Amigos de Faculdade
Seja Luz para os seus amigos!
A luz que hoje brilha em mim, também brilhará em você;
Deseja o bem e receberá de volta;
Deseja amor e será amada(o);
Hoje a minha alma se alegra por ter encontrado você amigo(a) querido(a);
O senhor me pediu para orar por tua alma;
Maravilhas ele irá fazer em sua vida, tenha fé;
É um prazer tê-lo como amigo(a).
Lembre-se, seja sempre luz.🙏
RGL
Não é que não existe amigos, nós que precisamos mudar o conceito de uma amizade, e parar de achar que aquelas amizades de filmes são reais, e começar a confiar mais e só em Deus, por que ele sim não nos decepciona. 🙏🏼💙🌻
"Meus amigos de verdade" é só pra fazer ciúmes nos meus amigos de verdade. Todos são meus amigos de verdade.
O TESTEMUNHO DE AMIGOS
...e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e
nos foi manifestada...
—1 João 1:2
O vencedor do Prêmio Pulitzer, o autor David Halberstam, morreu num acidente de trânsito cinco meses antes da publicação de seu livro, um marco sobre a guerra norte americana na Coréia. Nos dias que se seguiram ao falecimento do autor, seus companheiros escritores e colegas se voluntariaram para realizar um tour nacional expondo o livro em seu favor. Durante cada compromisso, eles honravam Halberstam lendo parte do seu novo livro, e relembrando as memórias pessoais que tinham do seu amigo.
Quando é necessário transmitir a essência e a importância de uma pessoa, não há ninguém melhor do que um amigo. Após a ressurreição e a ascensão de Jesus Cristo, Seus seguidores começaram a contar aos outros sobre a singular Pessoa que haviam conhecido. “…e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada…”
(1 João 1:2). O objetivo deles era de que outros pudessem vir a conhecer Deus o Pai, e a Cristo Seu Filho (1 João 1:3).
Às vezes podemos sentir que testemunhar aos outros sobre nossa fé em Cristo é uma tarefa amedrontadora ou um pesado dever. Mas falar sobre um amigo cuja presença e influência transformou nossas vidas nos ajuda a vê-lo sob novas perspectivas.
O evangelho de Cristo é sempre apresentado de forma mais poderosa por meio do testemunho de Seus amigos. —DCM
Quanto mais você amar Jesus,
mais você falará sobre Ele. David C. McCasland
Se eu pudesse voltar no tempo, procuraria meus amigos de infância. Onde estão? Quem está vivo? Os procuraria para reviver as experiências colhidas no jardim da simplicidade, onde não existiam as ervas daninhas do estatus, nem a sedução do poder financeiro.
Livro amigos
Traga o manto. . . e os livros, especialmente os pergaminhos. - 2 Timóteo 4:13
O apóstolo Paulo sentou-se sozinho em uma prisão romana enfrentando suas últimas semanas na terra. O frio úmido da masmorra deve ter perfurado seus ossos enquanto ele escrevia uma carta para seu jovem amigo Timothy, pedindo-lhe que viesse antes do inverno (4:21). Pediu a Timóteo que trouxesse um manto com ele, o que o protegeria do frio corrosivo e trouxesse os pergaminhos, especialmente os pergaminhos.
Os pergaminhos, feitos de peles de animais, podem ter sido cópias de partes do Antigo Testamento. Os "livros", feitos de papiro, provavelmente eram pergaminhos. Claramente, Paulo não planejou escrever outra carta teológica pesada como o livro de Romanos. Nem estava prestes a preparar mais sermões. Ele precisava desses livros para aquecer seu coração e manter sua mente alerta.
Um famoso autor francês escreveu: “Os sábios que escreveram antes de nosso tempo são viajantes que nos precederam nos caminhos do infortúnio, e que nos alcançam suas mãos para nos convidar a entrar em sua sociedade quando todos os outros nos abandonaram. . Um bom livro é um bom amigo ”.
Precisamos cultivar bons hábitos de leitura. A Bíblia, claro, é a número um. Mas Deus também usa bons amigos para encorajar nosso coração e estimular nossa mente.
Palavras imortais da verdade que lemos,
Tão poderosamente escrito, tão cheio de graça,
Nos seguirá através de todos os nossos dias
E nos estimulará a vencer a corrida da vida. —DJD
Um bom livro - como um bom amigo - está sempre presente quando você precisa. Haddon W. Robinson
Amigos
Um amigo ama em todos os momentos e um irmão nasce para a adversidade. - Provérbios 17:17
Um viúvo e uma viúva que conheço são velhos, fechados, bem sós e na lista de orações da igreja. E ambos têm um amigo verdadeiro. O viúvo, que adora música clássica, espera alternar as terças-feiras porque um jovem vem com algumas fitas e passa a noite visitando, e eles curtem a música juntos.
