Amizade um Principio de Reciprocidade
As bombas anunciavam a chegada dos anjos da escuridão,junto de tiros, o massacre ia sendo feito, e era certo que ia entrar pra história.
Os Alemães não sabiam o quanto o mundo chorou por justiça, mas a raça ariana não tinha piedade, só havia rancor, ódio e uma insegurança entre eles, esta é que não queria que outra raça fosse "melhor" que eles, que se diziam ser raça "pura", mesmo sabendo que todos os dias, manchavam o céu com sangue de inocentes, não... porque não encontraram o culpado, e sim porque não havia.
Ficando em silêncio, podia escutar as orações em uma nação inteira, suplicando por suas vidas e as de seus familiares.
No Campo a imagem que se via era de sofrimento, e de pessoas sem esperança, de sair de lá vivo, os choros de piedade, as lágrimas de certeza de que o fim estava próximo permaneciam entre aqueles que estavam lá, négros, judeus, pagavam por serem oque eram.
Mas os arianos contavam a historia errada, eles não queriam sujar suas mãos, dizendo que aquilo era certo e só os arianos ocupariam o céu.
Aquele sentimento de que não haveria amanhã, estava expresso em cada rosto, pessoas eram mutiladas, tiradas de suas famílias ou até mortas em frente delas. Para muitos a única forma de se libertar era o suicídio, acreditava-se que assim iriam poupa-los da dor, da tortura. Mas a dor física não chegava nem perto da dor interior que era constante e profundamente corroedora, que não tinha cura, iria pra sempre estar alí, no coração daqueles que um dia tiveram sonhos, mas foram destruídos, num lugar chamado "Campo de Concentração"
"Na maioria das vezes aqueles que culpam a Deus por não fazer , também são os mesmos que nada fazem a outro ser".
As manhãs já não são mais as mesmas
Olho para trás ao sair e não te vejo
Aquele beijo de bom dia não existe mais
A vida nem sempre é bela, mas é sábia
O futuro só o tempo nos dirá
Saber agora o amanhã não é digno de nenhum humano
As pequenas coisas são as mais faltantes, nesse momento
Esperar-te ansiosa pela sua chegada
Sorrir, te ver dormir como um anjo
Aquele beijo no momento latente
Até as brigas fazem falta, sozinho não há brigas há vazio
Pergunta: por que, por que de tudo isso?
E não obter a resposta é a pior angustia que o coração sente
A saudade, a rotina, a vontade de sair correndo para a ex-vida é torturante
E para piorar, sempre alguém pergunta, e aí o coração aperta e olhar brilha
Não sabia que sofrer por amor era assim, ninguém me avisou
Agora entendo quando dizem que é preferível não amar
O que mais ouço é: dê tempo ao tempo, vai passar, não era para ser, tem coisa melhor te esperando
Mas agora meus olhos estão fechados, meu coração travado e não consigo entender tais palavras
Se tudo na vida tem explicação, queria uma, nem sei porque te amo, e o pior, te amei sabendo de todos os riscos desde o começo, mas não evitei....
Quem sabe Deus tenha a resposta, pois na terra não encontrei
Me lembro em detalhes como tudo começou mais não entendo o porque terminou;
Falo mais amor ?, mais ou se ama ou não, nem existe uma explicação obvia sobre o amor; Falto carinho ?, como faltar carinho em algo tão lindo ?, Falto calma ?, como iria faltar calma, seria a mesma coisa que apagar o fogo de um vulcão em erupção;
... Falto o que ? todas as outras coisas se adquirem, conquistam, vencem, derrotam, eliminam; Me lembro com detalhes...
...FALTO CORAGEM !
Chove sem parar ao cair da noite, o vento orienta a chuva e faz às árvores dançarem num rítimo ordenado e viçoso, um frio intenso toma sua face, os raios caem com intensidade e parecem raízes que fincam constantemente energia sobre a terra.
