Amizade um Principio de Reciprocidade

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Ele

Ele acordou numa sexta feira como de costume as sete e quinze, e como de costume observou da janela a casa daquela garota no qual era seu sentido maior da vida ou seja a espera de talvez um milagre. Ele era tímido, feio e bobo com grandes olhos estranhos, e ela era tão docê, tão meiga e todos se apaixonavam perdidamente pela sua voz que sempre ao amanhecer cantava e ecoava um som tão lindo que fazia ele esquecer do quanto estragado e esquisito Deus o tinha feito. Más nesse dia, não era apenas mais um amanhecer que ele acordara as sete e quinze,olhava para a janela e ouvia o som da bela paixão, esse era outro amanhecer, o dia da coragem, o dia que ele se tornaria o homem.
Como possuído por uma forte energia e liberdade, ele vestiu o velho paletó que só usara em ocasiões especiais, calçou seu mais belo par de botas, usou aquele perfume que estava jogado numa gaveta de cuecas rasgadas e deu aquela olhada no espelho e pensou por um instante que não era tão feio o quanto sempre o fizeram acreditar. Saindo de casa ele seguindo aquela voz linda como se fosse migalhas de pão, ele não se sentia mais um covarde e sim um homem prestes a abrir a porta do paraíso. Tocou a campainha e ela surgiu tão perfeita e pura que os olhos estranhos e feios dele paravam e admiravam aquela beldade. Naquele mesmo instante certo que nem sempre quando as nuvens se juntam e o céu fica cinza é sinal de chuva, ela com o tom áspero que não parecia ser aquela linda voz disse amargamente :
___ O que tu queres? Diga rápido pois o tempo é precioso e quando o perdemos , é como se perdessemos uma parte de nossa alma. Ele então prestou total atenção naquela frase, como pode aquela garota tão linda e pura falar do tempo, da alma , e logo pensou que talvez ela estivesse certa, perdeu tanto tempo escondendo se do espelho que talvez ja nem estivesse mais alma. Ele virou se pra a garota dos seus sonhos e não disse uma só palavra, lhe deu as costas e voltou para seu mundo, e o estranho que a imagem da garota não vinha mais a sua cabeça e foi logo que ele abriu os olhos e não eram sete e quinze , sim sete e dez. Seria aquilo um sonho? Seria um aviso? Mas dessa vez era tudo tão real, ao lado dele estava os mais de cem comprimidos que ele tomara naquela noite, foi quando ainda faltavam cinco minutos para o fim, daria para vomitar,correr ao hospital, mas não adiantara, pois o que não se pode ser é obra lamentável do que não se pode criar.

Intenso

Realmente não posso ser bom com você
Deixarei de lado toda essa besteira de carinho
Cansei de roubar a cena
Te libertar de um sonho incomum.
Garanto que você sentirá demais
Irá se debater na cama e pensar em morte,
Estarei por um tempo abalado e confuso
Mas tudo não passará de uma culpa inventada.
Sei que lembrará das coisas belas que disse
Me desejará todas as noites como se fosse seu presente.
Mas lhe digo que como o fogo um dia apaga
Apaguei quem me jogou na fogueira,
Estarei perdido no encontrar
E serei o que realmente nunca somos
Serei uma obra de mim.

A COR DO VÁCUO



Como se contemplasse uma paisagem impalpável,
Testemunho recorrentemente
O ocaso e o desassossego dos sóis humanos:


Ainda hospedados na nave d’aurora;
A meio caminho do limite da estrada
Sombria, pérfida e sinuosa;
Dando passos cautelosos, breves
Sobre a obliqua corda bamba
Da falcifórmica alegria,
Cuja sina é ser o corpo
Que sempre tomba
Muito antes de chegar
Á fonte da água cristalina.


