Amizade um Principio de Reciprocidade

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⁠A arte é um processo de ruptura que desestabiliza a ordem estabelecida das coisas.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠A vida é um mistério que nunca poderemos compreender completamente. Precisamos aprender a conviver com a incerteza e a encontrar significado nas perguntas que nunca terão resposta.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Temos o hábito de querer controlar o que é impossível no jogo do destino.Que cada um siga o seu próprio caminho, e que o amor verdadeiro os encontre no fim. Não importa se juntos não foram bons vizinhos.
Que possamos perdoar aqueles que não souberam nos amar, e seguir em frente sem rancor, pois o universo ainda tem muito amor.
O universo também precisa perdoar aqueles que não deram certo.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Eu amo algo que não sei, um sentimento tão profundo que vive em meu coração, hm sentimento sem lei, sem forma, sem explicação.
É como um raio de sol, que aquece minha alma fria, um brilho que vem do céu, e me guia em meio à agonia.
Amo algo que não vejo, que não posso tocar, mas sinto seu desejo, e não posso negar.
Eu amo algo que não sei, mas sei que é verdadeiro, e se um dia eu descobrir, será meu maior tesouro. Porque sinto com todo o meu ser, e enquanto o meu coração bater, esse amor nunca irá morrer.
Eu amo algo que não sei, algo que não posso explicar, um sentimento que não sai, e que me faz sempre sonhar.
Talvez seja um sonho de um dia, ou uma lembrança de um passado, mas sei que nunca me deixaria, pois é algo que sempre me tem amado.
Sigo buscando sem saber, sem entender o que é, nem porquê, mas feliz por ter esse sentimento, que me leva sempre ao contentamento.
É como um vento que sopra, sem rumo, sem direção, mas que traz em si uma força, uma emoção sem explicação.
Não sei o que é esse algo, mas sinto que é parte de mim, e por mais que eu tente explicar não encontro palavras assim.
É uma sensação que me invade, e me faz querer viver esse amor que não sei o que é, mas que me faz feliz, sem perceber
Talvez um dia eu descubra o que é esse amor que não sei, enquanto isso, sigo amando, sem me preocupar em entender o porquê.
Talvez seja uma loucura, um delírio sem sentido, mas é a minha verdade.
Às vezes tento explicar, mas as palavras parecem insuficientes, e é como se eu estivesse tentando descrever uma cor que nunca foi vista.
É como se me guiasse nessa jornada sem rumo ou destino.
Não sei, e talvez nunca saberei, apenas uma sensação que me invade, um desejo que me consome.
Não posso explicar o que é, nem definir o que sinto, mas sei que é forte e intenso, e não me deixa em paz.
Talvez seja um vazio que tento preencher com uma busca incessante por algo que não tem nome. Apenas sei que esse sentimento me move e me inspira, me faz escrever versos soltos, é o que me faz sentir vivo.
É como um fogo que arde sem explicação, uma chama que me consome dia após dia, sem que eu possa controlar sua combustão.
É como uma sede que não se sacia, um desejo que não tem nome ou forma, uma angústia que me acompanha sempre, mesmo quando tudo parece estar em paz e normal.
Talvez seja uma loucura passageira, ou talvez seja um amor que ainda não conheço, uma paixão que ainda não encontrei, uma conexão que ainda não estabeleço.
Eis um mistério que não se desvenda. Amor, ou o que quer que seja, uma vontade incontrolável que sinto em meu ser, de seguir em frente e não desistir.
Às vezes tento explicar aos que me rodeiam, aos que me questionam, mas não há palavras, não há gestos que possam traduzir a intensidade desse sentimento.
Simplesmente é uma brisa suave que vem e vai, uma presença que não consigo enxergar.
