Amo minha Igreja
Festa de São Pedro e São Paulo
A chave de cera por alguns
será levada até a Igreja,
As fitas branca, rosa e azul
estão todas amarradinhas,
E da sua cabeça não saem
mais cada uma das minhas
poesias e meu nome tem sido
a música favorita dos teus dias.
Cada um escolhe a chave
que interessa na vida,
no meu caso o quê eu queria
mesmo é saber a chave
para abrir o seu coração,
E escalar o pau de sebo
para descobrir o segredo
para acabar com esta solidão.
É Festa de São Pedro e São Paulo
a fogueira em forma de triângulo
foi acesa pelo primeiro Pedro
que por sorte foi encontrado,
Você nem faz ideia que te
escolhi para ser o meu amado
e paguei ao Pedro a recompensa.
É Festa de São Pedro e São Paulo,
é tradição junina brasileira,
São Paulo por muito é esquecido
e não custa nada lembrar:
Peguei o meu barquinho,
não quero me atrasar
e fui navegar para encontrar
a procissão na beira do mar.
Rodeio na Hora
Toca o sino da Igreja Matriz
nesta nossa linda cidade
do Médio Vale do Itajaí,
Rodeio na hora do almoço
e a sua paz amorosa por
aqui que inabalável vigora
e a polenta saborosa
sobre mesa fala muito
sobre cada um e toda a História.
Toca o Sino da Igreja Matriz
São Francisco de Assis
rompendo com o silêncio
desta manhãzinha fria
daqui da cidade de Rodeio,
o amor para toda a vida
por aqui ainda não veio.
O galo canta a terça-feira
e como poetisa deste
Vale Europeu Catarinense
poesia tenho sempre feito.
Morar em Rodeio é motivo
de orgulho que neste
poemário tenho o feito.
Tocando está o sino da Igreja Matriz
São Francisco do Centro de Rodeio,
que é a minha bela cidade
amada do Médio Vale do Itajaí.
Madrugada de Outono e eu ainda buscando pelo meu amável sono,
Entrego-me nos braços da poesia
e do silêncio para me buscar e encontro.
Com os meus sonhos de olhos
abertos derrotando o enfadonho
até o próximo passo sem pressa
cultivando firme nesta terra
oportuna gentileza, virtudes e festa.
Sem limite para foragir de tudo
o quê é tristonho, torna o convívio
bisonho e os princípios avilte,
não permito que me tomem de assalto
e tampouco me drenem,
peço para ter forças para reagir
atirando em um absurdo por segundo
se for preciso para vencer o mundo.
Não vou à igreja por me considerar perfeito, muito pelo contrario vou porque sei que sou incapaz, incompleto e imperfeito.
Como você, também dependo do amor de DEUS para me completar.
Se ele me confiou a responsabilidade de servi-lo em minha comunidade provavelmente és porque ainda tenho muito que aprender e principalmente ele fez isso para me manter na linha sempre seguindo seus passos...
Obrigado DEUS pelas provações que me tens confiado, a cada uma confirmo ainda mais a minha necessidade de Fé.
Entre a História e o Mito: Teodora e o Concílio de Constantinopla
A história da Igreja e do Império Bizantino está repleta de episódios marcantes, nos quais fé, política e poder se entrelaçam. Um desses episódios envolve a Imperatriz Teodora e o II Concílio de Constantinopla (553 d.C.), cercado de interpretações populares que, ao longo dos séculos, deram origem a uma narrativa mítica.
O poder de Teodora em vida
Nascida por volta do ano 500 d.C., Teodora ascendeu de origens humildes até tornar-se esposa do imperador Justiniano I. Inteligente, astuta e de personalidade firme, foi uma das mulheres mais influentes de sua época. Sua atuação durante a Revolta de Nika (532), quando convenceu Justiniano a não abandonar o trono, garantiu sua fama de estrategista e de figura essencial no governo.
Por isso, não é de estranhar que a memória de sua influência tenha sobrevivido muito além de sua morte. A tradição bizantina frequentemente a descreve como decisiva em assuntos de Estado e de fé, atributos que favoreceram o surgimento de lendas envolvendo seu nome.
Cronograma histórico
c. 500 d.C. – Nascimento de Teodora.
527 d.C. – Justiniano torna-se imperador, com Teodora ao seu lado como imperatriz.
532 d.C. – Revolta de Nika: Teodora impede a fuga do imperador, consolidando o poder do casal.
548 d.C. (28 de junho) – Morte de Teodora, em Constantinopla, provavelmente de câncer.
553 d.C. (5 de maio a 2 de junho) – Realização do II Concílio de Constantinopla, convocado por Justiniano. Teodora já havia falecido há quase cinco anos.
