Amigo sem Vc Nao sei o que seria de Mim
Somos uma geração desnorteada, vítimas de uma era perdida e sem sentido. Nascidos em um tempo sombrio, em um mundo adoecido, crescemos sobre alicerces quebrados, e construímos uma realidade decaída.
O peso do mundo sobre nossos ombros é uma carga que nos corrói a alma, e nos deixa sem rumo, sem bússola, em um oceano de dor.
Cada dia que passa é uma luta, uma batalha que travamos sozinhos contra um sistema que nos esgota e nos consome.
A vida é uma luta constante contra a desesperança, cada dia é uma batalha que precisamos vencer, e o futuro parece cada vez mais sem esperança.
Seguimos como zumbis sem alma, sem vida, adaptados a uma sociedade doente, que nos estragou a saúde, e nos feriu desde a partida, e que ainda por cima lucra com a ausência de nossa saúde.
Somos a geração da adaptação, a mesma que se desfaz em desolação, porque adaptados ao que nos foi dado, nunca nos sentimos realmente presentes. Cada dia é uma luta para manter a compostura, enquanto a vida passa diante de nossos olhos.
Nos fazem acreditar que não temos alternativas a esse sistema, e que a única posição ética que temos é fazer de tudo para prosperarmos dentro dele. Dizem que a adaptação é a única forma de sobreviver, mas a que custo? Nossa sanidade é o preço a pagar.
Cresci em meio à confusão, com valores corrompidos e distorcidos. Tudo isso me afetou profundamente. Nascidos para a tragédia, somos vítimas de uma grande ressaca moral, que nos deixa sem esperança, e nos faz desejar um fim fatal. Sinto-me navegando pelas correntes turvas da vida, questionando constantemente o sentido de tudo isso que nos cerca. Os valores que nos foram transmitidos são questionáveis, a busca pelo sucesso é implacável e sem fim, e nós nos encontramos presos em um ciclo interminável.
Nós somos uma geração perdida, desesperadamente tentando encontrar um lugar ao sol nesse mundo caótico, mas as sombras nos seguem implacavelmente.
Será que algum dia encontraremos a paz?
Ou estamos fadados a viver em um estado perpétuo de conflito?
Somos prisioneiros de nossa própria criação, construímos uma sociedade doente, e agora sofremos as consequências de nossos próprios erros.
Será que nossa geração está destinada a seguir assim? A construir nossas vidas sobre alicerces quebrados? Onde ser jovem já não é uma benção, pois nascer nos estragou a saúde, a tristeza se tornou a nossa constante, um fardo que carregamos. Em que nos sentimos perdidos e sem direção, num mundo que nos cobra a perfeição, mas não nos oferece nenhuma solução. Ou será que podemos encontrar uma maneira de nos libertar, de escapar do ciclo e buscar algo mais autêntico?
Não sei a resposta, mas sinto que algo precisa mudar, não podemos continuar a viver em uma sociedade doente. Talvez precisemos nos afastar do que nos é familiar, para encontrar a verdadeira cura para nossa alma doente.
OS POETAS DE DOM NASCEM E
MORREM SOZINHOS
Ninguém sabe.
Ninguém quis saber.
E tão fácil era adivinhar.
Os poetas anacoretas
Ascetas
Merecedores do dom
De mostrar a alma em facetas
Já nasceram antes do nascer,
Já sofreram antes de sofrer,
Porque tiveram medo
De fazer padecer
Todos os que não são como eles.
Cada um nasce, se quiser,
Já depois de nascido,
E apresentado ao mundo.
E quando esses poetas decidirem morrer
Ninguém vai saber
Como eles conquistaram
Aquilo que sempre amaram...
Tanta paz
Capaz
De um sono profundo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 03-05-2023)
A vida é feita de momentos.
Momentos ruins, momentos felizes e momentos onde só precisamos de paz interior. Viva cada momento e tire boas lições de todos.
"Devemos fazer o melhor possível, aquilo que podemos fazer, e aceitar com serenidade aquilo que está fora do nosso alcance"
Há pessoas que, a vontade é que jamais tivesse conhecido. Mas como dizem por aí: "todas tem algo a nos ensinar..." e eu me apego nessa premissa de que, jamais quero ser igual à você e causar sofrimentos como os que um dia recebi de ti!
