Amigos Fortalece

Cerca de 16258 frases e pensamentos: Amigos Fortalece

Nem sempre os amigos verdadeiros são verdadeiros!

Inserida por alex_silva_15

"Temos 5 pilares que devemos fortalecer a cada segundo: Família, Saúde, Amigos, Espiritualidade e Trabalho. Quando uma deles enfraquece, a base fica instável..."

Inserida por nelio_wanderley

"Mantenha sua FESTA em alta:
Família
Espiritualidade
Saúde
Trabalho
Amigos

Inserida por nelio_wanderley

"FAMÍLIA e Amigos de verdade são como plantas, tem que ser regados com constância..."

Inserida por nelio_wanderley

Não escolho meus amigos
pela aparência,
muito menos, pelos bens que possui.
Escolho pela essência
e pelo bom caráter.

Inserida por SueliMatochi

Como tratar um amigo

Já não te chamo servos. . . mas eu chamei seus amigos. - João 15:15

Suponha que um velho conhecido pare inesperadamente em sua casa durante o café da manhã. Você oferece para tirar o dia de folga, mas ele insiste que você mantenha seu horário regular. Então você o convida a ir com você para o trabalho, e ele aceita. Como ele se sentiria se você o ignorasse completamente - não conversasse com ele, não reconhecesse sua presença em coffeebreaks e almoço, e deixasse de apresentá-lo a alguém? Todos concordamos - não é uma maneira de tratar um amigo!

Jesus disse a seus discípulos que eles eram seus amigos (João 15:15). E nós, que conhecemos a Cristo como nosso Salvador pessoal, temos a certeza de que nós também somos seus amigos. Nós, porém, o tratamos como nosso amigo?

Avalie sua amizade com o Senhor, fazendo a si mesmo estas perguntas: Eu falo com Jesus em oração durante todo o dia? Tomo tempo para ler e meditar na Sua Palavra? Eu desfruto de comunhão com Ele? Estou preocupado com o que ele pensa das minhas atividades? Eu o apresento aos outros? Eu o ignoro ou respeito a ele? Outras pessoas podem dizer que tenho um relacionamento íntimo com Cristo?

Vamos nos certificar de que a cada dia damos a Jesus Cristo a consideração que Ele merece como nosso Salvador, nosso Mestre e nosso Amigo!

Jesus é todo o mundo para mim,
e fiel a ele eu serei;
Como eu poderia negar esse amigo,
quando ele é tão verdadeiro comigo? —Tompson

A amizade de Cristo exige nossa fidelidade. Richard DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Um homem que não sabe quem são seus amigos, não sabe o que é o mundo, um homem quem não conhece seus servos, seus aliados, é um homem completamente só.

Inserida por pensador

Bom dia amigos!!!

EXPIAÇÃO E ARREPENDIMENTO - Parte 2

O homem perverso, que não reconheceu suas faltas durante a vida, sempre as reconhece depois da morte, então, mais sofre, porque sente em si todo o mal que praticou, ou de que foi voluntariamente causa. Contudo, o arrependimento nem sempre é imediato. Há Espíritos que se obstinam em permanecer no mau caminho, não obstante os sofrimentos por que passam. Porém, cedo ou tarde, reconhecerão errada a senda que tomaram e o arrependimento virá. Para esclarecê-los trabalham os bons Espíritos e também vós podeis trabalhar.

Haverá Espíritos que, sem serem maus, se conservam indiferentes à sua sorte, aliás, há Espíritos que de coisa alguma útil se ocupam. Estão na expectativa. Mas, nesse caso, sofrem proporcionalmente. Devendo em tudo haver progresso, neles o progresso se manifesta pela dor. Esses Espíritos desejam sem dúvida, abreviar seus sofrimentos, mas falta-lhes energia bastante para quererem o que os pode aliviar. Quantos indivíduos se contam, entre nós, que preferem morrer de miséria a trabalhar?