Talvez seja a liberdade que sinto, ou a felicidade que me invade sem aviso, quem sabe uma ânsia que me faz querer mais. Talvez seja o medo de não saber, ou a esperança de um futuro indeciso.
Não sei o que é, mas amo mesmo assim. Não sei como será o futuro, se algum dia terei esse amor em minha vida, mas por enquanto amo à distância, com toda a intensidade que meu coração é capaz de sentir.
Não sei explicar o que sinto, nem sei se quero entender, só sei que amo algo que não sei, e que é algo que me faz crescer.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠O amor é como um campo de batalha, onde corações são feridos e almas despedaçadas.
Ninguém sai ileso dessa jornada, pois a paixão nos coloca na linha de tiro do sofrimento.
Mas ainda assim arriscamos tudo, e nos entregamos ao doce veneno do amor, pois mesmo que você possa se machucar, o amor vale cada arranhão e cada lágrima derramada.
A vida é um jogo, e é melhor jogar com paixão do que não jogar de forma alguma.
Não tema amar, pois a vida é feita de arriscar, e mesmo que o amor nos faça sofrer, é no amor que podemos renascer.
Aqueles que temem a vida já estão mortos.
É preciso coragem para amar, para se permitir ser vulnerável e se entregar, e é nessa entrega que se encontra a liberdade.
Não tema as mortes antes da morte. Aqueles que temem o sentimento estão mortos antes mesmo da decisão, se o medo nos domina e nos paralisa não podemos nem mesmo existir. Eu busco vencer a morte em vida, vencer tudo aquilo que nega a vida.
E o amor é vida, é a chama que nos anima, que nos faz transcender a existência,
que nos leva além do que somos, que nos eleva à mais alta essência.
Quem tem medo de amar,deixa de viver a vida em plenitude.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Somos uma geração desnorteada, vítimas de uma era perdida e sem sentido. Nascidos em um tempo sombrio, em um mundo adoecido, crescemos sobre alicerces quebrados, e construímos uma realidade decaída.
O peso do mundo sobre nossos ombros é uma carga que nos corrói a alma, e nos deixa sem rumo, sem bússola, em um oceano de dor.
Cada dia que passa é uma luta, uma batalha que travamos sozinhos contra um sistema que nos esgota e nos consome.
A vida é uma luta constante contra a desesperança, cada dia é uma batalha que precisamos vencer, e o futuro parece cada vez mais sem esperança.
Seguimos como zumbis sem alma, sem vida, adaptados a uma sociedade doente, que nos estragou a saúde, e nos feriu desde a partida, e que ainda por cima lucra com a ausência de nossa saúde.
Somos a geração da adaptação, a mesma que se desfaz em desolação, porque adaptados ao que nos foi dado, nunca nos sentimos realmente presentes. Cada dia é uma luta para manter a compostura, enquanto a vida passa diante de nossos olhos.
Nos fazem acreditar que não temos alternativas a esse sistema, e que a única posição ética que temos é fazer de tudo para prosperarmos dentro dele. Dizem que a adaptação é a única forma de sobreviver, mas a que custo? Nossa sanidade é o preço a pagar.
Cresci em meio à confusão, com valores corrompidos e distorcidos. Tudo isso me afetou profundamente. Nascidos para a tragédia, somos vítimas de uma grande ressaca moral, que nos deixa sem esperança, e nos faz desejar um fim fatal. Sinto-me navegando pelas correntes turvas da vida, questionando constantemente o sentido de tudo isso que nos cerca. Os valores que nos foram transmitidos são questionáveis, a busca pelo sucesso é implacável e sem fim, e nós nos encontramos presos em um ciclo interminável.
Nós somos uma geração perdida, desesperadamente tentando encontrar um lugar ao sol nesse mundo caótico, mas as sombras nos seguem implacavelmente.
Será que algum dia encontraremos a paz?
Ou estamos fadados a viver em um estado perpétuo de conflito?
Somos prisioneiros de nossa própria criação, construímos uma sociedade doente, e agora sofremos as consequências de nossos próprios erros.
