Amor e Bondade
SENTINDO O PESO DAS ESTAÇÕES
Poeta Brithowisckys
Eu quero ficar perto das colinas onde existem árvores frondosas, enquanto elas choram sentindo saudades, anelando o retorno do sol de PRIMAVERA.
Eu quero olhar em cada olhar para ver se encontro um que seja igual ao teu, porque eu o perdi, quando me disse adeus naquela tarde sombria de VERÃO.
Eu quero ficar bem tranquilo esperando o OUTONO, quando as folhas pardas caem, e na minha imaginação, vejo na sua beleza estonteante, a nobreza pura de sua alma no entardecer..
Eu quero sentir o seu perfume preferido “Eau du Soir parfum” nas noites intermináveis e gélidas de INVERNO, quando o frio cortante da madrugada teima em fazer-me companhia enquanto você vaga nos meus sonhos ao léu.
Eu quero sentir entre os dedos os fios ondulantes de seus cabelos anelados, como sinto os cabelos loiros das espigas de milho no meu roçado!
Eu quero ficar acima das montanhas de Alto Paraíso, vendo as minhas lágrimas que se misturam nas corredeiras ligeiras e intermináveis nas quedas livres das cachoeiras, nas sombras dos buritizais.
Não, eu não quero pensar na morte, mesmo sabendo que ela é uma certeza, sem ver a beleza estonteante da flor do hibisco roxo, a meiga mulher que um dia eu amei perdidamente e a fiz minha consorte.
Sim, eu ainda sonho em viver com ela eternamente, ao lado dela, para sempre, porque a vida sem ela tem o gosto nefasto da solidão, que escurecem meus dias turvos em todas as ESTAÇÕES!
A minha alma está em guerra, lutando contra a correnteza das incertezas. Meu coração insiste em não desistir de você, mesmo quando a esperança parece ser uma lâmina afiada que me corta ao tentar segurá-la.
Ainda assim, meu amor não se rende. Talvez amanhã o vento sussurre novas promessas e o sol ilumine o caminho que nos leva um ao outro. Sei que é difícil, e que a dor às vezes rouba o fôlego, mas o que sinto por você é forte demais para se apagar nas sombras de uma noite difícil.
Até lá, vou continuar sonhando. Quem sabe, em um amanhecer próximo, seus olhos encontrarão os meus e, enfim, a tempestade dará lugar à calmaria que tanto desejo ao seu lado.
Me desculpe por muitas das vezes falar coisas sem pensar.
Me importo tanto com você, que se eu não falar pode ter certeza que eu não me importo mais...
Realmente não sei
Entender o que acontece comigo
Basta te olhar que mim perco
Enlouqueço de desejos
Como posso viver sem teus beijos
Amar você é assim.
Às vezes, as coisas boas estão ali, na esquina, esperando para te encontrar, mas a gente nem percebe. Fica tão focado no que deu errado antes, no que não saiu como o planejado, que esquece de deixar espaço para o inesperado. Mas deixa eu te contar uma coisa: as melhores coisas - e as vezes as mais bonitas - estão no que a gente não espera. Espero que você, quando estiver prestes a se sabotar, lembre-se de que a felicidade também é feita dos tropeços, das falhas, dos erros. Não deixe que o medo do passado apague as oportunidades do presente. Quando o sol decidir brilhar sobre você, que você se permita sentir. Afinal, se a vida não espera, imagine as coisas boas…
A grande questão não é voltar a ser o que éramos antes do tombo. Não. A sacada é entender quem a gente pode se tornar agora, depois de carregar as cicatrizes e passar pelos naufrágios. Olhar no espelho e não lamentar o que foi perdido, mas enxergar o que ainda dá pra construir. E quer saber? O sol volta. Sempre volta. A dor passa, o peso some e, sem perceber, você está rindo de novo, sentindo de novo, vivendo de novo. Porque é assim que funciona, meu caro: a gente cai, quebra, esfarela. Mas, no fim, levanta. E segue. Trincado ou remendado, mas segue.
Para seguir enfrente precisamos, apenas de alguém que nos ame, sem precisarmos nos preocupar que precisamos seguir enfrente.
"Às vezes, o maior aprendizado vem não das vitórias, mas dos caminhos que escolhemos após nossas derrotas."