Os Espíritos veem o mal que lhes resulta de suas imperfeições, contudo há os que agravam suas situações e prolongam o estado de inferioridade em que se encontram, fazendo o mal como Espíritos, afastando do bom caminho os homens, estes são os de arrependimento tardio e assim procedem, mas, também, pode acontecer que, depois de se haver arrependido, o Espírito se deixe arrastar de novo para o caminho do mal, por outros Espíritos ainda mais atrasados. (971)

971. É sempre boa a influência que os Espíritos exercem uns sobre os outros?

“Sempre boa, está claro, da parte dos bons Espíritos. Os Espíritos perversos, esses procuram desviar da senda do bem e do arrependimento os que lhes parecem suscetíveis de se deixarem levar e que são, muitas vezes, os que eles mesmos arrastaram ao mal durante a vida terrena.”

971a. Assim, a morte não nos livra da tentação?

“Não, mas a ação dos maus Espíritos é sempre menor sobre os outros Espíritos do que sobre os homens, porque lhes falta o auxílio das paixões materiais.”

Veem-se Espíritos, de notória inferioridade, acessíveis aos bons sentimentos e sensíveis às preces que por eles se fazem. Contudo existem outros Espíritos, que os supomos mais esclarecidos, revelarem um endurecimento e um cinismo, dos quais coisa alguma consegue triunfar, mas a prece só tem efeito sobre o Espírito que se arrepende. Com relação aos que, impelidos pelo orgulho, se revoltam contra Deus e persistem nos seus desvarios, chegando mesmo a exagerá-los, como o fazem alguns desgraçados Espíritos, a prece nada pode e nada poderá, senão no dia em que um clarão de arrependimento se produza neles.” (664)

664. Será útil que oremos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores? E, neste caso, como lhes podem as nossas preces proporcionar alívio e abreviar os sofrimentos? Têm elas o poder de abrandar a justiça de Deus?

“A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora concita o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, ele secunda a prece com a boa-vontade. O desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que o vão esclarecer, consolar e dar-lhe esperanças. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas, mostrando-vos, desse modo, que culpados vos tornaríeis, se não fizésseis o mesmo pelos que mais necessitam das vossas preces.”

Inserida por lubaffa

Seus amigos sabem

Já não te chamo servos. . . mas eu chamei seus amigos. - João 15:15

Rene Lacoste, o melhor tenista do mundo no final da década de 1920, conquistou sete grandes títulos de singles durante sua carreira, incluindo várias vitórias em Wimbledon, US Open e French Open. Seus amigos o chamavam de "Le Crocodile", um termo adequado para seu jogo tenaz na quadra.

Lacoste aceitou o apelido e tinha um pequeno crocodilo bordado em seu blazer de tênis. Quando ele adicionou a uma linha de camisas que ele desenhou, o símbolo pegou. Enquanto milhares de pessoas em todo o mundo usavam "camisas de crocodilo", o emblema sempre teve um significado mais profundo para os amigos de Lacoste que sabiam sua origem e significado.

A cruz, um emblema do cristianismo, tem um significado especial para todo amigo de Cristo. Sempre que vemos uma cruz, ela nos fala da tenaz determinação de Cristo de fazer a vontade de Seu Pai, morrendo por nós no Calvário. Que privilégio conhecê-Lo e ser incluído em Suas palavras para Seus discípulos: “Não os chamo mais servos. . . mas te chamei de amigos ”(João 15: 15).

Posso imaginar um amigo de Lacoste vendo o pequeno jacaré na camisa de alguém e dizendo: “Conheço a história por trás desse emblema. Lacoste é meu amigo. ”E posso imaginar um amigo de Jesus vendo uma cruz e fazendo o mesmo.

Amizade com jesus;
Comunhão divina;
Oh, que bênção, doce comunhão -
Jesus é meu amigo. - Ludgate

Por causa da cruz de Cristo, podemos nos tornar amigos de Cristo. David C. McCasland

Inserida por 2019paodiario

Se reverte as prioridades e esquece dos amigos de outrora?
Desculpe-me, mas se este é o pensamento, nunca foi amigo e sim inimigo.

