Amo porque te Amo Poema William Shakespeare
SEM AMOR NÃO HÁ FELICIDADE
Fui algoz quando devia ser amigo,
fui tempestade quando podia ser abrigo.
Quantas vezes perdi a oportunidade
de abrir meu coração, de abraçar um irmão
que sofria as angústias comuns a todos nós
mas a minha falta de amor e de empatia
não permitia que eu ouvisse a sua voz.
Então quando devia ser amigo, fui algoz
quando podia ser abrigo, fui tempestade.
Hoje, o peso dos dias me ensinou
essa triste lição, a de que cedo ou tarde
Deus, por compaixão
nos revela a INFINITA verdade:
"Fora do amor ao próximo não existe felicidade,
NÃO EXISTE VIDA, nem paz, nem liberdade."
Os ombros de Órion
sobre mim estão
plenos nesta noite
de silêncio total
e isolamento social,
Pode até parecer
um grande absurdo
no azul profundo
deste Universo,...
Em mim algo ainda
é jovem e chama
à querer viver tudo
ao mesmo tempo
e salvar o mundo;
Pode até parecer
utopia algo diz
que seremos
planetas alinhados,...
Danço para a Lua,
Júpiter e Saturno
com uma rosa
cósmica na boca,
e sem saber que você
de fato existe tem
me deixado quase louca.
Emoções
A vida me trouxe aqui
Despido de ilusões
Apreciando as estações...
Lembranças que me trazem emoções
O sentido, crido e vivido
De paixões escarnecido
Mostrando que o delírio
Não podia ser mais exaurido
No olhar foi se desgastando
Do peito foi se afastando
Cada passo, cada beijo
Caíram no esquecimento subterrâneo
A luz que havia em mim, agora jaz!
As flores perderam sua beleza
O que me fazia chorar de alegria
Hoje me faz sorrir de tristeza
Confusões
A solidão, nua e crua
A complexidade, minha e sua
A vida sem filtro
Sem ninguém pra perguntar
Sem ninguém pra se importar
A tristeza de perder
O choro por não ter
Poucos assumem
Que essa é a graça de viver
A alegria de ganhar!
Um sorriso de momento
São coisas passageiras
Que habitam no pensamento
A cada dia que passa
Uma cadeira fixa na calçada
Mostra a tênue beleza
Das confusões de uma vida passada
Cristal
Cristal
Não procura nos meus lábios tua boca,
não diante da porta o forasteiro,
não no olho a lágrima.
Sete noites acima caminha o vermelho ao vermelho,
sete corações abaixo bate a mão à porta,
sete rosas mais tarde rumoreja a fonte.
(tradução de Claudia Cavalcanti)
Do Azul
Do azul que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
(tradução de Claudia Cavalcanti)
Salmo
Ninguém nos molda de novo da terra e do barro,
ninguém conjura o pó nosso.
Ninguém.
Louvado sejas, Ninguém.
Por amor a ti queremos
florescer.
Ao encontro
de ti.
Um nada
éramos, somos, seremos
ainda, a florescer:
a Rosa-de-Nada, a
Rosa-de-Ninguém.
Com
o almacândido cálamo,
o ermoceleste filamento,
a rubra coroa
do verbo purpúreo, que cantávamos
sobre, oh sobre
o espinho.
(Tradução de Matheus Guménin Barreto)
Distâncias
Olho no olho, no frio,
deixa-nos também começar assim:
juntos
deixa-nos respirar o véu
que nos esconde um do outro,
quando a noite se dispõe a medir
o que ainda falta chegar
de cada forma que ela toma
para cada forma
que ela a nós dois emprestou.
(Tradução de Claudia Cavalcanti)
COMO TE EXTINGUES em mim:
ainda no último
e gasto
nó de ar
estás lá com uma
faísca
de vida.
(Tradução de Claudia Cavalcanti)
" E o ouro brotou da terra, do mar
como o calor brota das entranhas
para caminhar devastando o medo
numa obra de ninguém ver
sobrou até para o presente
que de louco tinha tudo
inclusive um passado a esconder...