O sono não vem, Ela encolhida no sofá da varanda enrolada no cobertor que ainda expelia a fragrância do último encontro, bebia o vinho que tinha o gosto do beijo daquele que se apoderou de seus pensamentos, por isso, bebia e saboreava gota a gota. A sensação de tê-lo perto às vezes parecia tão real, mas suas mãos tateavam um espaço vazio, em aflição, como se buscasse constantemente aquele a quem sua alma procura, podia senti-lo, mas não tocá-lo. Era quase verossímil a interação e a freqüência que esse contato lhe proporcionava, Ela percorria seus pensamentos tentando transportar sua mente para o passado, que a levara a reavaliar conceitos, adquirir comportamentos antes ausentes, imaginar novos sonhos e desistir ou adiar os velhos, sensações que preenchiam a sua vida com um misto de serenidade e turbulência.
Podia sentir seu espírito sorrir ao imaginar aquela expressão suave descrita por um leve sorriso, porque ele fazia transparecer nos seus lábios e no esverdido do seu olhar a terna alegria do instante. Sentia prazer ao ouvir o som da fala áspera e cava daquele homem e das palavras que eram entoadas por ele. Sentia-se impotente perante as suas carícias, lembrou-se de que ele possuía sobre ela todos os direitos, e isso já seria razão suficiente para viver plenamente esse momento tão maravilhoso, que a fazia feliz, seja como for, isso era para Ela um privilégio. Ela estava apaixonada.
De repente, o aroma embriagante daquele amor pairava no ar, misturava-se com o vento, com a energia brilhante dos raios, dançava como as árvores e molhava como a chuva, refrescando a brasa incandescente daquele amor e o desejo de mais uma vez tocar-lhe o corpo e sentir à amena, seca e agradável sensação de beijar-lhe a boca.
Lembrou-se do aroma e do calor que aquele corpo exalava, aumentando o desejo incontrolável, insaciável, de se transportar frequentemente para aquele desejo repleto de incertezas. Ela temia se tornar dependente daqueles braços, daquele corpo, daquela boca, daquela alma... e não conseguir mais exercer sobre seu corpo “o domínio”, e ao se entregar tornar-se-ia fraca e acabaria contando-lhe seus segredos mais íntimos, sussurrados com hesitação, confidências ecoadas em cada sussurro proferido, perdido no ar, indo de encontro ao vento e se espalhando, acalentando corações perdidos e inertes, que por medo de se entregar ao amor deixam de viver todos os dias como se fosse o último.
Imaginou os raios de sol entrando pela janela, tocando-lhe a face, em mais um despontar do horizonte, de um lado as mesmas sensações e o recente encontro de um amor, que existe, mas não pode ser tocado.
Sentia-o tão perto... que o cheiro constante de sua pele se sobrepõe a qualquer outro aroma que possa inalar e os seus beijos povoam os seus sonhos e não se esvaem quando desperta, porque é um sentimento penetrante, oculto e alimenta as suas lembranças no transcorrer do dia.
Lembrou-se do primeiro encontro, subitamente em meio a multidão surge aquele Ser, uma criatura que simplesmente brilhava, sua imagem ofuscava tudo a sua volta, seu coração começou a palpitar, Ela ficou inquieta, aflita, ansiosa, sensações que a deixaram perturbada, repentinamente, parou de ouvir o barulho das conversas paralelas, do som da música que entoava ao fundo, só conseguia ver aquele estranho.
Ela precisava de um motivo para se aproximar, e espantar qualquer pessoa que pudesse atrapalhar sua convicção. Refletiu por alguns instantes, intrepidamente levantou-se e seguiu em direção a aquele ser, dotado das chamadas qualidades viris, que para Ela era o seu grande e lídimo amor, até então, recôndito na imensidão do universo, perdido durante tantas vidas e que finalmente retornou.