Será que nossa geração está destinada a seguir assim? A construir nossas vidas sobre alicerces quebrados? Onde ser jovem já não é uma benção, pois nascer nos estragou a saúde, a tristeza se tornou a nossa constante, um fardo que carregamos. Em que nos sentimos perdidos e sem direção, num mundo que nos cobra a perfeição, mas não nos oferece nenhuma solução. Ou será que podemos encontrar uma maneira de nos libertar, de escapar do ciclo e buscar algo mais autêntico?
Não sei a resposta, mas sinto que algo precisa mudar, não podemos continuar a viver em uma sociedade doente. Talvez precisemos nos afastar do que nos é familiar, para encontrar a verdadeira cura para nossa alma doente.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠⁠É nas noites escuras que se revela o sentido, aos homens que sofrem, um vislumbre atrevido. Em meio ao caos, encontram uma clareza intensa, um despertar que transcende, uma visão imensa. Em suas dores, descobrem a essência da existência, a fragilidade humana e sua plena resistência. Caminham entre as ruínas de sonhos desfeitos, e encontram, na ruína, a sabedoria de feitos, pois os homens que sofrem têm olhos mais atentos, percebem nuances ocultas, sutilezas em tormentos. Em seu desamparo, aprendem a contemplação, e se conectam ao universo, em profunda reflexão.
É na dor que se desvela a força interior, homens quebrados, mas com um brilho superior, seus corações dilacerados são oráculos, que recebem revelações que os outros não compreendem, uma luz que se acende nos abismos que ascende.
Vossas almas atormentadas, revelam-se como faróis na noite escura, pois somente aqueles que conhecem a aflição podem vislumbrar a essência da existência pura. Enquanto os outros se perdem em trivialidades, vocês desvendam os segredos do universo. Em cada lágrima derramada, uma epifania, uma compreensão que transcende o perverso.
Vossas dores são tesouros ocultos a desvelar, abraçai vossas feridas como guias preciosas, pois nelas reside a sabedoria a nos ensinar.
A dor, qual mestra cruel e implacável, desperta a mente adormecida pelo prazer, e revela, com amargura, a realidade crua, que muitas vezes preferimos não ver.
Não é a dor que traz lucidez, por si só, mas o caminhar árduo pela estrada espinhosa. É na luta contra o sofrimento infindável que o ser humano se revela em sua grandiosa prosa, foi assim que o ser humano a alcançou, a duras penas.
No âmago das trevas, onde a lucidez vagueia, surge o clarão da revelação, pesada âncora que nos rodeia. Não é o mais feliz dos homens aquele que a carrega, pois a luz que ilumina, sua alma sombria devasta.
Desvelam-se verdades cruas, impiedosas e frias, despindo a ilusão e a esperança que outrora as possuía. A consciência aguda consome, como um fogo voraz, e nas entranhas da existência, sinto-me um farrapo incapaz.
O despertar não é fértil, é infértil, e só o sofrimento é real.
A lucidez, dupla face de um destino traiçoeiro, revela-se como maldição, um fardo derradeiro, pois essa verdade crua não traz consolo algum, e o despertar da mente traz consigo o vácuo e o jejum. Emaranhado em questões sem respostas, em dúvidas sem fim, sinto-me esmagado pela clareza, na penumbra do jardim. Só tendo como companhia a angústia que me cativa, pois aquele que conhece demais, encontra-se amargurado, emaranhado em um labirinto onde não há escapado, e assim, proclamo novamente que não há vantagens, pois esse não é o mais feliz dos homens.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠A equidade, almejada por corações sinceros, é um labirinto traiçoeiro, cheio de mistérios, pois não é só o passado que demanda redenção, mas o presente também requer nossa atenção, pois como um eco que se faz ouvir, o presente também carrega o seu peso, e a justiça não se constrói com réplica.
