Amor

O amor verdadeiro não grita em holofotes, sussurra na madrugada. Vive nas obrigações pequenas, nas promessas que não aparecem em fotos. É carregar o cansaço do outro sem espetáculo. É saber que a ternura não precisa de testemunhas. E por isso, às vezes, o amor prefere ser sombra.

O amor de verdade reconhece suas próprias feridas e ainda escolhe curar.

Nosso senhor, um pastor, com muito amor, eis que chama a sua ovelha sem cessar.

Ser cristão é viver o amor em sua forma mais pura, em Jesus Cristo, o amor que perdoa, acolhe e renasce.

O amor verdadeiro não promete, ele permanece.

A dor me ensinou o que o amor tentou esconder.

A dor me moldou, mas o amor me definiu.

O amor é a mais doce forma de negligência, onde a lucidez se despede, as dúvidas se calam e a alma, cega e entregue, se lança no abismo acreditando no que se resume em incertezas. Amar é desconhecer o significado das dúvidas, é o sentimento mais transcendental que existe e só o compreende quem, um dia, amou verdadeiramente.

O amor não salva, mas transforma.

O amor que ficou é o que valeu a pena.

Eu floresci no terreno da perda e aprendi que amor também é resistência.

Deus me feriu de amor pra curar meu orgulho.

O amor não cura tudo, mas torna a dor suportável.

O amor é a coragem de continuar acreditando.

Já caí por amor, mas me levantei por dignidade.

Deus me fez entender que o “ainda não” também é amor.

O amor verdadeiro chega sem barulho e fica em silêncio.

O amor é o refúgio dos corações cansados.

O amor que fica atravessa os silêncios e continua inteiro.

O amor não é ausência de dor, é persistência mesmo doendo. Amar apesar da dor é persistir na construção, mesmo quando o alicerce treme.