Amor entre Almas
Agradeço...
À incompreensão daqueles que não compreendo.
Àqueles que apagam as luzes das quais eu ainda não acendi.
Àqueles que sorriem de frente e, ao primeiro passo, apontam-me armas.
Àqueles que nunca conversaram comigo, mas idolatram a minha imagem e tiram suas próprias conclusões.
Aos esperançosos, porque são aqueles que mantêm o caos das esperas.
Aos otimistas, porque são eles que, na primeira frustração, mudam seus pontos de vista.
Aos que olham a alma alheia e baseiam a vida do outro na sua, inclusive, generalizam-na.
Aos que vislumbro no cotidiano e que, com a distância, desconheço.
Aos que se aproximam com interesse e logo desencantam... (...)
Aos que navegam, pois há portos.
Aos felizes, pois há momentos que não cabem em palavras e, muito menos, em denominações... (...)
Àqueles que apontam sem ver, concluem sem pensar, insistem em conceituar.
Aos falsos humildes, pois, em algum momento, vão demonstrar sua pretensão.
Aos ricos, que só ostentam e que se desmoronam em suas fragilidades.
Aos pobres, porque percebem os valores e significados.
Aos ignorantes, porque se acomodam em seus quadrados e preferem a cegueira, a respirar o insuportável saber do outro, ou a sua própria capacidade de ver além dos seus preconceitos.
Aos pseudo-amigos, porque em suas ausências consegui ver os que importam. (...)
Aos do bem, aos do mal, pois só assim saberei a diferença.
Aos que partem, porque me levam onde nossos pés não alcançam.
Aos que ficam, porque me ensinam a continuar. (...)
De tudo algo se tira. Tudo é muito, nada é pouco.
Os extremos me deturpam a visão e continuo agradecendo à vida, porque só assim é possível olhar para as minhas marcas e reconhecer que sou humana.
Fragmentos do livro: Entre Pausas e Reticências, pág 111.
Aqui jaz um território vago, espaços um pouco mais que nada, ou talvez um tanto que nem saberia descrever. O que há, não é. O que é, não fica. Foi...Fui!
Podes me ver
entre-Olhares!
São entradas e saídas
entreabertas e insulares
de meu intrépido coração.
Podes me ouvir
entre sussurros entrecortados,
nas entrelinhas das palavras,
são enigmas entrelaçados
a entremeios de paixão.
Podes me sentir
na entrega, entresseios
no entra boca e entre-eixo
entre tantos de meus anseios
de ti.
(Entre)
Pequenas epifanias " Extremos da Paixão"
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira:compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe,berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.
O Estado de S. Paulo, 8/7/1986
E depois de viver muito e extrair um bocado da vida, a gente descobre a sutil diferença entre confiar e se acorrentar. É aquele breve hiatos insano entre chorar e dar uma segunda chance.
Entre o ir e o ficar, entre o sorrir e o chorar, entre o desistir e o lutar descobri as melhores respostas nos caminhos incertos da vida.
Ainda forçamos, entre tampouco verde, o fogo e a fumaça. Damos, às efêmeras coisas, tanto valor que acabamos por desvalorizar nossa raça. Insistimos, entre tanta dor e sofrimento, nas vinganças sem importância. Descobrimos, através da humilhação, o prazer que o poder nos traz. Transformamos milhões de vidas neutras e tranquilas em terríveis altos e baixos de economia. Matamos, como prova de superioridade, à cada vez que as coisas não saem como planejamos. Trabalhamos com a mente alheia, manipulamos para obter resultados que nos favorecem. Criamos, torturamos e machucamos almas todos os dias e sem fazer por merecer ainda esperamos que nosso dia seguinte seja melhor.
"O pior entre os seres humanos, talvez seja aquele que se diz seu amigo, se comporta ingenuamente perante todos e age sorrateiramente contra você." (Mettran Senna)
É incrível a diferença entre o que a gente quer fazer pra alguém, e o precisamos fazer pra alguém!!! Pensamos em infinitas complexidades e esquecemos com facilidade que o segredo está nas coisas mais simples!!!
Se o jardineiro me encontrar entre as 100 mil outras rosas ele que me regue, mas me regue sem sentimentos. Minhas pétalas estão já repletas de águas ausentes.
Entre a tristeza e a raiva, prefiro a raiva porque ela leva à ação e não ao comodismo. O problema é que a raiva passa, mas as coisas que fazemos por causa dela não.
Fiz uma analogia entre o violão e a empresa.
O violão é um instrumento excelente que tem suas partes em harmonia, são elas: caixa, braço, cordas, etc., como também a empresa precisa estar em harmonia com seus colaboradores, setores, espaço físico, etc.
As letras da palavra VIOLÃO nos remetem a princípios que toda empresa deve ter como base para o seu sucesso.
Qual a diferença entre um pastor que prega teologia da prosperidade e um papa? nenhuma. Tanto um quanto o outro são idólatras .
O tempo se encarregará perfeitamente de mostrar oque perdemos e oque nos livramos, ao passo que esse mesmo tempo confirma em nossas vidas a real prioridade, ''vaidade tudo e vaidade e correr atrás do vento''.
Entre tantos outros
Entre outros tantos
Entre muitos poucos
Entre muitos cantos!
Entre tantos campos
Há sempre Gregos e Troianos.
Entre a porta aberta e a luz acesa
Entre o querer e o poder
Entre o castelo e a princesa
Entre o saber e o fazer
O pesar e o prazer.
Entre o ataque e a defesa,
A invasão alemã e a linha francesa.
“Entre tantos entre, há tantos planos”!
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