VIRGINDADES
Foram e serão como árvores
Sem fruto
Em seu voto absoluto
De entregar-se,
Devotar-se,
A um só corpo impoluto.
Nunca gerado e resoluto
Por mais tentação que venha
Lá dos varões assinalados
E mestrados.
Confessam-se a padres enamorados:
"Antes morta, do que prenhe,
Não desdenhe, não desdenhe,
Que cá nesta minha ordenha,
Eu sou a santa e a senha
Pela qual me registo
E virgem serei e resisto!".
E num terminar de emoções
Deitam a mão a uns cordões
De recordações
Nefastas,
Mas para resistirem castas
Naquele gostoso furor,
Invocam o seu amor a Cristo!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-05-2023)
Víboras....
Ainda bem que a verdade sempre aparece, apesar da demora...
Fico me perguntando, será que já fui uma víbora na vida de alguém? Se fui, não foi intencional, no máximo que eu tive na vida foram discussões sobre posicionamentos de idéias e concepções da vida então, se fui víbora não me lembro, tento não ser, não tenho essa ideologia...
No entanto, já conheci algumas víboras: teve uma que veio como anjo, na minha frente me colocava no céu e nas minhas costas, eu era o próprio inferno, meu marido era mais interessante do que eu, e por isso, me afastei de imediato, ainda teve o disparate de insinuar que, eu era quem dava em cima do marido dela, não sabendo que eu sou fiel e levanto essa bandeira, tantas outras coisas absurdas foram inventadas e cá estou eu de pé!
Surgiram outras poucas víboras em outros outros momentos, não tão infernais quanto essa última que se faz de santa, mas digo com certeza que as víboras sempre trazem alguma lição, elas nos preparam, nos fortalecem, hoje sei lidar melhor com elas longe de mim... Aprendo cada vez mais que revisito o passado.
O Direito é uma ciência que nos rege, mas quem são seus donos, quem decide o que ele protege?
Direito e poder, um jogo sutil, onde a lei é o véu que encobre a realidade, e as classes dominantes, em seu controle habilidoso, usam o sistema jurídico para manter sua supremacia.
O Direito é um instrumento de dominação. As classes dominantes o utilizam como escudo para manter o status quo, o poder, o escuro.
Fruto de um embate histórico e social, o direito é o campo onde isso se esconde. É um espelho da sociedade, onde as ideologias se manifestam. A história do direito é a história da luta, das classes em disputa pelo poder e pela definição do que é justo. Portanto, não há como negar, que o direito é um reflexo, de quem domina e quem vai lutar. Não é uma entidade neutra, é claro, mas sim um instrumento de controle, onde os dominantes estabelecem a norma, e definem quem pode, quando e onde; em última instância, pelo direito impõem sua vontade, enquanto os oprimidos lutam pelo seu espaço e sua liberdade. É na dialética do conflito que o direito se transforma, e a justiça surge como um ideal a ser alcançado.
A história do direito uma vez entendida como tal, também pode ser vista como uma história de resistência, como uma luta que continua, sempre renovada e atual, para que a justiça seja o horizonte da nossa emancipação.
A justiça parece cega, mas enxerga muito bem quem tem o poder, quem tem a força, quem tem o bem. E assim, as desigualdades se perpetuam enquanto o direito é usado para que elas fluam.
O Direito pode ser esse instrumento de dominação, mas também pode ser um caminho para a transformação. Cabe a nós delimitar qual será o seu destino.
A justiça, que deveria ser imparcial, na prática é influenciada pelos mais poderosos, que moldam as leis e regulamentos para favorecerem seus próprios interesses.
A estrutura legal é como um muro, que separa os que têm e os que não têm, onde os ricos e poderosos se protegem, e os pobres e desfavorecidos são condenados. Contudo, a resistência não está morta, há aqueles que lutam por mudanças, que buscam uma sociedade justa e igualitária.
