Amizade e uma coisa Fragil

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É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros.

Uma das causas principais do analfabetismo das massas é o fato de que, hoje, quase todo o mundo sabe ler e escrever.

Muitas vezes uma cidade inteira pagou por um homem mau.

O acaso é uma palavra inventada pela ignorância.

Afirmar que os nossos êxitos são devidos à Providência e não à habilidade, é uma esperteza mais para aumentar, aos nossos olhos, a importância desses êxitos.

Sombra de árvore -
Até mesmo a companhia de uma borboleta
É karma de uma vida anterior.

Se és artista, não fales em ser maior ou menor, para não confundires a tua obra com uma prova de atletismo.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

A quietude... É o bem daqueles que escolheram para sempre uma parte do seu destino e que enjeitaram a outra.

A violência que fala é já uma violência que procura ter razão; é uma violência que se coloca na órbita da razão e que começa já a negar-se como violência.

Duvida de tudo pelo menos uma vez, mesmo que seja da sentença: duas vezes dois são quatro.

É um gládio perigoso o espírito, mesmo para o seu possuidor, se não sabe armar-se com ele de uma maneira ordenada e discreta.

É uma complicação se quem faz a massa do bolo é o sapateiro e quem costura as botas é o doceiro.

A civilização é um progresso de homogeneidade indefinida e incoerente rumo a uma heterogeneidade definida e coerente.

Os nossos êxitos mais felizes têm uma mistura de tristeza.

Uma vez que estes mistérios nos ultrapassam, finjamos ser os seus organizadores.

Pouco vale a crítica que acredita só poder julgar uma obra de arte conhecendo as circunstâncias em que ela nasceu.

Você não precisa ser uma boa pessoa para ter talento.

A arte é uma demonstração de que a natureza é a prova.

À questão: - O que é a arte? - seria possível responder brincando (mas não seria uma brincadeira tola): que a arte é o que todos sabem o que é.

Um rei muito bom

Conta-se que um fanático rei mandou construir uma cama de ouro,
muitíssimo valiosa, adornada com milhares de diamantes e mandou
que a colocassem no quarto de hóspedes do palácio. Sempre que
havia convidados o rei elogiava a cama e dizia do prazer que
sentia por receber pessoas tão ilustres. Porém, existia uma
condição: o convidado teria que se encaixar na cama que fora
fabricada sob medida. Se fosse gordo, o hóspede deveria ser
cortado para caber na cama, com a desculpa do preço e do valor da
cama.

Era impossível encontrar alguém que se ajustasse ao tamanho do
leito real, porque o homem médio não existe e o móvel do
político-rei era de tamanho único, mas as pessoas são diferentes.
Sendo o rei matemático, mandou medir a altura de todos os cidadãos
e dividiu o resultado entre os cidadãos de sua cidade, assim
obteve o tamanho do homem médio.

Na cidade havia pequenos, gente jovem, gente idosa, pigmeus,
gigantes, porém o homem mediano não havia. E a cama do rei
continuava matando o gordo, o magro, o baixo, o alto... O rei não
tinha culpa nenhuma, ele tinha o maior prazer de receber as
pessoas, elas eram culpadas, porque não cabiam na cama preciosa do
rei. Tão hospitaleiro e tão bom! Ele tinha uma equipe de
funcionários aptos para esticar o baixinho até caber na cama.
Chegava morto, claro! Eram muito esforçados aqueles funcionários
públicos, mas o homem era baixinho, a culpa era dele!

Que lição pode-se aprender! As políticas públicas existem, lindas,
perfeitas, humanas, caríssimas, preciosas! Só que o cidadão não se
ajusta a elas; eles não se encaixam nos hospitais abarrotados e
com filas de espera, não se encaixam nas escolas sem professores,
não se encaixam nas ruas infestadas de bandidos soltos, atirando
pra todo lado, mas o rei tem o maior prazer de fazer o enterro do
hóspede de graça - de graça não - toma o dinheiro do baixo, do
gordo, do magro, do alto e o investe num cemitério pobre, cheio de
mato, abandonado e triste, sem flores. O defunto foi culpado,
porque não teve dinheiro para fazer um plano de saúde e um plano
pós-vida. Que culpa tem o rei?

A educação, esta sim, é a verdadeira culpada! Por que não se educa
para a competência de enxergar e distinguir políticas públicas de
políticas privadas, mas, principalmente, aquelas que deveriam ir
diretamente para as privadas públicas?

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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