A viúva, que é diabética e tem uma renda muito limitada, recebe visitas regularmente de uma mulher que é muito gentil com ela. Recentemente, ela comprou um dispositivo de teste de sangue que ajuda muito a controlar seu diabetes. É algo que a mulher diabética não pode se dar ao luxo de comprar para si mesma.
Tanto o viúvo quanto a viúva têm a sorte de ter pelo menos uma pessoa que realmente se importa com eles. Há muitas pessoas que não têm amigos e ninguém as visita. Há uma escassez trágica daqueles que terão tempo para ser um amigo.
Até mesmo Paulo, que conhecia a realidade da presença de Cristo, precisava de amigos enquanto aguardava a execução em uma masmorra romana. Ele ansiava por companhia de carne e osso. Ele queria uma roupa pesada e alguns livros. Ele só poderia conseguir isso de amigos.
Senhor, ajude-nos a ser amigo de alguém em necessidade.
Para aqueles na noite mais escura,
seja um amigo gentil;
Despeje o amor e a luz do sol em suas preocupações -
E vidas quebradas você consertará. - Zimmerman
Um verdadeiro amigo não vai deixar você ficar sozinho. Herbert Vander Lugt
Bom dia meu Deus! Bom dia meus amigos e amigas... Boa semana pra perolas que Deus enviou em minha vida.
Aprendi que na vida a gente agradece antes mesmo que aconteça. E também agradece a tudo que se viveu, na vida. Se foi bom foi benção, se foi ruim foi aprendizado. As coisas acontecem a todo momento na vida. Seja grato, então neste momento já agradeço a Deus pela semana de vitórias e conquistas e agradeço a Deus pela vida, pela família abençoada e pela sua amizade que tem sempre arrumando um tempo pra me dar um bom dia. Que Deus nos abençoe esta nova jornada. A paz esteja com todos nós. Obrigada meu Deus por absolutamente tudo em minha vida!
Shirlei Miriam de Souza
A dor passa
O amor decepciona
A vida nos ensina
O otimismo ajuda
Os amigos somem
A família ajuda
E a única coisa que a gente faz é amar a si mesmo
É uma grande perda de tempo se justificar!!! Seus verdadeiros amigos não precisam disso, eles sempre acreditarão em vc; Já os inimigos e os pseudo-amigos duvidarão sempre!!!!
Pensem nisso CAMPEÕES!!!
SOBRE AMIZADE
Já tive dúvidas, quanto a saber se meus amigos cabiam na palma da minha mão. Contudo, hoje tenho certeza que não cabem, minha mão não é suficientemente aconchegante para acomodar o amigo que almejo. Todavia ainda espero encontrar algum que caiba e queira morar dentro do meu coração.
Hoje no mundo pós moderno , para muitos viver se tornou um desafio. Vivemos cercados de amigos virtuais, porém sozinhos na vida real. Muitos sofrem no secreto, mas evidenciam uma falsa alegria em suas redes. Pessoas que estão vazias, sozinhas e buscando a quem recorrer.
Mas o que mais assusta são nossas taxas dicotômicas, vivemos no país com maior número de cristão do mundo, mas ao mesmo tempo temos 11 mil suicidios por ano no Brasil. Somos o país com maior indice de transtorno de ansiedade e depressão da América latina.
No país com maior número de cristãos, nunca foi tão urgente a palavra e a paz de Cristo de Jesus para os corações. Pois como diz Filipenses 4:7 E a paz de Deus , que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.”
Que a igreja possa anunciar essa paz para guardar os corações daqueles que sofrem. Assim como as palavras ditas no maior tratado cristológico da Bíblia hebreus 13: 1-3 NTLH “Continuem a amar uns aos outros como irmãos em Cristo. Não deixem de receber bem aqueles que vêm à casa de vocês; pois alguns que foram hospitaleiros receberam anjos, sem saber. Lembrem dos presos, como se vocês estivessem na cadeia com eles. Lembrem dos que sofrem, como se vocês estivessem sofrendo com eles.”
Que o amor fraternal seja realidade no nosso meio e que possamos levar Cristo o amor encarnado ao próximo.
Sou Milionário por ter muitos amigos porque ninguém nesse mundo disse que necessariamente dinheiro é tudo na minha mente dinheiro é so uma coisa de troca por coisas nesse mundo quando se tem bons amigos e boa família isso sim e ser rico
FILOSOFIA com NILO DEYSON
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.
A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.
Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.
A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.
Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.
Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.
Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”
Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.
Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.
Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.
O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.
Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”
Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.
Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?
Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.
“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.
Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.
O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.
Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.
Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.
Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".
Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)
Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.
Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.
Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.
FALE POUCO
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.
O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.
Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”
Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”
LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER
A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Constatando...
É duro e difícil saber que há tantos "conhecidos" amigos; e, tão poucos "amigos" conhecidos.
Pr. Valdemar Fontoura
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