Sempre engendro
milhões de enredos
onde fugiremos
para um misterioso
paraíso perdido
no meio do oceano,
Juntos morreremos
de amores pela Lua
e acenderemos todos
os luzeiros da noite,
Para revivermos
a utopia romântica
dos beijos doces,
abraços quentes
e nas estradas
infindáveis do prazer,
Juntos em grandes
cenas sem platéia
e de dar inveja,
sei que iremos viver,
Não importando com
o tempo que for demorar:
esse luxo vou me dar
de para ti ser e pertencer.
Das minhas pedras
Algumas pedras me machucaram,
Outras pedras me atrasaram,
Algumas pedras me desviaram,
Outras pedras até me derrubaram.
Com as minhas pedras eu não fiz poesia como Drummond e nem construi castelos como Quintana.
Com as minhas pedras eu APRENDI A ESCALAR.
Das minhas pedras...Ah, das minhas pedras eu me fiz.
A dor e as penas alheias
me emocionam de tal
maneira que parecem
que todas me pertencem,
mesmo eu sendo inteira
feita de ferro e de fogo.
O latido do cão no canto
desta pequena cidade,
embala a douta solidão
que me instrui sem receio
a tocar no teu coração.
Enlevando o meu beijo
como oriental incenso
desconhecido que adentra
a janela do teu quarto
sem pedir permissão
trago nudez e celebração:
À ter contigo o previsto
encontro como quem
colhe o fruto raro,
porque de ti angariou
o encanto seráfico,
O pensamento teu
vive a ler o meu
que vive no mundo da Lua
em constante refúgio
deste mundo que remói
o quê nem viveu,
só para ferir o adversário.
O quê a gente anseia
só a nós de fato interessa,
sem relógio no pulso
e sem satisfação ao mundo:
um amor sem nenhuma pressa.
Paradoxo da Quarentena
Em meio há falta de fatos,
Existem sobra de falas,
Diminui-se as pessoas,
Multiplicam-se as valas.
Somam os achismos,
Baseado em "notícias".
São totalmente verdadeiras?
Ou apenas fictícias?
O que é seguro?
Será que vale o conceito?
O importante é o povo?
Ou o que fala o prefeito?
Ser humano em conflito
Pela inversão de valores,
Ouvem-se choro de mortos
Isto é um circo de horrores.
Economia contra Saúde
Quem vence esta guerra?
De quem será os espólios?
Polarizações na terra.
A consciência em xeque
Com aumento na desunião,
Ainda vemos outro ser
Como o nosso irmão?
Não tema o escuro,
sempre quando
o teu coração for puro,
possuirá a mais
sublime iluminação.
Na noite silenciosa
a galáxia próxima
desceu venturosa
ao alcance das mãos
e afagou a vegetação.
Não pare de sonhar,
e sempre quando
houver algum peso,
ele será o teu
divino aconchego.
Na noite enluarada
quando me tomares
por tua amada,
serei a tua galáxia
a brilhar alinhada.
Alamandas amarelas
nos meus cabelos,
são como sinais
de rebeldia e revolução,
porque o tempo passa,
e quem é de amor, não.
Sendo Poetisa
Minha sombra
Se concretiza
Nas minhas verdades
De poetisa
Pois devo viver
Com tudo que tenho
Pela porta vou conhecer
No mundo me embrenho
Venha solto, livre e envolvente
com os teus afagos de Saturno
ao redor do meu corpo,
tomando por teu o meu coração
e ocupando a minha mente.
Porque de ti quero a delícia
e deixar-me levar pela malícia
pelas órbitas tuas,
e sem previsão de regresso
ser a senhora das infinitas luas:
nós nascemos para dar certo.
Venha dançando malemolente
para me derreter por você,
e me entreter perdidamente
nas juras silenciosas
das tuas mãos carinhosas.
De ti só quero o impronunciável,
sendo sempre a tal inelutável,
loucura de amor incurável,
dicionário do mais inefável
e ser o teu sonho inabalável
seja por qual caminho for.
Como pacto desligaremos
o on porque não há nada
mais importante
do que o amor divino amor,
mesmo que haja fogo
cruzado ao nosso redor.
