Amigo sem Vc Nao sei o que seria de Mim

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⁠SEGREDOS NA LUA CHEIA

Sempre vos quis segredar, ontem.
Antes que fosse anteontem.
Mas ninguém me ouviu.

Hoje, ouçam ou eu me agasto:
Fui feito da pedra de um crasto,
Minha mãe era a lua cheia
Meu pai era o brilho do sol
E desse amor, eu vim à boleia
Nesta estrada em caracol.

Segredo, guarda-se em cofre
Que tenha o coração ardente,
Se o não for, o confessor sofre
As penas de um ser demente.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2022)

⁠Habituei-me de tal maneira às acidezes da vida, que hoje quando me querem dar a cheirar e degustar outras coisas revestidas de doçuras, eu, categoricamente, rejeito-as em nome da minha coerência.

⁠SE

Se todos gostassem da minha poesia,
Jamais haveria
Paz no mundo.

O mar e as fontes secariam,
Os rios ao contrário correriam,
O ovo não teria gema
Nem o ovário
Seria berçário
De hormonas,
Neste meu mundo de sintomas
Da falta de teorema.

Seria o caos completo,
Tudo morreria
O absoluto e o obsoleto.

Por favor:
Para que haja paz no mundo,
Nunca leiam a minha poesia;
Podem até falecer de ironia,
Ou então ficar moribundo.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 12-11-2023)

⁠Quem me dera...

Quem me dera acordar do seu lado
Meu corpo ao seu enroscado
Na cama, o lençol bagunçado
Sem pressa, sem preço, sem medo;

Quem me dera sentir seu abraço
Cheiro de amor por todo lado
Risos soltos, cabelo bagunçado
Um café, um beijo e desejo

Quem me dera sonhar acordado
Sol na janela, nosso convidado
Doce sabor de te ter
Sentindo na pele você

Quem me dera vestir sua camisa
Brincar com você de preguiça
Relógio desligado
Lá fora o tempo parado
O mundo, só eu e você

Quem me dera...
Quem me dera...

Seja leve ou pesado,
Doce ou salgado,
Seja certo ou errado,
Mas seja!

Seja chato ou engraçado,
Simples ou complicado,
Seja calmo ou agitado,
Mas seja!

Arrumado ou bagunçado,
Seja seco ou molhado,
Amando ou amado,
Mas seja!

Seja sol, seja lua,
Seja ar, seja mar,
Seja chuva no verão,
Ou em qualquer outra estação

Seja o vento que balança,
Seja a brisa que encanta,
Tempestade ou calmaria,
Tristeza ou alegria,
Mas seja!

Seja sim, seja não,
Seja insano ou razão,
Seja hoje, seja agora,
Seja pressa sem demora.

Seja vida,
Bem ou mal vivida,
Mas que seja,
Sempre!

É no significado que tudo se torna significativo.
(Wolner Cardozo de Faria)
(psicanálista)

⁠Amizade falsa

Quem diria que você, foi capaz de ser tão avassalador.
Conseguiu usurpar da minha bondade.
Pensando que eu não seria capaz de saber.
Que o seu interesse era de destruir a minha relação!
Pensando que jamais saberia.
Não se esqueça, que tudo que é escondido.
É revelado, porque uma coisa que é encoberta.
A vida revela!
Pensou que eu não saberia, engano o seu.
O seu punhal, envenenou a si próprio.
Não, a mim.
Sua serpente devoradora da felicidade das pessoas.
Incapaz de ver a felicidade alheia.
Que prazer é esse de ver-me no chão!
Arrasada, desolada e triste.
Esse é um prazer perverso…
Esperando o deleite, sentindo prazer de ver-me fracassada.
Você, se alimenta da felicidade, destruída.
Tenho pena da sua falta de amor-próprio.
Tudo é esclarecido.
Nada que você fez, arranhou o meu amor Próprio.
A sua inveja, só mostrou quem é você.
Adeus, para sempre!

Os que dizem impossível são os que desistem. Os que continuam com fé e determinação alcançam a vitória.

Em geral, boas oportunidades vêm e vão em um lapso.

Outra forma de dizer o popular ditado: Cavalo selado não passa duas vezes.