É preciso lembrar de não nos cegarmos ao reparar, pois o peso das injustiças já vividas, não pode ser aliviado com novas feridas.
E que ao corrigir uma dor, outra pode nascer, um ciclo vicioso que nos faz estremecer, a história se repete, o futuro se desfaz, se a justiça do presente não for capaz.
Não se trata de apagar os erros outrora cometidos, mas de construir um presente onde todos sejam ouvidos.
Esse presente é onde plantamos as sementes. Não perpetuemos as dores em velhos aniversários, mas, sim, unidos, trilhemos juntos por um mundo mais decente.
Ponderemos, com sabedoria em mãos, o que é justo e correto em nossas ações? Será que uma injustiça é remediada pelo igual, ou simplesmente adiciona-se um peso descomunal?
Não é pelo peso da culpa que avançamos, e sim, pela busca de um futuro onde prosperamos.
Reconhecer o passado é nossa obrigação, aprender com as injustiças é a direção, mas não se pode usar o presente como arma para perpetuar um ciclo que só nos desarma. A justiça não se faz com mais sofrimento, não podemos cair na armadilha de trocar injustiças antigas por novas dores em fila. Esse caminho só nos leva a um destino decadente, devolvamos a esperança e a crença na humanidade, construindo um futuro livre de opressão e iniquidade.
A luta por justiça requer empatia e discernimento, um olhar atento, de profundo entendimento.
Injustiças no presente não são solução, a vingança apenas alimenta um ciclo perverso. É na compreensão que encontramos a redenção, no diálogo honesto, com respeito, o universo.
A reparação não se mede em sofrimento alheio, mas no encontro sincero de mãos estendidas, no combate à desigualdade, sem dar ao ódio ensejo, em construir pontes, reconstruir vidas.
Sigamos adiante, aprendendo com o passado, construindo pontes onde antes havia muros, pois, no coração da justiça, há um chamado, para reparar o presente sem semear futuros obscuros.
E juntos, façamos do presente um presente, um futuro em que a justiça seja realmente latente.
O respeito mútuo é o alicerce a erguer, a empatia, a ferramenta que devemos ter, escutar atentamente o que o outro tem a dizer, sem perpetuar ciclos de ódio, é o que nos cabe fazer.
Reconheçamos as dores e as desigualdades, mas não as aliviem com mais hostilidades. Em vez disso, busquemos pontes de entendimento, cultivando a justiça com amor e discernimento.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Um dia me perguntaram sobre a transcendência, se eu acredito em alguma parte de sua suposta sagrada essência. Minha resposta, uma questão em contraparte, com simplicidade respondi, lançando outra pergunta no ar; Descobriste aquilo pelo qual morrerias? Se a resposta for não, ó alma inquirida, ainda não encontraste a luz que te conduzida.
Se por nada morrerias, meu amigo, significa que és teu próprio abrigo. Em ti reside o valor mais precioso, tu és o âmago, sublime e grandioso.
Porém, se há algo pelo qual ousarias tudo, então encontraste o bem que te conduz, pois aquilo que em ti suscita tal paixão, é a maior noção de sublime elevação.
Pode ser algo ou alguém; como a verdade, a justiça ou o amor. A causa pela qual te entregas com fervor. Qual causa te faz voar além do aqui? Transcender é lançar-se além do comum.
Para Sócrates, a justiça; para Giordano Bruno e Hipátia, a verdade; para Jesus, o amor.
A verdadeira transcendência reside na imanência, naquilo que em ti ousar e te guiar.
Isto é, se tua resposta é negativa, uma inquietude ainda habita em teu ser, pois a transcendência ainda tens que conhecer, porque somente quando encontras o propósito que te arrebata o coração, desvelas a verdadeira face da transcendência, a sublime conexão.
Se nada encontrar que te mova a sacrificar-te sem hesitar. Então és, em ti mesmo, o valor supremo a contemplar; aquele que não morreria por nada é o seu próprio cume, em seu ser reside a grandiosidade que transcende o costume.
