sob a luz trémula das velas, rabiscando versos e planos que prometiam libertar a família das garras do destino. Queria ser professor, escritor, um viajante nas asas da imaginação.
Abril, o terceiro, era o centro de gravidade. Um pilar de racionalidade e coragem. Com sua mente afiada de advogado e o coração de filósofo, ele trazia ao mundo a ordem que a vida tantas vezes negava. Era o conselheiro, o estrategista, o guardião das esperanças da mãe e o guia dos irmãos.
Ariano, o caçula, era um cometa de energia. Ariano de alma, trazia consigo a marra e a confiança de quem desafia a gravidade. Tinha nos olhos o brilho de quem acredita no próprio destino e nos gestos a audácia de um guerreiro pronto para enfrentar o mundo.
A infância dos quatro foi forjada na aridez do sertão, sob a sombra de Janeiro , cuja violência feria tanto quanto a seca. Até que Maria, exausta e ferida, decidiu partir. Deixou para trás não apenas o lar, mas também o medo, levando consigo apenas a esperança de que seus filhos sobreviveriam.
Sozinhos, os irmãos aprenderam a lutar contra o vento. A solidão assumiu a liderança com sua bravura impulsiva; Novembro encontrou refúgio nas ruas e no sitio logo depois; Abril seguiu Novembro, mas tinha seus planos próprios, e Ariano, com sua confiança inabalável, encarou o futuro de frente.
Com o passar dos anos, as serras continuaram a guardar a memória daquelas lutas. A igreja matriz, sempre firme, testemunhou o retorno de Maria, agora mais forte e com os olhos brilhando de orgulho por seus filhos. Janeiro permaneceu o mesmo, mas os filhos o perdoaram, compreendendo que o amor que herdaram vinha de outro lugar — da coragem inquebrantável de Maria.
Assim, na simplicidade daquelas terras, escreveu-se uma história de dor, esperança e redenção. As serras, eternas vigias, e a igreja matriz, guardiã dos sonhos, testemunharam o triunfo da família que ousou desafiar o destino e encontrar, no meio da tempestade, o sol.
Cultivar bons momentos é estabelecer, no tempo certo, Grandes árvores na memória & nas emoções que mesmo que, vez por outra, as chamas do desagradável queiram a essa bela floresta esvaziar, as grandes & fortes raízes cultivadas irão, num bom futuro, reflorestar & perpetuar!
As criaturas sabem do quão benigno é o seu SENHOR, eles pedem perdão pelos seus pecados, dizem conhecer Jesus, mas fazem a mesma coisa de antes, não acreditando no perdão. Cometem o mesmo pecado tempos depois, após o SENHOR o ter perdoado. Ele destrói a família e o SENHOR lhe dá outra após o arrependimento, ele pensa que é obra do diabo uma nova aliança, mas é a segunda chance do SENHOR vindo com seu perdão, e então ele faz exatamente o mesmo, acaba com tudo que o SENHOR lhe deu e acredita mais no poder do diabo do que no perdão de Cristo.
Não se aprisione no passado, as pessoas que viveram bons momentos com você no passado não estão mais lá, todos vivem um novo tempo.
Não dá pra ter contato com os gatilhos do passado sem estar pronta pra isso. Muitos anos não se resolvem em apenas um.
"A igreja sempre encontrará alguém para ocupar o seu lugar, mas sua família não pode te substituir. Cuide de si mesmo — sua família precisa de você inteiro, presente e saudável."
Valorize sua família.
Família é base. É onde tudo começa. Nem sempre é perfeita, mas é ali que encontramos amor de verdade, conselhos sinceros e um lar que nos acolhe mesmo quando o mundo lá fora fecha as portas.
Aos jovens: honrar pai e mãe não é só obedecer é respeitar, é ouvir, é reconhecer o quanto já lutaram por nós, mesmo quando não tinham forças. Talvez eles não saibam dizer “eu te amo” como nos filmes, mas mostram em cada sacrifício, cada comida feita, cada preocupação com nosso futuro.
Valorize enquanto há tempo. Porque um dia, tudo que vai restar são lembranças… e o coração em paz de quem soube dar valor enquanto podia. Amar a família é um presente. Honrar os pais é uma escolha de sabedoria.
“São das interrogações formuladas ao longo do tempo que surge o combustível e desejo por respostas. A família é o primeiro grupo de pessoas que conhecemos, nossa primeira comunidade, seja ela perfeita ou não, contemporânea ou de séculos passados, ainda assim é a nossa história”.
Todo ser se constrói e tem a sua personalidade moldada diante das experiências e exemplos daqueles que lhe podem ser chamados os seus mestres, sejam os seus familiares, os seus amigos e inclusive os seus professores. Gosto destes últimos porquê geralmente o fazem por opção.
Feliz dia dos Professores!
