Amor
Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentos do que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançado do que a onda batendo no rochedo,
mais tenaz que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o que ama.
E é interessante…
O tal do ser humano é interessante.
Sempre procurando o amor definitivo e a tal da segurança.
Logo ele, capaz de morrer no próximo minuto, sujeito à primeira ventania, e sem a menor chance diante do menor maremoto.
A segurança, colega, não existe.
A gente inventou.
E isso dói.
Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas.
Não há mal pior que a descrença, mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão.
Tudo manha, truque, engenho: é descuidar, o amor te pega, te come, te molha todo. Mas água o amor não é.
Sendo motivado pela compaixão e amor, respeitando os direitos dos outros – essa é a verdadeira prática da religião.
Uma das mais seguras demonstrações de amor é compartilhar pensamentos e sentimentos. Amar é querer compreender o que a pessoa amada pensa, o que pensa de si mesma e do mundo em que vivemos. Onde as palavras falham, é reconfortante saber que existem muitos outros meios vitais e eloquentes de nos comunicarmos.
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!
O homem deseja sem amar, a mulher deseja sem amor.
O amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer… Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda… O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.