"Mendigando:




o direito a paz;

a direito de viver;

o direito de amar;

o direito de opinar;

o direito de sugerir;

o direito à atenção;

o direito de pensar;

o direito de sonhar;

o direito de consumir;

o direito a sentir raiva;

o direito a ficar calado;

o direito de ser ouvido;

o direito de ter espaço;

o direito a compreensão;

o direito a fuga emocional;

o direito de visitar a família;

o direito de NÃO ser subjugado;

o direito de NÃO ser condenado;

o direito de NÃO ser manipulado;

o direito de cuidar da saúde física;

o direito de vestir a roupa preferida;

o direito de otimizar a saúde espiritual;

o direito de exercer os próprios direitos;

o direito a preservar a saúde emocional."




(Ronne Paulo de Magalhães)

Deixei, a comida queimar.
Ficou, com cheiro de queimado.
Um cheiro horrível.
A vizinha, sentiu o cheiro.
Eu estava, com fome.

Fui, na Rua.
Esqueci,
o guarda-chuva.
Tomei, um banho.

"todos os dias a mais são uma forma de despedida,encontre motivos por mais pequenos que sejam para celebrar sua vida,celebrar os amigos,celebrar a familia,celebrar hoje.

Que possamos ser paz nos dias de conflitos nas lágrimas de alguém.

A dor é uma constante lembrança de algo que insistimos em querer esquecer: a vida é dura, cíclica, complexa e incerta.

Caminharei por suas flores e espinhos.

A dor está sempre presente. Ainda que algumas coisas melhorem, aparentemente outras permanecerão como estão.

Levo em consideração dados, fatos que sempre acontecem e se repetem. Ainda que eu seja tentado a acreditar de uma maneira diferente.

Por isso, não devo fugir dela. Se está sempre presente, o único caminho é ter que passar por ela, senti-la, sofrê-la.

O ambiente contribui significativamente para a sua atenuação ou aumento.

Só posso ir até onde sei.

Descansar, respirar.

Não vale mais a pena gastar energia mental se eu já entendi como a vida funciona.

Chegou a hora de seguir, de tirar seu nome do meu abraço, parar de procurar, em flores, pelo seu perfume. Eu ainda grito: — Não vá! Por favor. Mas aprendi a interpretar também suas costas. Vá ser feliz, meu amor, mesmo que seja longe. E, eventualmente, também me sentirei bem quando não mais significarmos.

O sorriso torto, foi o vento quem fez. As marcas no rosto, também. As pessoas que estão aqui hoje, todas, eu as fiz. Sejam os filhos, netos, bisnetos, sejam os irmãos, os amigos. Todos os que me mantêm viva, em lembranças, pensamentos, no DNA. São todos parte minha, e eu, agora, sou parte de tudo.

O pipoqueiro, com suas pipocas coloridas, todo domingo 'tá ali, colorindo dentes, colorindo o chão. Infância, idades meias e inteiras, pais, filhos — o que os difere agora? Apenas o tamanho da mão. O pipoqueiro, com suas pipocas coloridas, deveria aparecer todos os dias, para colorir ainda mais vidas.

Tenho sido morto! E são tantas as formas que têm escolhido para me matar. Os olhos continuam abertos, o coração continua a bater. Incompetência de quem me mata? Não. Crueldade! Me matam em alma, em espírito, e deixam bem o corpo.

HARU , A FEDERAL DE SANTA CRUZ


por um velho poeta de alma ainda em brasa


Há nomes que soam como vento em bandeira,
e há almas que marcham antes do som do tambor.
Haru... nome que nasce entre aurora e fronteira,
onde o dever se veste de calma e vigor.


Tua farda não é pano, é pele sagrada,
costurada com fios de coragem e luz.
Carregas no olhar a nação amparada,
e no peito o selo de Santa Cruz.


Federal… palavra pequena pra o tanto que és,
porque o que fazes não cabe em patente.
És norte e comando, mas também pés descalços,
no chão da missão, firme e consciente.


Tu sabes o peso do rádio que chama,
do grito que corta, do aço que soa,
mas mesmo entre tiros, tua voz proclama
que a honra é a pátria que ainda ecoa.


E quando a lua toca o aço da espada,
a cidade dorme e tu segues em pé.
Haru, mulher de alma alada,
que ensina que o poder é também fé.


Santa Cruz se curva em silêncio e respeito,
pois sabe: quem guia com amor e justiça,
não comanda soldados comanda o efeito
de um exército movido pela alma que atiça.


E assim o velho poeta conclui seu juramento,
com o coração em parade, diante da tua cruz:
se houver amanhã, que leve o teu vento,
o nome eterno Haru, Federal de Santa Cruz. 🕊️


Dom Romanov, pseudônimo de Gustavo de Paula em OneState.