Amor e Bondade
Certa vez perguntaram-me como eu definiria a diferença de amar e se apaixonar, e eu não poderia explicar da melhor forma senão por uma analogia.
Imagine então um jovem que sonhava em ser um músico dentro de uma loja de música olhando para todos os instrumentos, ouvindo falar de diversos tipos e tamanhos , suas histórias e seus grandes músicos. O jovem ficara encantado por todos, seus olhos brilharam com todos eles e com todas as informações sobre os mesmos... mas até ver um violino que pra ele parecera perfeito já de longe em um canto que não chamava muito atenção dos clientes que ali entravam. Agora pense... todos os instrumentos quando novos são lindos, cada um com sua beleza, muito vistosos, encerados e brilhantes, mas foi por aquele violino que o jovem se apaixonara.
Levando-o para casa, o jovem muito feliz não vê a hora de poder mostrá-lo à sua família, seus amigos, arrumar um lugar muito bonito para guardá-lo em segurança, mas a sua maior ansiedade era tocá-lo pela primeira vez de tão apaixonado que ele ficou por seu violino. Ele não tentava tocar o violino por medo de estragar algo que não compreendesse, então se inscrevera em aulas. Quando já confiante de que não poderia estragar nada, o jovem ansiosamente foi tocar seu instrumento pela primeira vez e quando começou a tocar, fechou os olhos e sorriu... e se apaixonou pelo som das suas cordas que para o músico, apaixonado pelo violino, era um som doce e suave, lindo e perfeito... e a partir dali nascia uma grande história.
O jovem começou a dedicar cada vez mais horas de seu tempo ao violino. Sonhava em se tornar um grande músico profissional e tocar em uma grande orquestra, então começou a planejar como isso poderia acontecer. Praticava durante horas e horas todos os dias incansavelmente.
O jovem escolhia músicas cada vez difíceis para praticar, músicas cada vez mais importantes para tocar em seu violino. Fissurado e obcecado, começou a dormir mal e comer mal porque só queria tocar seu violino e poder praticar mais, qualquer outra coisa que ele fizesse era perca de tempo, em sua opinião, o tempo que ele não praticasse com seu violino era tempo perdido de sua vida. O jovem não saía mais, não visitava mais seus amigos, não saía do seu quarto, onde praticava em seu violino.
Ele não cansava nunca e não desistia, mesmo com sono, fome ou solidão, mesmo com dedos machucados e braços cansados, ele não parava. Começou a tocar músicas extremamente difíceis cujas quais ele não conseguia tocar porque precisava praticar mais e mais. Ficava irritado e se irava ao ver que não conseguia e praticava mais e mais de tão apaixonado que o jovem era por seu violino.
Tempos depois, o jovem tornara-se um homem considerado um dos maiores músicos do momento, e em meio a tantas viagens e tantos shows, às vezes seu violino quebrava alguma corda e durante sua carreira o jovem teve de tocar incontáveis violinos, cada um com um timbre diferente, de formatos e vernizes maravilhosos, alguns com efeitos ou cordas mais macias, os sons de todos esses violinos o encantavam porque de fato eram magníficos, mas nenhum violino fazia o jovem fechar os olhos e sorrir enquanto tocava.
Esse jovem um dia foi convidado a tocar em uma orquestra... a orquestra dos seus sonhos, aquela em que o jovem era apaixonado desde o começo e o organizador perguntou se ele tinha preferência por algum violino ou alguma especificação para a escolha de que violino iria tocar na orquestra mais importante de sua vida... e o jovem disse que não tinha nenhuma preferência nem especificação.
No dia em que ia tocar na orquestra que o jovem sempre almejou e sonhou, o jovem aparece com sua malinha velha com seu violino dentro já bem usado, mas em perfeito estado de conservação. As pessoas o criticam dizendo que havia violinos melhores que tocavam mais alto, ou que faziam mais efeitos, ou que tinha timbres mais suaves ou mais gritantes, ou eram mais bonitos afinal o mundo inteiro iria ver seu show, foi criticado por todas as pessoas por causa de sua escolha e ele disse que não tocaria com outro violino se não aquele que trouxera e que no final de tudo iriam entender.
