Amizade de Prima
Os amigos de verdade se importam somente com você, os conhecidos se importam com o que você pode oferecer!
As atitudes vão demonstrar nossas verdadeiras amizades, porque os amigos de verdade vão muito além das palavras.
No teatro da vida temos alguns amigos figurantes, que somente aparecem, quando em certos momentos, temos algo a oferecer para suprir suas necessidades.
Com o tempo, a tua experiência de vida, vai aperfeiçoar teu coração na seleção dos teus negócios, amizades e sobretudo do amor!
Viva sempre para os vivos, não ressuscite amizades e amores, que preferem continuar mortos para o seu coração!
Muitas pessoas na nossa vida caminham para o passado, assim com o tempo vão se tornando uma lembrança distante. Preserve aqueles que todos os dias estão sempre presentes na tua vida!
No teatro da vida, os verdadeiros amigos são os protagonistas do palco do nosso coração, sempre os vemos atuando com seu carisma na nossa vida, ao contrário de outros, que são meros figurantes aproveitando oportunidades para aparecer!
Enquanto o sol brilhar, sempre haverá quem se diga amigo, mas é nas tempestades da vida que verás, de verdade, aqueles que ao teu lado vão estar.
Não se pergunte por que certas pessoas não gostam de você. Somente lembre Daquele que, quando estava no mundo, sempre pregou a verdade, o amor, a caridade e o perdão. Mesmo assim, muitos o odiaram sem motivo!
Há lugares onde a tua presença é tudo, e em outros, é nada. Fique perto dos corações que sempre valorizam e amam a tua presença!
Guarde no coração aqueles que realmente se importam com você e comece guardando Aquele que mais se importa: Deus.
Pouco importa o que as pessoas pensam de você; tudo o que importa é o que você pensa de si mesmo. Relacione-se com pessoas que realmente valorizam a essência do seu coração.
O AMIGO ...
Amigo, eu só percebo esse que nasce
Sem a gente infligir, os com gratidão
Os que se nota na expressão da face
Que adentra e amplifica no coração
Amigo, eu só percebo em um enlace
De alma com alma, turvo de emoção
Onde o afeto com outro afeto passe
A viver em regular e amigável união
Amigo, eu só tenho os de oferta cheia
Dando flor e frutos no que se semeia
Nos passos dados na mesma estrada
Amigo que é certo, mantém presença
Crença no vínculo, afinal, recompensa
Está no arrimo, laço, aba, mais nada! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março, 04 de 2021, 09’27” – Araguari, MG
'QUANDO EU PARAR DE SONHAR...'
Quando eu parar de sonhar,
serei um hipócrita simulando poesias.
Praguejando dias irreais.
Sem cordilheiras,
fingirei a presença de verbos...
A caminhada será insensata,
abstrata com sua burca espalhando negrume.
O novo Oriente implorará complacência.
Pretenso,
não mais falará de religião...
Quando eu parar de sonhar,
Não terei os abraços convencionais,
desleais/egoístas.
A casa não terá crianças para avivar os dias fúteis.
O ar exalará despedidas misturada à escassez de utopias...
O coração arrítmico confessará segredos não mais sonhados.
Medos terão descansos promíscuos.
Ao lado a realidade verídica,
tão implícita,
agonizando os dias reais...
'VELHO ANO...'
Mais um Velho Ano que se aproxima. Menos saúde para comemorarmos. Milhares de células morrendo. Nunca entendi, por exemplo, algumas das comemorações. Para quê tal, se um Velho Ano não faz tanto sentido, faz tão mal para um velho bocado de pessoas...
Quem conquistou, quem não conquistou não interessa! Interessa nos reconhecemos. Sermos mais irmãos! Se bem que essas frases de Ano Velho não surtem mais efeito na vida das pessoas. Elas continuam as mesmas. Do modo como vieram ao mundo. Talvez não!
Dia dos Namorados, Natal, Ano Velho e Outros tem cara de Segunda-Feira. As pessoas vêm e vão. Outras com fé, outras com sentimentalismo. É aquele famoso rodízio melancolizando os dias que virão...
