Amor e Bondade
Olha: não posso mais! Ando tão cheio
Deste amor, que minh’alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo...
Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.
Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.
A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.
Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.
O Amor
O Amor é semelhante ao homem que semeia um arado.
Após ter munido o solo de todos os cuidados, ele lança sua semente e espera que ali cresça uma vegetação vistosa que lhe ofereça bons frutos.
Quando isto ocorre, aquele semeador é feliz e redobra seus cuidados com o solo e lança mais e mais sementes neste, pois sua dedicação é correspondida.
Mas se de outro modo no solo não cresce boa vegetação e por isso o semeador não obtém bons frutos, este pode até tentar corrigir o que porventura ele tenha feito de errado, dando até uma atenção ainda mais especial ao solo.
E se ainda assim o solo não se fertiliza e seus cuidados com ele não geram uma boa colheita, o semeador entristece, abandona o solo e sai a procura de outras terras onde possa semear na esperança de dias melhores...
O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.
Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.
Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais se passará. Quantos às profecias, desaparecerão. Quanto às línguas, cessarão. Quanto à ciência, também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.
Nota: Trecho de 1 Coríntios 13:1-13.
Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
No canal do Pensador no WhatsApp, você recebe diariamente um lembrete de que é possível evoluir, um hábito por vez.
Quero receber