Amor de Menina
— E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? (...)
— Amor não existe. É uma invenção capitalista.
Lá no morro
De amor o sangue corre
moça chorando
Que o verdadeiro amor sempre é o que morre
O Amor é uma árvore ampla e rica, de frutos de ouro, e de embriaguez; infelizmente frutifica apenas uma vez.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de furta mordida, nós na batida no embalo da rede, matando a sede na saliva.
Pois maior que tudo é o amor. E o tempo nem de longe consegue apagá-lo com a mesma rapidez com que apaga as lembranças.
Um ser humano é uma expressão de vida, espalha luz e reflete o amor em qualquer dimensão que decida tocar.
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
E sou meu próprio frio que me fecho
longe do amor desabitado e líquido,
amor em que me amaram, me feriram
sete vezes por dia em sete dias
de sete vidas de ouro,
amor, fonte de eterno frio