"Cada momento de silêncio é uma oportunidade para ouvir os ecos das decisões que moldam nossa jornada."
O figurante
O passado me mata, constantemente, me massacra. E por que? Seria fácil falar que é por causa de um amor, mas é muito mais complexo que isso. Quando você ama alguém, você se entrega. Você não se coloca em primeiro lugar. Você deixa aquela pessoa ver cada linha sua. A vulnerabilidade, As dores, Tudo. Tudo o que você pode ou não oferecer e ser rejeitado é normal, mas ser rejeitado por todos a vida toda, te coloca em um mar de inferioridade gigantesco como se somente por você nascer, você já está errado. Você se vê perdido, como se realmente todo mundo mente pra você, como se você realmente não existisse e é só parte de uma novela, onde você é o figurante, sabe? Ninguém liga pro figurante, ninguém leva a sério o figurante, ninguém se importa com o figurante.
Minha consciência se parte, em mil pedaços quentes,
Invasora das minhas noites, dos meus dias ardentes.
Como posso amar, se amor nunca recebi?
O que é o amor, se nunca o senti em mim?
Espero olhares, atenção, mas o silêncio impera,
Ninguém me vê, ninguém me espera.
Sou múltiplo, sou visões de cada ser,
Fragmentado, difuso, difícil de se perceber.
Quando me ergo, logo sou roubado,
Quando conquisto, sou invejado.
Tenho medo de mim, da minha própria mente,
Ela pode me ferir, me fazer inconsequente.
Temo a felicidade, essa névoa passageira,
Que pode ser falsa, efêmera e traiçoeira.
E o amor? Ah, o amor, uma dor que não entendo,
Feito de mentiras e interesses, um jogo que não defendo.
Verdadeiro amor é o que liberta,
Mas também acolhe quando a volta é incerta.
Felicidade, ilusão que o tempo tece,
Existe e não existe, como o tempo que nos enlouquece.
Não sei se sou feliz, se sou amado,
Mas sei que estou, em mentes espalhado.
Cada um cria uma imagem de quem sou,
Mas a verdade, essa ninguém alcançou.
Sou mistério, sou sombra, sou eco no ar,
Ninguém sabe quando vou, quando vou falar.
E para descobrir quem sou, quem me tornei,
Somente eu, talvez, jamais saberei.
Como posso amar, se nem a mim eu pertenço?
Me saboto ao ver o ideal, meu próprio cárcere imenso.
Por que amar, se amor nunca conheci?
Se ninguém me tocou, se ninguém surgiu para mim?
Eu sou do silêncio, da solidão confortável,
Poucas palavras, uma vida impenetrável.
Feliz estou quando estou só,
Mas se alguém invade, sinto-me em pó.
Cada um me vê de um jeito diferente,
Alegre, triste, bravo, indiferente.
Sou o reflexo do que sentem por mim,
Mas eu, no espelho, nunca me vi assim.
Vivo nas sombras, sem me encontrar,
Espero, um dia, pela gratidão chegar.
Ajudo sem esperar nada em troca,
Mas a alegria deles me faz sentir mais forte.
Quando sorriem, sinto-me leve,
Quando choram, o peso em mim se atreve.
Ser bom ou ruim, já não sei discernir,
Só sei que a pena eu não quero pedir.
Queria que entendessem quem sou de verdade,
Mas como, se em mim, também há essa dualidade?
Subo, mas querem me manter no chão,
Quando conquisto, olham-me com estranha visão.
Comemoro suas vitórias, com o coração aberto,
Mas quando é minha vez, o olhar é deserto.
Percebi, querem que eu permaneça pequeno,
Subordinado, preso no mesmo terreno.
Falam que desejam meu crescimento,
Mas na verdade, temem o meu alento.
Inveja, essa planta que cresce no escuro,
Amar é complexo, e o respeito é tão duro.
O amor, agora entendo, é ilusão,
Ninguém ama, ninguém com devoção.
Neste mundo, dor e sofrimento imperam,
Os pequenos momentos de luz logo se encerram.
Damos o melhor, com o que nos foi dado,
Oportunidades raras, conhecimento moldado.
E no fim, talvez seja melhor assim,
Sozinhos, em paz, sem esperar o "fim".
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