Inserida por CristianoMurcia

Nenhum amor maior

Um amor maior não tem ninguém além disso, do que dar a vida por seus amigos. - João 15:13

Uma menina foi gravemente ferida em um acidente e levada para um hospital. Ela havia perdido muito sangue e precisava de uma transfusão, mas seu tipo sanguíneo era raro.

Finalmente, descobriu-se que seu irmão de 7 anos tinha o mesmo tipo sanguíneo. O médico levou-o ao consultório e disse: “Sua irmã está muito doente. A menos que ela pegue um pouco de sangue, eu tenho medo que os anjos a levem para o céu. Você está disposto a dar seu sangue à sua irmãzinha? O rosto do garoto ficou pálido e seus olhos se arregalaram de medo. Depois de alguns momentos agonizantes, ele sussurrou para o médico: "Vou dar meu sangue à minha irmã."

Quando a transfusão ocorreu, o garoto viu seu sangue passar através de um tubo para sua irmã. O médico notou que o garoto parecia nervoso e disse: “Tudo vai acabar logo.” Nesse momento, grandes lágrimas brotaram nos olhos do garoto e ele disse: “Eu morrerei logo?” Ele pensava que estava dando a própria vida para salvar sua irmãzinha!

Não há amor maior. Jesus deu a vida por nós mesmo antes de sermos seus amigos. "Quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho" (Rom. 5:10). Você já experimentou o amor de Deus ao aceitar Sua oferta de perdão pela fé em Cristo?

Jesus, Tu és toda compaixão,
Amor puro e ilimitado Tu és;
Visite-nos com a Tua salvação,
entre em todos os corações trêmulos. —Wesley

Ao suportar nosso ódio, Jesus nos mostrou Seu amor. Henry G. Bosch

Inserida por 2019paodiario

Quem está no banco da frente?

Vocês são meus amigos se fizerem o que eu mandar. - João 15:14

Ao andar de bicicleta tandem, a pessoa na frente está no comando. Ele dirige e geralmente define o ritmo. O piloto no segundo assento ajuda a pedalar.

Ouvi falar de um crente em Cristo chamado Chuck que adora andar de bicicleta em conjunto com sua esposa ou filho. Ele é um executivo de negócios dinâmico, um homem de ação e decisão.

Embora Chuck tivesse crescido na igreja, ele estava impedindo de entregar certos aspectos de sua vida ao Senhor. Ele sempre tinha que estar no controle. Mas as conseqüências de seu orgulho obstinado e auto-suficiência estavam tornando sua vida miserável. Seus relacionamentos com seus parceiros de negócios, com sua família e com Deus estavam desmoronando.

Uma manhã, incapaz de aguentar mais, ele foi dar um passeio de bicicleta solitário para pensar nas coisas. Ele se foi há tanto tempo que sua esposa começou a se preocupar. Quando ele voltou, seu rosto estava manchado de lágrimas, mas ele estava sorrindo. Ele disse à esposa: "Coloquei Deus no banco da frente hoje de manhã".

O mandamento de Cristo para nós é o seguinte: “Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno” (João 15:14). Tal obediência requer total comprometimento, não retendo nada do Senhor. Significa deixá-lo sentar no banco da frente.

Oração
Senhor, tantas vezes eu quero dirigir minha própria vida. Ajuda-me
a entregar tudo a você, a fazer o que você mandar. Permita-me amar os outros como você me amou. Um homem.

Jesus deu tudo de mim por mim - como posso dar menos a ele? David C. Egner

Inserida por 2019paodiario

Encontre o seu próprio Calcutá

Vá para casa com seus amigos e diga a eles que grandes coisas o Senhor fez por você. - Marcos 5:19

“Encontre seu próprio Calcutá.” Essa foi a resposta que Madre Teresa enviou a uma mulher que queria se juntar a ela para ministrar em uma das cidades mais movimentadas da Índia.

Havia um toque de romantismo no desejo da mulher de deixar todo o seu passado para trás e servir em uma terra distante e exótica? Quaisquer que sejam seus motivos, o conselho conciso que recebeu é uma palavra exigente que todos devemos prestar atenção. Ele captura a essência da mensagem de Paulo para a igreja em Corinto: sirva ao Senhor em qualquer situação em que ele tiver colocado você (1 Cor. 7: 17-24).

