Amizade Vale mais que Ouro
Talvez não haja Atrevimento mais Bonito e Charmoso do que o dos que se aventuraram — e se aventuram — na arte de Costurar Palavras.
De repente, nossas necessidades mais básicas voltam a ocupar o centro das atenções.
É hora de arrastar as pautas para o centro do palco novamente…
Começaram pela “Insegurança” — e começaram ditando o tom.
Tiros. Mortes.
Não pouco — nem um, nem outro.
Tiros deliberados deveriam sempre nos assustar, nos impactar.
Mortes também.
Mas o Crime Desorganizado já entendeu que, para sensibilizar uma sociedade que — infelizmente — também já banaliza quase tudo, às vezes é preciso passar só um pouquinho além do ponto.
Apreensão de meia dúzia de fuzis…
Meia dúzia de mortes…
“Coisas da vida”!?
As 121 mortes reencontraram a sensibilidade de muitos — e reaqueceram um debate que nunca se fecha.
Reaqueceu de forma apaixonada, embora desinteligente.
Mas reaqueceu.
Até colocou em evidência o Crime Desorganizado e o Organizado… como se não coexistissem, como se não se retroalimentassem mutuamente.
Sem a sinergia entre Saúde, Educação e Segurança, não há base sólida para pleitear ou defender qualquer outra necessidade.
Qualquer outro direito.
Que bom que existem os recessos e os excessos!
Daqui a pouco, todos entram em recesso — e se calam.
Nós, seguimos nos preparando espiritualmente para o Natal, para o réveillon…
Depois do futebol, ainda tem carnaval.
Ah, se não fossem os recessos, os excessos e as distrações…
Se tivéssemos nos interessado por política antes de as Redes Sociais parirem essa corja de Políticos-Influencers, talvez não estivéssemos tão apaixonados por esses Criadores de Conteúdo brincando de governar.
Eis que o Ano Eleitoral se aproxima…
Talvez acreditar que mais ninguém esteja Ferido — seja só outra forma medonha de Ferir.
Porque a dor, quando não ouvida, vira eco.
E quando presumimos que o mundo está inteiro, deixamos de perceber os cacos que alguém tenta segurar com as próprias mãos.
A verdade é que ninguém sai ileso da travessia — enquanto uns sangram por dentro, outros tentam esconder os cortes com sorrisos.
Estamos quase todos lutando com dores, dificuldades e problemas…
Ainda que diferentes.
Mas ignorar o sofrimento alheio é como esbarrar em uma ferida aberta fingindo ser só o vento.
Empatia não é diagnóstico — é presença.
É a coragem de admitir que talvez o outro também esteja lutando uma guerra que não machuca e apavora somente você.
E que às vezes, só de reconhecer a batalha, já deixamos de ser um potencial inimigo sem perceber.
Se não soubermos enxergar a dor do outro, a nossa também ficará sem testemunha.
E nada fere ainda mais do que sofrer sozinho num mundo que insiste em parecer inteiro.
A vulnerabilidade compartilhada e o reconhecimento mútuo do sofrimento são, talvez, os caminhos mais curtos para nos sentirmos menos frágeis em um mundo tão quebrado.
Em meio a tantas dores, dificuldades e problemas, quem presume não tê-los — ou imagina que o resto do mundo segue ileso — acaba sendo, sem perceber, a parte mais perigosa deles.
O Crime Organizado costuma ser mais previsível que muitos Líderes Religiosos que se ajoelham diante da política.
E talvez seja exatamente aí que mora o perigo: na previsibilidade do perverso e na imprevisibilidade dos que deveriam ser farol.
Quando o crime se apresenta, já sabemos o que esperar — sua brutalidade não promete virtudes, nem esconde seus métodos.
Ainda que precipitado nos infortúnios da própria escuridão, ele consegue ser até mais honesto do que quem tem agenda oculta para cumprir.
Mas quando a fé, aquela que deveria ser abrigo, se confunde com palanque;
quando o altar, aquele que deveria ser refúgio, vira plataforma;
quando a palavra sagrada, que deveria orientar consciências, começa a servir a conveniências… passa a ser usada para se esconder, aparecer e se promover,
então a confusão deixa de ser acidente e se torna estratégia.
A fé não é o problema.
O problema é quando ela é sequestrada por ambições.
Quando mãos que deveriam erguer feridos, erguem partidos.
E quando vozes que deveriam consolar, inflamam disputas.
Quando líderes que deveriam curar feridas, as utilizam como moeda política.
E, por ironia muito amarga, enquanto o crime mantém sua lógica previsível — tão trágica quanto constante — a espiritualidade distorcida por interesses se torna um território nebuloso, onde o risco não é apenas o engano, mas a perda do discernimento coletivo.
Porque quando quem deveria apontar o caminho se ajoelha diante do poder, os que com ele caminham é que se perdem.