A mais pura verdade
É que a flor da inocência
Mal eclode, desabrocha, prospera;
Já sofre voz de prisão
E passa sua vida ----
Que, na gestação,
Emitia uma luz
Tão impávida, ígnea ---
Numa empedernida cela:
Solitária, sádica,
Faca a esventrar
Inclementemente
As vísceras da mental aquarela.









Ah, a onipotência da crueza
É uma força inexorável:
Ela desfila pelas passarelas da guerra;
Ela se alimenta de almas errantes, erráticas, crédulas;
Ela se transforma continuamente
Nos habitacionais carcinomas da selva de pedra.


Ah, a miséria humana
Ah, a sede por vidas etéreas
Sôfrega e celeremente
Apodera-se da nossa chama e medra soberana.


E depois,
A paisagem do vácuo
É o que unicamente sobra:


Não há mente
Não há verve
Não há lembranças nem versos de protesto
E de paixão.


O que vive é um corpo:
Um corpo
Que não ama, não pensa.
Um corpo
Que não sente dor, desejo,
Brisa, luto ou tampouco saboreia a vida.


O que vive,
Finalmente,
É uma matéria
Que apenas anda
E ocupar lugar
Sob a imensidão
Da atmosfera da Terra.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Não me faças eu te amar
Por que amar é sofrer
E eu já vivo sofrendo
Por estar longe de você.

Eu acredito nas pessoas, só não acredito no demônio dentro delas.

Sei que é preciso Gritar, sei que é preciso Lutar e se for Preciso cuspir...

O meu coração se rasga de dor... não por mim apenas, mas por aqueles que passaram pelo o que estou passando e não tiveram forças para gritar, lutar e se fosse preciso cuspir na cara desses que são detentores momentâneos do “Poder” que se julgam acima da própria Lei que é o nosso único instrumento de Amparo.

Cair na real é melhor que sorrir na ilusão!

EU?
Eu sou alguém que sabe que o mundo adoeceu...
E a cada dia me convenço mais dessa nossa loucura,
porque não me excluo.
Quantas vezes me vi concordando com absurdos inconfessáveis?
Quantas vezes acreditei na verdade comercializada,
como se o valor da verdade correspondesse a preço?
Somos esse mundo louco que não se encara,
que teme ver no espelho a cara feia da decepção,
a horrenda mas infantil imagem de seus próprios passos,
as tortuosas curvas dos nossos caminhos
encantados e consequentemente falsos.
que prodigiosamente nos levam a lugar nenhum.
As pessoas boas estão sozinhas e desprezadas.
As pessoas simples frequentemente são subjugadas.
Os inocentes morrem cedo.
As qualidades são dia a dia questionadas,
mas os defeitos podem ser revisados,
revisitados, compreendidos, perdoados.
Queremos matar um leão por dia
e ainda assim temos uma voraz fome de paz.
Suplicamos aos céus fagulhas de luz
mas ignoramos olhos que brilham ao nos ver.
Perdemos horas decifrando os que nos magoaramm
e minutos rindo dos que dizem nos amar.
Clamamos contra a solidão, mas não permitimos que alguém nos ame de verdade.
Tememos a sinceridade, mas permitimos
que nos enganem sem cerimônia .
Julgamos tolos os que nunca nos fariam sofrer
e atraentes os que nos fizeram chorar.
Já não sabemos distinguir o riso do deboche,
o apaixonado do idiota, o sofrimento do sofredor,
o carinho do desejo, a inocência da dissimulação,
a fé da ignorância, o amor da possessividade.
O mundo está doente...
Nós estamos doentes...
Estamos viciados em dor.
Vivemos um eterno doping emocional,
social, canibal, insano,
digerindo as pílulas amargas da desilusão
e transpirando com pressa nossa capacidade de amar.
Diante de pessoas dignas nos apiedamos.
Com quem não tem valor nos aventuramos.
Somos a antítese do que sonhamos ser na infância.
Ou nem sabemos quem somos.
Louco mundo dos "sem noção"!
Perdemos a capacidade de amar sem medo,
mas temos a coragem de nos entregar por nada.
O mundo está doente!
Somos o mundo!
E eu,
faz tempo,
nem sei quem sou.