Achegou-se, ao vê-lo tão perto perdeu o medo, pediu-lhe um cigarro, sua voz rouca com um leve sotaque, ecoou dentro dos seus ouvidos como uma melodia que nunca se esquece. Era um sentimento que só o espírito poderia perfazer, narrar. As palavras, os gestos, o comportamento, não possuem recursos suficientes para decifrar essa linguagem tão única, exclusiva. Seus pensamentos foram transportados à expectativa de um encontro acanhado, era como uma sucessão rítmica, ascendente ou descendente, de sons simples, a intervalos diferentes, cuja fascinação pela sonoridade do instante, tornava cúmplice toda a euforia que poderia inebriar esse engano dos sentidos, marcado pela ilusão de um grande acontecimento.
Deliciava-se com o devaneio daquele impulso, esperado, ambicionado, desejado, que fazia a parte limitada da matéria inflamar-se de anseio, uma sensação que tomou conta do seu corpo e do seu coração aquecendo-lhe a alma.
Cerrou os olhos, pode sentir ele se aproximar devagar, passando seus braços em torno da sua cintura, puxou-a contra seu corpo (sentiu seu coração latejar), curvou o pescoço e beijou-lhe a nuca, a orelha, o rosto, a boca, a alma... Dessa agitação profunda sentiu entremeada a respiração cansada e ofegante, imaginou-se possuída por uma divindade de personificação masculina, que representava para Ela, naquele momento, seu homem. Este era o verdadeiro amor, que despertava o abstrato e o concreto, até então adormecidos.
Por fim, sorriu ternamente, beijou-lhe a face e partiu...
Serradura
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
E ei-la, a mona, lá está,
Estendida, a perna traçada,
No indindável sofá
Da minha Alma estofada.
Pois é assim: a minha Alma
Outrora a sonhar de Rússias,
Espapaçou-se de calma,
E hoje sonha só pelúcias.
Vai aos Cafés, pede um bock,
Lê o <<Matin>> de castigo,
E não há nenhum remoque
Que a regresse ao Oiro antigo:
Dentro de mim é um fardo
Que não pesa, mas que maça:
O zumbido dum moscardo,
Ou comichão que não passa.
Folhetim da <<Capital>>
Pelo nosso Júlio Dantas ---
Ou qualquer coisa entre tantas
Duma antipatia igual...
O raio já bebe vinho,
Coisa que nunca fazia,
E fuma o seu cigarrinho
Em plena burocracia!...
Qualquer dia, pela certa,
Quando eu mal me precate,
É capaz dum disparate,
Se encontra a porta aberta...
Isto assim não pode ser...
Mas como achar um remédio?
--- Pra acabar este intermédio
Lembrei-me de endoidecer:
O que era fácil --- partindo
Os móveis do meu hotel,
Ou para a rua saindo
De barrete de papel
A gritar <<Viva a Alemanha>>...
Mas a minha Alma, em verdade,
Não merece tal façanha,
Tal prova de lealdade...
Vou deixá-la --- decidido ---
No lavabo dum Café,
Como um anel esquecido.
É um fim mais raffiné.
O que quero neste momento é apenas fugir
Fugir de algo que eu mesma persegui
Mas, em outro momento quero permanecer onde estou
Quero sentir o que estou sentindo
Mas, em um outro momento vejo que não posso, não devo
Então eu corro, corro de mim
E ainda me encontro
Ando em círculos
Não há saída
Por que?
Porque eu fechei as saídas quando não queria fugir
Agora quero e não consigo
Estou presa dentro de mim
Dentro dos meus pensamentos
Dos meus sentimentos
Não quero permanecer onde estou
Mas nem sei mais para onde devo ir
O mundo é feito de atores, pessoas fingindo te amar, pessoas fingindo gostar de você, pessoas fingindo ser o que não são. e se você quer fazer parte dele, ao menos saiba interpretar!
Abandono
Esse sentimento que me consome
que toma conta do âmago,
Torna os sonhos impossíveis
e os amores invisíveis.
Esse sentimento que se edifica
forte em si mesmo.
Que torna o mundo salgado
e faz da terra braços quentes.
Esse sentimento que anseia
pelo seu próprio estopim.
A sensação de negligência
que parece nunca ter fim.
À tudo isso chamo de
Solidão.
Desafie os desafios!