Quando o show se inicia e o jovem começa a tocar, as pessoas começam a notar como soa diferente o som daquele violino, ao verem o semblante do jovem sorrindo e tocando de olhos fechados. Todos se maravilham e se apaixonam ao assistirem o jovem tocar seu violino deslizando suas notas tão suaves como se pudesse saltitar por sobre as águas e então ouvindo o jovem com seu violino muitos fechavam os olhos e sorriam e todos entenderam porque tinha que ser com aquele violino.
Indagaram-me sobre onde estaria o amor nisso tudo, e eu disse: Quando o jovem não conseguia tocar as músicas mais difíceis nunca pensou que o problema poderia ser seu violino, que talvez melhorando algum detalhe do violino ou arrumar outro violino melhor ele conseguiria tocar com mais facilidade, nunca passou por sua cabeça trocar de instrumento e tocar um piano ou saxofone, porque ele amava seu violino e quem ama não desiste. No dia do grande show, o momento mais importante de sua vida tinha que ser com o violino que o jovem tanto amava para ser perfeito. O som daquele violino tocado pelo violinista encantava a todos porque era contagiante e apenas o amor contagia fazendo todos fechar os olhos e sorrir.
Invisível percurso de lágrimas em seu rosto selado por um antigo tratado de paz para consigo (irrevogável!).
Quem quiser me ler verá que há mais dela em mim do que eu em milhões de páginas em branco, pois é ela quem me preenche quando estou vazio...
E é ela, somente ela, quem me derrama, quando estou cheio de saudade..
Olhar para o céu e não ver estrelas é como olhar para o mar e não ver a água. A beleza está sempre ao alcance dos atentos olhos humanos.
Liberta-te e aceites a liberdade
dela. Conheça-te e conhecendo na
quiçá ames incondicionalmente e
incondicionalmente possas perdoar(-te).
Faça o que quiser, mas o faça com(paixão). O que fizer doutro modo irá ferir alguém começando por si mesmo(a).
Quando você se lembrar dos motivos pelo quais pudera, através dos olhos dele, apaixonar-se, incondicionalmente, por si mesma, saberá tê-lo esquecido completamente e poderá sentir-se amada, novamente.
"A MENTIRA é como um MACHADO afiado no inferno, para devastar e destruir até mesmo uma FLORESTA de amor. Como a árvore que não sobrevive sem seu cerne, assim é o RELACIONAMENTO sem CONFIANÇA.".
F.Fidelis - Psicanalista e Filósofo entusiasta
Queremos sentir prazer. Queremos dar prazer.
Nós somos a única espécie que busca a felicidade. Temos objetivos,
metas. E o mais forte disso tudo, temos a capacidade da amar outra
pessoa. Um sentimento que apenas nós humanos podemos
desenvolver, mesmo não querendo.
RONDÓ DE MULHER SÓ
Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.
O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.
Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.
A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.
É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.
Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.
Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.
Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.
O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.
Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?
Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, ou está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
AS FACES DO AMOR
O Dever sem AMOR AVALIATIVO te faz mal humorado...
A Responsabilidade sem AMOR LÚCIDO te faz imprudente...
A Ciência se AMOR RERFLETIDO te faz arrogante...
A Gentileza sem AMOR OBJETIVO te faz hipócrita...
A Honra sem AMOR PONDERADO te faz cruel...
A Justiça sem AMOR REALISTA te faz duro...
A Ordem sem AMOR SIMPLES te faz complicado...
A Riqueza sem AMOR JUSTO te faz avarento...
A Fé sem AMOR INTERROGANTE te faz fanático...
A Vida sem AMOR AUTÊNTICO é vazia e sem sentido...
Mas a vida vivida em AMOR A DEUS é permanente fonte de harmonia,
Criatividade, Paz Alegria e Felicidade...
Amor Amante
Tardes amenas e místicas,
de repente eis que surge,
aquele encontro fugidio,
cúmplices no mesmo ato,
com horário marcado.
Da tarde não podem passar !
O tic-tac do relógio,
funde-se com os corações,
Lábios murmurando,
tanto para contar...
Emoções, apenas emoções,
sem juízo e sem razões...
sugam-se nos abraços,
roupas pelo chão.
Dançam corpo a corpo,
sussurrando a canção,
numa fusão dominante,
provam de um néctar,
quente e embriagante.
Tontos pelo prazer,
Rolam pelo chão,
Delicioso chão !
Faz-se leito confidente,
dos murmúrios falantes,
toque de peles travessas,
de um amor amante.
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