Lembro-me do desafio que John Alexander, ex-presidente da InterVarsity, deu a um grupo de estudantes: “O que você fez no ano passado para fazer uma diferença útil a uma milha da sua casa?” Os famintos, os que sofrem , os não evangelizados à nossa porta carecem da aura mais atraente das almas necessitadas em outras partes do planeta. Mas os mais próximos de nós são aqueles cujas necessidades estamos melhor equipadas para atender.

Vamos levar pessoalmente o que Jesus disse a um homem que libertara dos demônios: “Volte para seus amigos e diga a eles que grandes coisas o Senhor fez por você” (Marcos 5:19).

Se olharmos ao nosso redor através dos olhos de Jesus, certamente encontraremos um Calcutá por perto.

O campo missionário está mais perto de casa do que você imagina. Vernon Grounds

Inserida por 2019paodiario

A não ser Deus,
Raros são os "Amigos" que prevalecem na nossa vida,
Quando o infortúnio nos bate á porta.
Está Comprovado!!!

Inserida por deolindascensaogrilo

O melhor argumento

Vá para casa com seus amigos e diga a eles que grandes coisas o Senhor fez por você. - Marcos 5:19

Enquanto conversava com um cético sobre os padrões morais da Bíblia, pude dizer que ele não estava convencido. Então perguntei-lhe se ele conhecia pessoas cruéis e gananciosas que se tornaram gentis e altruístas quando se tornaram crentes em Cristo. Seu comportamento mudou abruptamente quando ele admitiu que conhecia essas pessoas. Eu poderia dizer que eles estavam tendo um impacto maior sobre ele do que ele queria reconhecer.

Muitos anos atrás, o chefe de uma missão de resgate em Londres aceitou o desafio de debater um cético conhecido, mas com esta condição: ele traria consigo cem pessoas que contariam como a crença em Jesus havia mudado suas vidas. Ele convidou seu oponente a combater com testemunhas os benefícios da descrença. No dia marcado, o crente veio com seus 100, mas o cético nunca apareceu.

Embora devamos estar preparados para dar uma resposta razoável a uma pessoa que pergunta sobre a esperança que temos em Cristo (1 Pedro 3:15), nosso caráter e conduta semelhantes a Cristo continuam sendo o argumento mais forte da nossa fé. Em Marcos 5, Jesus disse ao ex-possuído pelo demônio que voltasse para casa para seus amigos, para que pudessem ver o que Ele havia feito por ele (v.19).

Você está dizendo aos outros o que Cristo fez por você?

Você pode ser tentado a debater
Para mudar a visão de outra pessoa,
Mas nada fala mais poderosamente do
que o que Cristo fez em você. —Sper

Quando você conhece Cristo, você quer que os outros o conheçam também. Herbert Vander Lugt

Inserida por 2019paodiario

Meus amigos não são perfeitos, como você também não é! Não espere que me junte a fofoquinhas a respeito deles!

Inserida por NannyeDias

"Voe por sua imaginação, construa um mundo de felicidade, delete aqueles amigos que não são de verdade, pois os de verdade são poucos, tão poucos que contamos nos dedos de uma só mão."

Inserida por CristianoMurcia

Sou Milionário por ter muitos amigos porque ninguém nesse mundo disse que necessariamente dinheiro é tudo na minha mente dinheiro é so uma coisa de troca por coisas nesse mundo quando se tem bons amigos e boa família isso sim e ser rico

Inserida por James_Holling

Amigos são aqueles que repartem o fruto e semeiam a semente.

Inserida por JoaoCarlosTeixeira

FILOSOFIA com NILO DEYSON

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.

A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.

Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.

A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.

Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.

Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.

Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”

Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.

Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.

Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.

O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.

Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”

Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.

Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?

Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.

“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.

Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.

O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.

Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.

Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.

Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".

Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)

Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.

Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.

Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.

FALE POUCO

Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.

O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.

Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”

Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”

LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER

A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.

Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

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