Ao ritmo de Lana Del Rey...
Ja tive tantos amores
Tantos sabores
De todas as cores
Com tantos momentos frustrantes
Eu nem sei mais o que viver
A saudade sempre arde por você
Eu sempre desabafo aqui
É, ultimamente tô muito cabisbaixo
Com lágrimas nos olhos e um pouco de rancor
E lembrando de tudo aquilo que vc causa ou causou
Um poema é muito mais que a escrita
É desejo, é uma alma viva
Simplesmente ouça ou leia
A vida é recheada de momentos
Uma hora você se toca
A paixão é um fogo de palha
Em seguida as cinzas são levadas com o vento
E a falta de ter alguém por perto se deve a ausência de compreensão
Ou o amor que foi em vão
Sinto saudades exageradamente do seu cheiro e do seu abraço
Tudo que envolve você ou de tudo que te rotúla
Até mesmo das suas amigas falando que a gente ia ser sempre feliz
Ou dos inimigos querendo separar a gente por qualquer circunstância
Foi por um triz que não tive sucesso na sua volta
Foi por sua ida que eu me perdi na volta
Foi por todos os espinhos e palavras mal ditas
Que hoje só sobrou cartas e despedidas
Amor inevitável amor,
o céu que me guia ilumina
é o mesmo que te rege,
Um luar em sua companhia
há de ser por ti concedida,
quando findar a agonia,
Amor inelutável amor,
tens nas mãos todas
as manhas e minhas defesas,
Um turbilhão de emoções
valsando na noite fria
tem feito companhia,
Amor irrepreensível amor
os meus códigos tu
muito bem os domina,
Um aroma de cravo-da-índia
espargido pela casa
relembra uma perfumaria,
Amor inevitável amor
as minhas diabruras
sempre te divertem,
Uma loucura de amor
simplesmente engolida
do anoitecer ao raiar do dia,
Amor inefável amor,
você que muito mais
do que pele com pele,
E como não tenho ainda
a constelação tão linda
dos teus olhos austrais
para vir me enredar
e de ti pedir sempre
mais e muito mais,
tenho as estrelas
por aqui à me alegrar
e estratégias a traçar
para estar pronta
romanticamente
para quando você chegar.
Domingos clássicos.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que às vezes me deixe sozinho e ao mesmo tempo feliz e alegre.
Que me saiba esperar e vi até a mim.
Sem ter pressa de amar e de aconchegar.
Que me saiba querer quando há lugar e coração à tua espera.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que se sente tão devagarinho mas ao mesmo tempo feliz.
Que conversa à lareira com o vinho clássico para aquecer o coração de ambos.
O sossego e uma ideia de um gênio com uma mente brilhante e muito fértil.
Sabe a paz e a pão quente da aldeia e bem gostoso e caseiro.
Eu quero uma aventura uma amizade e um amor de domingo.
Que vem e que volta ao ninho e nos diz eu estou aqui.
Que vem e que vai até aos confins da terra e do universo.
E que vem e que vai até a ti.
Ao domingo que sabe tão bem beijar-te e abraçar-te.
Eu quero uma aventura, uma amizade um amor de domingo.
A janela da chuva e do vinho e do amor e da aventura.
De horas cheias de nada te aquecem.
Melhor nada da vida e do momento.
Só e mais nada te diz assim.
Tu e eu, e a almofada e a cama e a lareira.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
No silêncio que não está sozinho te vem dizer-te eu estou aqui.
De cabelo mal atado mas selvagem e belo.
Maquilhagem de lado porque uma deusa grega não precisa de maquilhagem.
De aconchego infinito deitado ao teu lado.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que vem e que volta ao ninho para te dizer o quanto te desejo e te quero.
Que vem e que vai.
E que vem e que vai.
Ao domingo que sabe tão bem dizer-te estou aqui e vem e que vai.
E que vem e que vai.
Ao domingo que sabe tão bem amar-te e fazer amor contigo.
Ao domingo que sabe tão bem beijar-te todinha.
Ao domingo que sabe tão bem amar-te e sermos felizes neste domingo clássico.
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