Sempre que reflito sobre a vida chego a uma conclusão muito simples, que somente vivemos se sobre a vida pensarmos, pois cada vez que buscamos soluções a vida nos apresenta mais problemas que somente solucionamos se novos desafios surgirem.
Portanto, desafiando os desafios descobrimos os segredos que a vida tem guardado para nós.
Desafie os desafios! Ouse ousar!
Eu não existo mais
Todos os serem humanos em suas vidas assumem papéis. Somos empresários, músicos, professores, pais, filhos e muitos outros.
A vida realmente é um grande palco onde nos apresentamos.
Porém o que me preocupa é saber se um dia descobriremos quem realmente somos.
Ao pensar sobre isso me perguntei: quem sou eu? e descobri que já não existo mais!
Se você tentar decobrir quem é de verdade, descobrirá que na verdade este alguém já não existe mais.
Lembranças já volto
Alegro-me em saber
Que agora deitada dorme
Seus lábios cerrados,
Silenciosos em sua beleza.
E num compasso delirante
Respiras,
junto com o velho relógio na parede.
Seu corpo nu; sob um lençol de sonhos
apenas dorme.
Enquanto eu
Em verdes campos
Cavalgo, já é noite,
E a lua é meu astro guia,
Mergulhado em pensamentos, nos quais só existe você
Deixo meu cavalo seguir pelos errantes caminhos.
Continue,
durma ,
mas não se esqueça
que ao amanhecer , bem cedo junto a aurora
estou chegando.
Como é engraçado o que sentimos quando a pessoa que amamos não esta próxima de nós,
mais ainda é quando essa pessoa nem ao menos conhecemos pessoalmente.
Há tempos que meu coração não sorri como ele sorria ao lhe ver.
Olhos tão sinceros, a paz que seu olhar me trazia era tão enorme que parecia eterna.
A solidão que o amor deixa quando é despedaçado é tão ruim.
Não a olhos que aguentem tanta pressão.
Não a coração que viva em tanta escuridão.
Dor tão malvada que atormenta.
Te fazendo lembrar do passado onde tudo ao menos pareceu real.
Que vida cruel, maltrata tanto o coração.
Nos traz tanta beleza e simplesmente a leva tão rapidamente como traz.
A vida é tão complicada e tão simples ao mesmo tempo.
Será que existe amor?
O que é o amor?
Tanto sentimentos que não se distinguem um do outro.
O que é amar?
Será que é querer a pessoa amada bem?
Ou apenas a querer para si mesmo?
Promessas.
Sonhos.
Dores.
Amores.
Vida.
Agora vejo que minhas lágrimas não valem nada.
Nada volta no tempo.
Será para sempre assim, sombrio, frio, solitário
e escuro.
Lembranças que me causam a dor
dos tempos a o vento levou embora
das suas palavras tão lindas
que não me deixavam sozinho.
Como o futuro pode ter me maltratado tanto
se o que fiz no passado foi tão bom.
Pelo menos é o que me parece ao recordar daquele tempo inusitado
onde minhas palavras incentivavam e ajudavam, mas apenas os outros
pois meu coração, alma e corpo nunca foram ajudados por minha palavras
mesmo que elas dissessem tudo que precisava, não conseguia ouviras.
Assim o tempo nos mostra o certo
e nos traz o errado para que o certo seja feito por nós mesmos.
Ouvi tanto, disse tanto, ajudei tanto, mas também maltratei.
Mas quem nunca errou?
Os erros são humanos e os humanos são errados.
Fé , coisa inacabável em meu ser
será sempre o que me moverá pelos caminhos
em busca do melhor.
Será que sou vazio ao ponto de não saber o que é o amor?
Ou será que estou apaixonado ao ponto de não saber o que foi,sou e serei?
Tanto perguntas , mas tão poucas respostas.
Seguirei em frente,
um dia será realizado meu sonho, ou meus sonhos.
Agora o que fazer?
Não sei,
mas o que me interessa também?
O futuro deve ser desconhecido,
se não se torna muito previsível e chato.
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