Amo porque te Amo Poema William Shakespeare
Domingos clássicos.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.Que conversa à lareira com o vinho clássico para aquecer o coração de ambos.
O sossego e uma ideia de um gênio com uma mente brilhante e muito fértil.No silêncio que não está sozinho te vem dizer-te eu estou aqui.
De cabelo mal atado mas selvagem e belo.
Maquilhagem de lado porque uma deusa grega não precisa de maquilhagem.
Teus planos não enganam,
os batimentos do teu peito
anunciam a coincidência
austral que em senda igual
tem nos posicionado no front
contra o absurdo do mundo.
Obra ou coincidência zodiacal,
(não importa a razão),
o meu jeito revolucionário
roubou o teu sono e o coração.
Quando o sol tem ido dormir,
é com as cores noturnas
do céu, das estrelas e das luas,
que lembram os teus olhos,
as tenho buscado para me distrair.
Você me ama porque do futuro
não tenho nenhum medo,
e sabe que sei lidar com
tudo aquilo que oferta o tempo.
Tens segurança em mim
porque tu conheces o meu
mapa astral melhor que eu,
sabemos que é só questão
de serenidade esperar
essa tal tempestade passar,
para a vida fazer nos encontrar.
Mãe Africa.
O que o papá ainda não me contou sobre você?
O desejo é de conhecer-te melhor do que as lagrimas que escorrem no teu rosto, as tuas partes tristes deixam o mundo abalado.
Ajude-me a ajudar-te mãe, a deixar-te sorridente mãe África.
A grama vai continuar a crescer, embora que esteja a ser pisoteada.
Foi assim com aqueles que morreram, em momento algum baixaram a guarda. Nós, manteremos-nos firmes, com ou sem fome, por que a força de vontade é o que temos até de sobra.
Continuaremos a lutar por você, África.
Resolvi escolher por nós
A curva mais perigosa,
Tens a melhor verdade
- a nossa -
Que por sinalé amorosa
- e nos alvoroça.
Sentido infalível,
Que fazé dá todo o sentido:
É obradele, é obra do Cupido...
Estamos começando
Um romance com capricho.
A tua armadilha é doce,
O meu coração obedece,
E a minha atenção entregue
Ao que ainda nem foi escrito,
E que há de ser com capricho!
Os acordes da noite
pela janela entraram
e as estrelas vestiram
o veludo azul profundo
de total amabilidade,
Para aconchegar
o meu sonho de ser
amada de verdade
no descanso noturno,
O plenilúnio gentil
entre as nuvens que
em coreografia sutil
em mãos entregaram
a inspiração divina,
Para que prossiga
e faça valer a pena
cada impressão
de poetisa digital,
No campo terrenal,
há tanta gente ainda
que não encontrou
um sentido para a vida;
E eu por aqui em busca
de um amor para
a além da eternidade,
Ando escrevendo
poemas como
um artista que
pinta lindas paisagens,
Mesmo neste mundo
em esvaziamento
de grã afetividade,
E se tens de fato
um coração repleto
de amorosidade,
irá entender esta inquietação
de quem te aguarda
no meio desta tempestade.
Nota 1
A música dança na mente
Feito fumaça a brisar
O consciente.
Nota 2
A música em meu ser
Na maresia, penetrou
Profundamente em minha
Memória,
Feito fumaça entorpecente
Brincou com o meu subconsciente.
Nota 3
A música entrelaçou em minha mente
Confundindo o meu subconsciente.
Fechei os meus olhos na maresia:
- E deixei a brisa
Me levar.
Não importam os nossos momentos,
esses estão esquecidos.
Defino a paz comigo,
sem bagunçar meu coração.
Não quero reviver essa história,
aquilo que foi, é poeira.
Desfez-me por inteira,
não há o que lamentar.
Nem sei como agradecer.
Podemos nos desconhecer?
Seria um prazer tentar!
Algo me diz que a busca
pelo teu amor fino
tem muito mais de espera
do que eu imagino,
Como Lua no teu Oriente
nestas noites longas
em preparação ando
vestindo-me de platina
e amorosamente latina;
Para que ninguém
tenha poder sobre nós,
para que estas almas
de chumbo
não nos alcancem:
Eu venho neste mundo
à beira do precipício
desenhando estrelas
com os meus poemas,
Com tremendo orgulho
místico protegendo
a existência do amor
romântico neste oceano
em brutal turbulência,
Que do apelo do mundo
dos corações não tem
dado trégua, clemência
e a resiliência,
Inconfidente insistente
pedindo às pessoas
que se tornem heroínas
deste século confuso
perseverando no amor,
Permaneço na trilha
para quando você vier
por si ou eu pelas
próprias pernas for
na hora certa de dar
uma chance plena ao amor.
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
O poeta sempre
sabe o que fala,
mesmo quando cala,
A noite vem estrelada,
ela surge enluarada,
O cio poético rompe
o diligente e a noite silente.
Drummond que não é
nada bobo indica o caminho,
Ele estalou os dedos e provou
que o amor é bicho instruído,
Meu bem, não te aflijas,
todo poeta também
sabe ser companheiro.