Por isso, devemos olhar para além das leis, e questionar a natureza do poder para construir uma sociedade onde a justiça seja real, e o direito seja um instrumento para o bem comum.
É nesse embate que o direito transforma-se, de instrumento de dominação, a arma da libertação, para aqueles que ousam lutar, que se revoltam, e fazem da justiça uma questão de afirmação, um meio para a emancipação. Uma afirmação do direito, em essência, como um bem social, e não um braço de uma sociedade desigual, que antes usado para manter a desigualdade e os privilégios preservados.
O que é preciso? Despir o direito de toda a sua ideologia, e enxergá-lo como uma prática histórica e social que pode promover a autonomia. Deve-se voltar para a análise crítica, sem despeito, e entender como as leis se originam e se aplicam, e como os interesses das classes dominantes as influenciam. Enxergando o direito como ele é, uma construção que reflete as relações de poder e as lutas políticas de cada época, que moldam a sociedade e o seu viver. Nãocomo um conjunto de regras abstratas e universais, como um dado da natureza, mas sim um produto social que define o que é justo ou desigual.
PARAFRASEANDO CONFÚCIO.
No auge da minha vida pública, era incontáveis o número de amigos. Hoje. no recesso de minha aposentadoria, só sobraram os verdadeiros, pouco mais de meia dúzia. Os demais desistiram ou não passaram nas provas de desprendimento, humildade e lealdade.
Com a alma tão cansada,
Caminho sem rumo certo,
A tristeza me acompanha,
E eu sigo sempre incerto.
As lágrimas escorrem pelo rosto,
E o coração aperta de dor,
A vida parece um peso imenso,
E eu já não sinto mais amor.
Um pai morre um pouquinho a cada tropeço de um dos filhos (as) e renasce a cada conquista de um deles.
Amor é o sentimento mais puro,
Que nos leva a amar sem medida,
É a chama que arde no coração,
E que nunca se apaga na vida.
A MENINA E A ÁRVORE
Desprevenido, plantei-te!
Sem escavar sequer um palmo
De terra do fundo germinador.
Quando brotaste o tronco esguio
E os ramitos
Pequenitos
Numa manhã chuvosa,
Custosa e fanhosa
De um Março marçagão,
Colei a minha trémula mão
À tua tão pequenina,
Magrinha,
Comprida, de pianista.
Parece impossível!
Haverá alguém que resista...
Deste-me na minha um esticão,
Como a querer fugir de mim.
Tomei isso como premonição
Negra,
Amarga
E fúnebre.
Continuas com a tua mãozita pequena
Da tua árvore a envelhecer
De madura,
No tronco e nos ramos
Mas com as maçãs tão verdes,
Ácidas,
Intragáveis.
Tão inutilmente
No perto,
Longe
De mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 06-05-2023)
Nem toda dor, pode consistir sobre a sua felicidade.
Até mesmo essa profunda dor! pode ser quebrada quando se acha um verdadeiro amor.
Até mesmo o amor, precisa-se das dores.
E as dores para se curar, necessita-se de amor.
E quando olhamos para as marcas da vida!
Pensamos em nossa historia.
E nos faz perceber, que as maiores lição que carregamos!
Não está em livros escritos ou frases prontas.
Por que a nossa felicidade, vivenciamos um dia a pós o outro.
E nos faz perceber que as dores também vale apena!
Para que o amor, possa ser cada dia mais conquistado.
Um dia avistei um lindo jardim e esse jardim era magnífico,de tirar o fôlego posso assim dizer
Avistei a mais bela flor daquele lugar que cheiro bom exalava e lá estava ele o Lírio e todos os seus encantos,como a chegada do verão uma brisa leve e aconchegante me fazia querer estar mais e mais perto, senti além do seu cheiro sua pureza e sofisticação, nossa fui arrebata na hora em meus devaneios...e alem do mais avistei os Cosmos e sua alegria e o amor que esbanjava é de se admirar, nunca o reparei de perto ate ver suas cores belíssimas amarelo,laranja,rosa,vermelho,marrom e roxa...não teria como passar desapercebido jamais, que presença você tem, com sua leveza e sua essência simples me fez amar ainda mais aquele jardim.
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