A contrário sensu, aquele algo pelo qual ousarias enfrentar qualquer desafio, é vislumbrar a maior noção de transcendência que a alma traga. Na busca do que te eleva além, encontra-se a tua chama, a única conexão com um sagrado, a essência que te chama.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Quem se isola parece ter um medo crônico de ser rejeitado. Evitando traumas, buscando proteção, mas o resultado é o mesmo, o vazio é comum. Na escuridão, a rejeição, implacável, não faz distinção, deixa corações solitários, na mesma condição. O isolado, o rejeitado, ambos caminham sós.
A pessoa escolhe não se expor, a fim de evitar ser traumatizada por rejeições. Pare e pense, o resultado não é o mesmo? Quem é rejeitado por todos fica sozinho e isolado, a pessoa que voluntariamente se isola? O mesmo, não há distinção de resultados em relação àquele que foi rejeitado, estão na mesma situação. O seu maior medo está te deixando tão paralisado que você está se tornando exatamente aquilo que tem medo de se tornar. O receio maior paralisa, tornando real o que se teme, mas e se ousar sair do casulo incerto? A coragem pode te levar além do que supõe.
Você não tem nada a perder, e ninguém deve nada a você. Apenas um bom dia na rua, a alguém oferecer; cara a tapa, a gentileza que pode te surpreender.
Num mundo apressado, o essencial transformou-se em virtude. A gentileza, outrora apenas o básico, se tornou raro legado. Ser educado, qual teatro, fingimento aparente, para alguns, uma fachada, escada de vantagem social emergente.
Não culpe o mundo pelas suas deficiências, a gentileza ecoa em outras existências. Algum estranho, em algum lugar do mundo, ainda se lembra de você, porque você foi gentil.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Na névoa dos meus devaneios soturnos, sou o eco vazio dos risos noturnos. Marionete, sim, fui um dia, em gestos incertos, mas agora sou tempestade, em meus próprios desertos.
Rebeldia com causa, na alma se entrelaça, ergo meu ser, em desafio ao absurdo, não temo sofrer. Na escuridão profunda, vou além do plano. Sou o vazio, a negação encarnada, em meio ao caos, minha alma desolada. A marionete que um dia se libertou, do controle do destino, enfim se encontrou, despertou, se revoltou, é meu dedo do meio erguiado para o gepeto.
Leviatã indomável, grito corrosivo, nas profudenzas do meu ser. Anos passam, e ainda persigo. Nos mares da existência, desprezo os levianos, que ousem me deter.
Eu vou alcançar o lugar que almejo, mesmo que isso me leve anos. Você pensa que me matou, mas só me causaram leves danos.
Minha busca é insaciável, implacável, ferido, mas não derrotado. Eu sou como a cena do Thor chegando em Wakanda. Então, leve-me a Thanos. Na suposta arrogância insana, que venham os desafios, eu vou e mostro que sou a própria chama, pois sou imparável. Anos podem passar, mas eu persistirei, na busca incansável pelo que desejei. Alcançarei meu destino, a despeito do que inclusive pensei. Desafiando a esperança, dançando na dor, pensaram que eu sucumbia, que desvanecia, enquanto a cada dia só florescia. Aprendi com meu fardo, sou libertado, não estava rendido, dos escombros, renascido.
Pensaram que eu tombava, que estava condenado, mas apenas feriram a superfície.
Na escuridão do abismo encontrei meu refúgio, onde o mundo treme e outros temem entrar, é lá que encontro minha verdade. Onde outros não ousam eu vagueio, minha liberdade floresce, enquanto outros se perdem, minha alma engrandece. Assim como Harry, no sussurro das cobras, nas estranhezas do mundo, encontro minhas obras.
A liberdade reside onde outros não ousam pisar, eu escolhi o caminho da serpente, foi no abismo que encontrei a força para criar.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠um dia vamos
colher rosas
e andar no campo