O Concílio e a questão da reencarnação
A reunião de 553 buscava reforçar a ortodoxia cristã e combater o chamado “origenismo” — doutrinas inspiradas em Orígenes de Alexandria (séc. III), que incluíam a ideia da preexistência das almas. Essa doutrina, ainda que não fosse uma formulação de “reencarnação” nos moldes conhecidos hoje, foi considerada perigosa para a unidade da Igreja.
Daí surgiu, em tradições populares posteriores, a versão de que Justiniano e Teodora proibiram a crença na reencarnação durante o concílio. No entanto, a realidade histórica desmonta essa narrativa: Teodora já havia morrido. Assim, qualquer menção à sua participação é fruto de lenda ou de interpretações simbólicas que perpetuaram sua memória como conselheira firme do imperador.
A permanência do mito
Por que, então, a ideia da participação de Teodora se perpetuou? A resposta pode estar no poder da memória coletiva. Teodora foi uma mulher de grande autoridade e presença histórica. Mesmo após sua morte, continuou sendo associada às grandes decisões do Império. Nesse sentido, o mito talvez traduza menos um erro histórico e mais uma forma de reconhecer a força de sua influência, como se sua sombra ainda pairasse sobre Justiniano e sobre os rumos da Igreja.
Reflexão final
Esse episódio nos convida a refletir sobre como a história é construída. Entre documentos, tradições e interpretações, os fatos podem ser distorcidos, e figuras históricas acabam envolvidas em narrativas que não lhes pertencem literalmente, mas que expressam algo de sua força simbólica.
Teodora não esteve fisicamente no II Concílio de Constantinopla — mas o mito de sua participação revela o quanto sua presença era sentida, mesmo após a morte. É a memória coletiva tentando manter viva a influência de uma das mulheres mais poderosas de Bizâncio.
Reflexão motivacional:
A história nos mostra que, ainda que o corpo pereça, a influência moral e espiritual de uma vida permanece. Aquilo que construímos em termos de coragem, justiça e dignidade pode ecoar além do tempo, moldando consciências e inspirando gerações.
Soneto "Et Incarnatus Est"
Quando entrei na Igreja Matriz
São Francisco de Assis
daqui de Rodeio pela primeira
vez só eu sei o quê senti.
Deparei-me com as cores
de "Et Incarnatus Est",
orei devotadamente
e agradeci imensamente.
A paz que fui tomada me dizia
que aqui no Médio Vale do Itajaí
em Rodeio havia chegado em casa.
E foi assim que desfiz as malas
com toda a poesia e estabeleci
de alvorada em alvorada a morada.
O sino da Igreja Matriz
São Francisco dá bom dia,
é hoje que a nossa Cidade
de Rodeio brinda aniversária.
O canto dos pássaros
coloca aurora matutina
para dançar aqui que
é o nosso bonito lar.
Os sonhos de erguê-la
vieram de longe pelo mar,
e são motivos para homenagear.
Temos sonhos e borboletas
oitenta e oito neste lugar,
e muito o quê se orgulhar.
Ouvir as badaladas do sino
da Igreja Matriz São Francisco
de mãos dadas com as flores
do Ipê Rosa do tempo no céu
ao redor da Lua Crescente.
Ter como lembrete a paz
e a unidade sob medida
para atravessar este século,
assim a aurora vespertina
desce com a sua mensagem
sobre o Médio Vale do Itajaí.
O céu do Hemisfério Austral
brinda a visão e o coração
de quem olha o festival
sobre o Pico do Montanhão
com o seu traje de fascinação.
Dou-te a emoção, o encanto
e o sacramental silêncio
da tranquila Cidade de Rodeio
da onde há o encontro e a surpresa de quando menos esperar tu
haverá de escrever o seu poema.
Voos emprestados
As badaladas da Igreja Matriz
São Francisco de Assis
sempre semeiam o imutável
que reinicia para a vida.
Lidar com a franca neblina
por Rodeio e que habita
no meu peito jamais desafia,
porque cada canto conheço.
O tempo não é o problema
porque passo por ele
e verdadeira é a recíproca,
e vira por método poesia.
Para onde o mundo caminha
a minha consciência acompanha,
e o coração nunca se engana
nem mesmo na rota que traça.
Porque das aves sublimes
do Médio Vale do Itajaí
sobre o Rio Itajaí-Açu na direção
do amoroso Pico do Montanhão,
os pés pediram o voos emprestados.
O comércio na igreja, muitas vezes, se torna um negócio lucrativo disfarçado de devoção, explorando a fé das pessoas em busca de ganhos materiais.
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