Amor de Tios
A beleza da vida reside na variedade. Mesmo o mais tenro amor pede para ser renovado com intermédio da ausência.
A Fome e o Amor
A um monstro 
Fome! E, na ânsia voraz que, ávida, aumenta, 
Receando outras mandíbulas a esbangem, 
Os dentes antropófagos que rangem, 
Antes da refeição sanguinolenta! 
Amor! E a satiríasis sedenta, 
Rugindo, enquanto as almas se confrangem, 
Todas as danações sexuais que abrangem 
A apolínica besta famulenta! 
Ambos assim, tragando a ambiência vasta, 
No desembestamento que os arrasta, 
Superexcitadíssimos, os dois 
Representam, no ardor dos seus assomos 
A alegoria do que outrora fomos 
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
Tantas formas revestes, e nenhuma 
Me satisfaz! 
Vens às vezes no amor, e quase te acredito. 
Mas todo o amor é um grito 
Desesperado 
Que apenas ouve o eco...
Amor é síntese
é uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
e eu serei o perfeito amor.
Nota: Trecho de um poema da autora.
Custou-me muita dor, solidão e desespero aprender que sentir amor é uma potencialidade vital minha, é produção criativa da pessoa que sou e, para amar, dependo apenas de mim mesmo. E sua expressão e comunicação são produtos da liberdade pessoal e social conquistada.
Você quer brincar de amor
Eu quero só te amar
Você quis por um momento
E eu sempre quis ficar
Mas em nossas diferenças
Nada é mais igual
Do que nós dois
Da certeza desse amor
Eu nunca duvidei
Porque tudo era bonito
Eu eu me acostumei
Às palavras de amor que eu nunca
Acreditei mas aceitei...
Ah! Você tem coisas tão difíceis de entender
Um jeito ausente tão presente no olhar
Como quem ama e sente medo de gostar
Ah! Eu não entendo esta paixão
Que eu vivo com você
Que esquece o tempo e deixa a cama por fazer
E esse ciúme que eu não queria ter
Ah! Você tem coisas tão...
Eu senti na pele o que me falavam sobre o amor deixar as pessoas mais idiotas, atrapalhadas e bobas.
Áspero amor, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado, 
lança das dores, corola da cólera, 
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho? 
Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha morada? 
O certo é que tremeu a noite pavorosa, 
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,
enquanto o cruel amor sem trégua me cercava, 
até que lacerando-me com espadas e espinhos 
abriu no coração um caminho queimante.
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