eu sei que vai acontecer
só não sei quando

Inserida por rizdeferelas

⁠fantasmas das avenidas
dos corações partidos
mostrem-me um amor,
um amor no qual eu acredito

Inserida por rizdeferelas

⁠É uma alegria ler um poema, sim, mas quem o lê com verdade sabe que por trás de cada verso há um abismo. O poeta canta porque não pode calar a dor; ri, porque não suporta chorar sempre. A sua alma criativa é um reflexo da crise, um espelho partido que devolve a luz em estilhaços de beleza. Que importa que o poema brilhe, se foi forjado nas trevas? Que importa que a palavra dance, se quem a escreveu mal se sustenta em pé? A obra é a fuga, o grito abafado, o sorriso que se desfaz no rosto antes de chegar aos olhos. Lemos e sentimos o êxtase da criação, mas esquecemos que o criador muitas vezes se consumia na chama que nos aquece. A arte é o suicídio adiado, o último suspiro antes do naufrágio. E, no entanto, quanta luz brota dessa escuridão! O poema é alegre porque a tristeza, quando pura, já não sabe nomear-se. E nós, leitores ingênuos, bebemos do veneno como se fosse mel, sem perceber que a doçura vem do mesmo fruto que envenenou o poeta. Mas não importa. A obra está acima do autor, e a beleza sobrevive ao caos que a gerou. Ler um poema é conversar com um fantasma que ainda não sabe que está morto, e, nesse diálogo, ambos, vivo e espectro, encontram uma paz que a vida lhes negou.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Vivemos sob a sombra de uma vida que nunca chega a começar, perseguindo um ainda não que se desloca infinitamente. A sensação de estar atrasado não é fruto da escassez de tempo, mas da impossibilidade de habitar o presente, sequestrado pelo fantasma das possibilidades não realizadas. A gente vive com a impressão de que está sempre correndo atrás de algo que sequer começou direito. Um atraso crônico para uma vida que nunca nos foi entregue por completo, apenas esboçada, nunca habitada. O sujeito contemporâneo não sofre por falta de liberdade, mas por seu excesso, uma liberdade que se transformou em obrigação de otimizar, experimentar, abraçar infinitos eus potenciais. O problema não é a quantidade de opções, mas a crença de que precisamos experimentar todas elas para ser felizes. Essa exigência nos fragmenta. Cada possibilidade que se abre exige um eu que se adapte, que performe, que justifique. Estamos esgotados não pela escassez, mas pela abundância. A ilusão da autonomia absoluta esconde uma verdade mais cruel: escolher não é sobre ganhar, mas sobre perder. Cada decisão é um luto pelas vidas alternativas que não serão vividas. Escolher não é decidir o que se quer, é aceitar o que se vai deixar para trás. É reconhecer que cada caminho traçado é um adeus silencioso às paisagens não percorridas. Mas estamos nos tornando incapazes de dizer esse adeus. Temos medo de fechar portas. Só que quem vive tentando manter tudo aberto, não entra de verdade em lugar nenhum. A multiplicidade de opções não nos liberta; nos paralisa. O menu infinito não amplia a existência, mas a esvazia. Por trás do fetiche pela experimentação total, há um pavor mudo ao compromisso, à irreversibilidade da escolha. Tem algo em nós que desejaria não decidir, como se a não-escolha nos protegesse da dor do arrependimento. Mas isso vai nos matando aos poucos, com uma overdose silenciosa de tudo. Porque, no fim, o excesso não nutre; entorpece. O neoliberalismo nos vendeu a ficção de que podemos (e devemos) ter tudo, mas a realidade é que a felicidade só emerge quando aceitamos os limites, quando nos permitimos ser finitos. Essa sociedade produz não vencedores, mas perdedores glorificados, indivíduos que interpretam a hesitação como sabedoria e a acumulação de possibilidades como libertação. Mas estamos criando, na verdade, uma geração de perdedores, de pessoas para quem a vida é uma porta fechada. Não por falta de chaves, mas por excesso de entradas possíveis. A overdose de opções é um sintoma da miséria espiritual de nossa época. O arroz com feijão do cotidiano, o ordinário, o repetitivo, nos apavora porque exige entrega, exige que paremos de correr atrás do próximo estímulo. Feche o outro cardápio. É só outra versão do mesmo prato, apresentado com verniz gourmet. No fundo, é a vida pedindo presença. Mas estamos ausentes, de nós, dos outros, do mundo. Quem insiste em manter todas as portas abertas condena-se a ser eterno espectador de si mesmo, um turista da própria existência. Uma vida cheia de possibilidades, mas sem entrega, acaba rasa. A verdadeira liberdade não está em ter infinitos caminhos, mas em caminhar por um deles, e pagar o preço. No fim, quem vence não é quem tem mais opções, mas quem consegue escolher... e bancar essa escolha.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Vou pintar de azul o céu da noite
para passar um dia inteiro acordado

Inserida por joaquimcesario

Todo ser que pensa o teu universo,
eleva para ti um hino de silêncio.

Inserida por NewtonJayme

É preciso entender que o homem
é um ser em construção.
Esse processo de construção
é lento enquanto a morte é rápida.

Inserida por NewtonJayme

⁠Oceano de emoções
Você amor é o mar alto sem limites
E eu sou um navio brilhante que o navega
Solitário no oceano de você
Com uma rosa na proa do meu navio
Onde a lua testemunha
Reflete o diamante da sua espuma
Na palidez oceânica sobre a rosa prata.

Inserida por gabriel_jacomeli

MOMENTO DE DECISÃO NO RELACIONAMENTO É UM MOMENTO DE CLAREZA, CERTEZA DO QUE QUERES AMANHÃ; RESOLVE OU AFETA A VIDA DE TODOS OS ENVOLVIDOS.

Inserida por Ricardossouza

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