eu pude perceber que o tempo apenas foi alibi da saudade que você me deixou

AMOR ALHEIO

Eu faria qualquer coisa
Por este estranho amor
Descobri que você é:
O remédio da minha dor

Amamos e nos rejeitamos
Estranho a forma de ver
Tentamos compreender
Este infinito amor alheio

Quem inventou esta forma
De amar sem ser o dono
Sempre longe um do outro
E viver neste abandono

Não mandei meu coração
Apaixonar-se por você
Pois ninguém me avisou
Que seu amor era alheio

Se eu pudesse escolher
E não! O meu coração
Eu faria esquecer
E me libertar de você.

Julgamento

Milhões de juízes cristãos proclamam
Ame uns aos outros como a si mesmo,
Milhões de juízes budistas proclamam
Limpe sua mente e não terá tempo para odiar.

Milhões de juízes hindus proclamam
Em briga de elefantes, quem mais sofre é a grama,
Milhões de juízes judeus proclamam
Uma mãe entende mesmo o que um filho não diz.

Milhões de juízes islamistas proclamam
Alá sobre todas as coisas,
Milhões de juízes em branco proclamam
Não confiamos em ninguém...

Os corações só serão práticos no dia em que se tornarem inquebráveis.

Como é justo as coisas da vida não ?
As pessoas elogiam quem não o vê e odeia quem o elogiou,
Cria palavras para lerem...
E a você dizia não saber “ o que escrever “
Ama quem nunca viu
E ignora quem a sentiu...

Perfeição

Algumas coisas no mundo eu elogio sua beleza, outras que vejo e não acredito, chega a sair até gaguejos por tamanha perfeição, outras são tão perfeitas que calo a boca. Porque, não importa o que eu diga, seria um insulto a você, pois não inventarão palavra que defina tamanha beleza.

Brigaria com o mundo para lhe defender. Sangraria até a morte para ajudá-la. Daria minha vida para salva-la. E faria o que fosse possível até as ultimas conseqüências para você... Sorrir

Por você eu lutei. Por você sangrei. Por você vivi. Por você sonhei, e foi eu que em ti insiste, apenas eu...
Te amei..
Não; não desisti, não me arrependi, mais agora é cuidar de mim e ver com o “tempo” se fará 1% do que fiz, confio, acredito !,
Mais não, não me iludo mais !!!
Te espero ? e faça valer; pois alem de mim e você o mundo já sabe que tu ira se arrepender
Não por mim, mais por você

Não adianta eu escrever bem se não tenho coração que ama; basta ver no fundo dos meus olhos que verá meu coração em chamas

Se quem você que você ama te ignora, quem você precisa te explora, que tudo na sua vida da errado, me responda: Porque tu ainda respira ? ; Porque você vai ver quem te ignorou precisando, quem explorou desempregado, e sua vida no auge !
Basta acreditar, pois Deus nos pois na terra para fazermos o mesmo que um jardineiro faz; Planta... Cuida... Rega todas as manhas. E colhe o melhor fruto.

DANI

Gerada e nascida Daniela.
No frio era enrolada em cobertor de flanela.
Gostava de comer pipoca em tigela,
Enquanto eu contava uma fabela.

Mais crescida não teve varicela.
Tinha medo de andar sozinha em viela.
Falava como uma tagarela,
E odiava pão com mortadela.

No colégio era sempre sentinela
Com aqueles que traziam balela.
E bastava sua piscadela,
Para saírem pela janela.

A mim você é como uma aquarela,
Despejando lindas cores em uma tela.
Serás sempre a mais bela,
Mesmo esposada, minha donzela.

Rodemir de Oliveira 22/07/09 22:04 hs

"O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente." (Jean de La Bruyère)

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