Amizade Vale mais que Ouro
Passas pelas ruas e teus “admiradores” não a reconhecem mais. Tento te olhar com os olhos dos que te amam, mas eles não me servem mais. Revejo as fotos, mas hoje vejo que elas se tornaram “antigas demais”. Revejo as lembranças... Nelas eu encontro a paz.
Me peguei pensando em você com uma forma muito especial, uma forma um tanto carinhoso mais do que poderia;
Mas as dúvidas e receios insistiram não deixar que a coragem se manifestasse em mim travando todas as minhas palavras de me declarar-me a ti;
Sei que superar é necessário, mas amar também se faz essencial e o tempo não decide qual sentimento seguir;
Que nas tuas angustias, sofrimentos,
dores do coração,
Você não diga que a culpa e do mundo
mais sim de suas escolhas.
As vezes da vontade sumir
as vezes melhor ficar
as vezes descancar
as vezes lutar mais um pouco
mas nunca jamais deixar de acreditar na chance de um dia ser feliz
O pensamento mais capitalista é depilado com cera quente, é liso para escorregar moedas e notas por todo o raciocínio comprado.
Não aceito mais desculpas (...) Cansei desse papinho barato; cansei de sempre estar em segundo plano. Cansei de suas farsas e mentiras.
CANDIDATA À CASADOURA
E lá se ia mais um atormentador 12 de junho.
“Gatinha” (mais pra raposa velha), diga-se de passagem, cabreira, prendada nas artes de sedução, nos jogos de palavras que afagariam espinhentos espíritos de revolta, cheirosa, anos de cobertura com os mais indicados cosméticos, unhas, cabelos, adereços tudo no jeito! Nada dava jeito!
O último namorado custara-lhe tanto! Um rio de sonhos esvaídos e a certeza angustiante de que todos eram “farinha do mesmo saco”, egoístas, insensíveis, trouxas... aliás, já nem sabia definir se essa conceituação era produto do tanto ouvir, ou se cristalizara das lições que os quase quarenta lhe dera, que os homens eram mesmo “uns burros”.
Certa vez, a mirar uma parede esquecida da casa, quase a si comparou-a e pensou na racinha de ” burros”. E ela, seria o quê, se nem um asno a escolhera?
Eram raros os momentos em que via um horizonte positivo a seu favor, fato que a levava aos intermináveis questionamentos sobre o sentido dessa caminhada. Precisava caminhar, engordava sem freios e os legumes, aos poucos, tornavam-se seus eternos cobradores, engolia-os sem ver outra saída.
Era-lhe a vida um complô do contra: exigências do mercado consumidor cada dia mais acirradas, dinheiro difícil, grifes, marcas, moçada jovem na competitividade, as preferidas, o primeiro escalão das relações bem sucedidas. Repensava-se. E a sabedoria dos tempos vividos, a cultura adquirida, o estilo protetor, tendendo ao maternal com que o tempo, generosamente, a compensar marasmos, reveste seus súditos? Nada valia na contagem, na pesagem de escolhas masculinas?
Pronto! Tudo o que não devia existir era esse tal DIA DOS NAMORADOS. A indústria do marketing forçava pessoas de bem, às compras, afinal, os amores eram a motivação para setenta por cento das vendas a mais: um namorado fazia diferença para investidores nessa época! Quem sabe, não existisse o clamor dos meios de comunicação, essa sede de companhia fosse-lhe atenuada!?
E os homens? Eles não sentiriam falta de uma namorada ‘ideal’ (?) Ah, eram tantos os detalhes, percalços: as jovenzinhas, o embate estético, os genes atrofiados dos raros machos que sobreviviam, os pithgays , totais-flex e similares...
Pensara numa saída estratégica: amontoaria certa economia e daria um tempo na Europa. Até tinha abrigo por lá...! Ouvira falar de tantos “casos perdidos” da terra que se deram bem noutros continentes. “Até biboca que se casou...!” Pensando dessa forma, por que não ela, a velha “Gatinha”?
Devaneiava-se a supor num desembarque internacional , de mãos dadas com seu gringo, sendo aguardada por três ou quatro amigas (solteironas a matar cachorro a grito), a babarem vendo o novo casal, seu par, que podia ser húngaro, holandês, russo, Richard, Bergman, Strawisk, tanto fazia, era o alcance da meta.
Mas enquanto a fantasia não se transpunha à realidade, apelava para os terços e novenários e, nos locais tensos, valia uma jaculatória (rezinha curta). Quem sabe, os céus, não a escutariam?
(...) Eu te avisei; quando lhe disse que não aguentava mais, era verdade. Por mais que eu te ame, eu ainda tenho amor próprio.
Dar um tempo não existe. O tempo não espera. A vida não espera (...) por mais que ele diga; nesse meio tempo aparecerá outra pessoa, e ele não irá esperar.
E se um dia não mais me encontrar, procurar em todos os cantos e não mais ouvir minha voz, não mais me ver, não mais sentir, não mais eu em nada de você? Sim, entenderás nesse dia do que falo, do porque desejar tanto, do porque me importar... Porque todos os dias ao acordar eu me coloco neste lugar e são coisas que não consigo e nem quero imaginar, impossível de ver o eu sem o você. Até eu morrer quero acordar sabendo que você vai estar lá, onde eu possa te achar.
Insistir em algo que te faz mais triste do que feliz porque um dia te fez muito feliz como nada antes, é ilusão.
Perguntas... Perguntas... E mais perguntas.
Sem respostas.
Por enquanto.
Vivendo... E descobrindo novas duvidas.
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