Que venha o proximo ano parecido com o que se foi. Talvez a grande diferença seja o fato de termos menos tempo. Sabe Deus o quanto! Apesar dos pesares, quero agradecer por ainda estar preso nele, comemorando a minha forma velha de vê-lo...
''NÃO HÁ...'
Não há fases para predizer o presente.
Sequer liberdade para abraçar o infinito derramado sob a terra em avesso.
Nada cíclico!
Para quê infância,
mistérios,
míseros sonhos exalando pelas mãos...
Inerte cenário!
Não há fotografias antigas para matar a saudade!
Nem pinceladas atuais tratando um novo destino.
Sem fotoperíodos para o crescimento do caule na alma.
Só evidencias regressivas estilhaçando desígnios...
Não há imaginário,
fantasias.
Apenas corridas contra o tempo.
Tudo opaco e vazio,
tal qual o eco de um desconhecido falando de razão.
Suspirando um novo espírito nos órgãos.
Sob a janela amarroada,
amparando vaga-lumes,
ausentes de lumes nas seguidas noites sem canções...
'QUANDO EU CRESCER...'
Abarcarei montanhas e mares de ausências, turbulência e poeira nos olhos tornar-se-ão verdadeiras. Ficará a saudade dos abrolhos nas plantas rasteiras exalando o que realmente seria a vida...
As lágrimas cor de sangue ficarão mais impetuosas e perceptíveis. Não haverá mais lugar para elas caírem ou mãos para agarrarem-nas nas pontas. O sol agora em ruínas tornar-se-á mais avassalador, dissecando dores e as poucas esperanças nas tempestades e dias sombrios...
Quando eu crescer, quero ter olhos de criança. Não o ser sem bonança que fizeram de mim: sem identidade própria e lugar no mundo, trancafiado numa caixa de pandora, respirando desvairados acasos e um amotinado de questões sem respostas ...
Tudo acontece lentamente quando se vai espichando o espírito. A coleta de sorrisos esparramados tornam-se resquícios, sem arco-íris. Quer-se acalanto, um mundo menos profano e de todos, sem metafísica...
Quando eu crescer, quero ser um casebre de palha, sem retratos pendurados nas janelas. Sem sequelas ou falas para reproduzir a harmonia passada. Tudo sem dualidades, sem metáforas que fazem da vida uma repetição desastrosa e colapsada. Eu nunca pedi para crescer! ...
'ANÁLOGO...'
Análogo, repetitivo. Ele caminha observando as mesmas imagens. Plantou sua imortalidade nos filhos. Acreditou naquilo que poucos acreditam: cogitação perpétua...
Análogo, símile. Ele acorda às seis da manhã e dorme após às duas da madrugada tentando encorajar seus congêneres. Poucos sabem, mas ele é reticências...
Análogo, tem dormências diárias. Não contraria o acaso. Mas ver-se disperso fitando início, meio e fim. Quebra espelhos! Mas espelha-se no semblante abatido e cansado na qual todos tornam-se...
Análogo, fitando o absurdo. Ele é mudo nas horas hostis. Observa a sobrevivência das orquestras cantando as mesmas canções há milênios. Melodias antifônicas que fazem parte do mundo, sobrevivendo e enraizando as almas...
'LIBERDADE'
E quando algum dia tudo findar,
não serei religião.
Sem razão ou princípios abstratos.
Não mais serei terra seca,
emoções,
essências ou buscas.
Tampouco punhado de areia [fragmentado],
deixado aos cantos,
felicidade exilada ou resignação...
Não serei saudade nas alcateias que compartilhei.
Tudo sempre será como fora um dia.
Sem matilha,
o mundo será o mesmo.
Agora deitado ao chão,
Não quero donzela reascendendo paixão fúnebre ou amores de outrora.
Quero algo maior!
Não o luxo de uma consciência sem lume...
Liberdade!
As portas do primeiro choro cumprirão suas promessas.
Deverias vir sorrindo,
brancacenta,
sem foice nas mãos.
Mais pessoas precisarão serem libertas.
Sentir a calmaria do teu bafo quando a dormência ficar o coração.
Pode vir sem dó,
aduzindo ventos [galhas] e palmeiras...
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