O político influencer tem o direito de considerar idiotas seus asseclas apaixonados, mas não mais que ele.
Talvez a conversão mais urgente e necessária seja parar de usar o nome de Deus para se esconder, aparecer e se promover.
Porque, quando a fé vira biombo, a devoção perde o brilho — e o sagrado perde o silêncio que o protege.
Há os que invocam Deus como quem veste uma fantasia: para parecer maior, mais puro e muito mais certo do que realmente é.
Mas Deus não é disfarce.
Não é medalha para pendurar no peito de quem busca aplauso.
Nem é escudo para fugir de críticas, nem trampolim para saltos de vaidade.
Usar o nome d’Ele como vitrine é profanar o altar que deveria moldar o coração.
E talvez seja por isso que tantas palavras ditas em Seu Santo nome soam tão ocas: porque não nasceram do arrependimento, mas da autopromoção.
A fé verdadeira não chama atenção — chama responsabilidade.
Não ergue palcos — ergue consciência.
Nem vende imagem — transforma caráter.
E O Caminho, a Verdade e a Vida — deve estar muito entristecido com os atalhos, as mentiras e as mortes descaradamente defendidos — e até praticados — por inescrupulosos que insistem em usar Seu nome.
Talvez a dor mais silenciosa do Sagrado seja ver Sua mensagem, feita para libertar, transformada em arma para manipular.
Ver mãos que deveriam curar, apontarem dedos.
Vozes que deveriam consolar, retroalimentar discurso de ódio.
Ver corações que deveriam ser moldados pela misericórdia, se tornarem instrumentos de ambição, vaidade e poder.
Enquanto isso,
O Caminho segue ignorado por quem prefere atalhos;
A Verdade, torcida por quem lucra com mentiras;
E a Vida, reduzida por quem abraça a morte — de reputações, de esperanças, de dignidades.
Sequestrar a mente humana não é tão difícil, mas o sagrado não se deixa sequestrar.
O Cristo não vira cúmplice só porque O invocam em vão.
E a fé continua sendo o que sempre foi:
um convite para viver o que se prega,
não um salvo-conduto para quem apenas prega o que não vive.
Não é possível conceber o que é mais nojento, se o mau-caratismo de uma parcela esmagadora de agentes do estado, ou o dos que conseguem apoiá-los.
Pessoas com quem se possa conversar sobre absolutamente qualquer coisa _ do assunto mais sério ao mais “bobo” _ sem ter que pisar em ovos, são impagáveis.
No esbarrão entre a Beleza da Oratória e a Sabedoria do Silêncio, quem mais se destaca é a Perícia da Escuta.
“A Linha Invisível que Sustenta os Amores”
Há dias em que esperamos mais do que recebemos.
Esperamos braços mais longos,
vozes mais suaves,
gestos que nos envolvam como véu.
/
Mas o amor não nasce da espera —
nasce daquilo que oferecemos sem medida.
/
A “Gentileza Honesta” é uma linha invisível,
daquelas que costuram a alma sem que a gente perceba.
É um toque que não pede retorno,
uma atenção que não pesa,
um cuidado que se deita devagar sobre o outro.
/
Há quem pense que gentileza é gesto pequeno.
Engano.
Ela é ponte, é relâmpago manso,
é o lugar onde o coração repousa.
/
Quem a pratica deixou de ser apenas companhia
e se tornou presença.
E na presença verdadeira há sabedoria —
aquela que nasce do desejo simples
de amar o outro como se ama o próprio silêncio.
/
A gentileza dá forma ao dia,
determina o clima da casa,
afina os contornos do coração.
/
Vale ser gentil honestamente.
Vale porque é assim que o amor se sustenta
— não nos grandes feitos,
mas na maciez do que nasce todos os dias.
Tente ser ao menos um pedacinho daquilo que a vida tem de mais charmoso, uma pessoa surpreendente. Não faça promessa, faça surpresa!
Hoje eu sou feio. Mas já fui o menino mais desejado da escola. Uns desejavam me bater, outros me matar.
Quando uma mulher se encontra com a motivação da exposição da sua curva mais bonita, o sorriso, ela se torna tão poderosa que pode se insinuar para as câmeras ou para o espelho, com a certeza de revelar ou refletir a tradução da beleza.
Penso!
O que mata mais? As doenças ou a falta de humanidade?
Estamos tão preocupados com a prevenção, contaminação e cura para doenças. Quando na verdade, nosso maior assassino é o próprio ser humano.
Precisamos nos prevenir de pessoas, curar pessoas, resgatar pessoas, falta benevolência, falta humanidade...
Estamos nos matando a cada segundo!
As vezes pensamos que o mundo vai acabar e vai, mas acredito que, nós é que estamos nos acabando e acelerando esse processo de fim de mundo.
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