Este desejo aqui em versos
é completamente faceiro,
esse teu ir embora
querendo voltar prova
que o amor bate na aorta,
Ele bate na porta sem
a gente sequer esperar,
e muito menos despertar,
O amor vem delicadinho
na ponta dos pés,
pronto para te amar.
Drummond veio ao mundo
como poeta para provar
como o amor é bom,
Na verdade todos cantam
e dançam essa cantiga
de eira nem beira,
Todos os homens
que usam óculos
deixam o amor tirá-los,
Todas as mulheres não
resistem em não deixar
de ficar com as saias suspensas.
O amor também não
deixa de ser um animal arisco,
Mantenha-no preso ao cangote,
e seduza-o com táticas feiticeiras,
Capriche no jardim
de alegrias suspensas,
e me vire do avesso com as tuas seduções intensas.
Numa palavra me dobra
No seu abraço me engloba
Minha mente manobra
Minha paciência renova
Quando meu olho eu bati
No seu sorriso, eu sorri
Nem sei o que eu senti
Só sei é que'u me fodi
Aquilo tudo foi verdadeiro
Mais que duas metades, éramos dois inteiros
Talvez seja por isso que o golpe foi tão certeiro.
Teria isso realmente acontecido?
Ou será que eu enlouqueci?
De que importa minha sanidade?
Eu só escrevi o que eu senti
A noite com a leveza
de uma pluma negra
inaugurando a cena
para as tuas estrelas,...
Vem nos inspirando
milhões de esquemas
ousadas estratégias
e épicos poemas,
Corro o risco de pagar
para ver como será
a tua estreia esperada
no show particular,
Insisto em buscar
o teu divino amor
entre os planetas
em alinhamento:
herdeiro do inefável
e perpétuo firmamento.
Não faço a menor
ideia se irei te ter
tal como a Lua
a beijar oceanos,
e se por acaso
o destino não vier,
e à partir de nós
vierem a surgir novos
poetas na América,
cada verso terá
valido uma vida inteira.
A janela e a tramela
Milhares de pessoas pelas janelas
Vão espiando a vida
Repetidas vezes
A mesma paisagem repetida
É sempre a mesma janela
Que no tempo corre
E sendo igual é diferente
Porque o que muda nela
É a sua própria tramela
Janelas se abrem e fecham todos os dias
No raiar do dia e no cair da noite
Azul, outras cores ou escarlate
Lá às vezes, o cão late
Às vezes, passa o homem
Vendendo melancia e chocolate
Dia a dia é a mesma janela
Já passaram anos
E até gerações
Mas o que muda nela
É a sua própria tramela
Maria Lu T. S. Nishimura
ALÉM DO HORIZONTE...
(Autoria: Otávio Bernardes)
O horizonte bonito, lindo,
incomensurável, existe!
Basta procurá-lo...
Às vezes, você o encontra
e se esquece dele ou faz-de-conta...
Estamos em pleno oceano da vida,
da luta, do dia a dia, do saber!
Procuramos e não encontramos.
Buscamos e ficamos a ver navios...
Luto e, de quando em vez, me calo,
me aniquilo, me isolo, me basto
e não tenho respostas pra minhas indagações!
E o horizonte lindo, bonito, existe?!
Não posso ficar à mercê da vida,
da luta do dia a dia...
Começo a entender o porquê da existência,
o porquê do horizonte, o porquê do meu horizonte!
Haverá sempre um horizonte perto
e longe de você, de nós!
O seu compromisso é com a vida,
é com o sentido da vida!
Depois do horizonte, haverá um lugar...
um pensamento solto no ar
e você deve se encontrar com ele...
Além do horizonte existe o quê???
... eu, você, nós, a luta, o pensamento...
enfim... DEUS!!!
A solução é Deus!!!
Além do horizonte...
existe Deus!..
Escrevo
só
em último caso
ou como quem alcança
o último carro
como quem
por um triz
por um fio
não fica
no fim da linha
de uma estação sem flores
a ver navios.
Sem Endereço
Seus olhos não estão mais aqui.
De azul só ficou o céu
sem assinatura.
Não, não há nada, cadáver
neste apartamento cego
de seu olhar
que lembre o outro
onde você correu
desde a menina do princípio
até o precipício da mulher final.
Aqui não há nada, cadáver:
somente sua voz sozinha
e gravada – em off
que faz com que qualquer coisa
das que foram suas
ganhe corpo, sopro, retrato
enquanto escutamos
o repetido ataque de sua voz.
Virginia
Ouse. Ande, ainda dá pé
apesar do corpo empedrado
infiel consigo mesmo
como todos são.
Caminhe para o fundo
e enfrente o arrependimento
pois já é insuportável
continuar assim pisando
no chão firme e frio.
Ouse e alguns dias depois
terá chegado na vazante
na foz sem vozes
livre da corrente – partida.
Entre Nós Até o Segredo
Entre nós até o segredo
mais cheio de dedos
é escrito
e escarrado
no olho da rua, nos muros – para todos –
sem temer que venha a furo
a dor do tumor
e o que era antes
de um inaudível vermelho
agora ruge
feito uma ferida
fora das grades.
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