Amigo Leal

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Síndrome do Pânico?...

Às vezes me dá um medo...
Tá tudo bem, e de repente
O mundo parece desabar...
Um peso, amargo na boca.

Estranho, fica difícil explicar...
E quando ocorre, me escondo.
Corro pra cama, pro cobertor.
E vira pra lá e pra cá, ânsia...

Então, acabo adormecendo.
Sonho muito, pesadelos até.
Horas passam e desperto...

E, olhos abertos, novo mundo.
Mais calmo, suave, tranquilo...
Pânico? Passou... Ora, reviver.

Estrela cadente

Por onde anda a estela cadente que eu pedi?
De tão triste não cortou o céu, de tão pequena eu não vi.
Foi loucura ou dispersão? Não sei.
O céu sem as estrelas sempre parte meu coração...
É como apagar da mente os sonhos, mesmo sem intenção.

Que dura é a vida, que nos faz escolher entre todynho e vitamina.
E que bom seria, se assim dessa forma, tão pouco fosse, todas as minhas questões.

Pra que durar pra sempre, se o pra sempre, é sempre demente e nunca o se sente.
Quero então partir hoje se é pra brincar de ilusão.

Quantas pétalas cabem na palma da minha mão?
Quantos sonhos eu ainda abrirei mão?
Quantas vezes me disperdicei por tanta emoção?

O que sobra de mim é tão pouco e tanto que...
já nem sei.

Já nem sei das razões.
Já bem sei das aflições.
Já tentei novas invenções.
Já cansei das minhas intenções.

E a estrela cadente?
Caiu ou se perdeu na imensidão.

Evolução?

Pouco mudou, de fato...
Seguimos em cavernas, no "escuro"...
Matando pra sobreviver...

Perdoe Minha Fúria...

Sou um homem calmo,
Tranquilo, ponderado.
Porém, eventualmente,
Tenho meus arroubos.

Não êxtase, mas fúria.
O animal sem controle
Me domina, aos gritos.
A razão, enfim, some...

E sob mercê da besta,
Ajo como tal, um tolo.
Faço tantas besteiras...

E quando a verve baixa,
Lamento... E tal criança
Arteira, murmuro: perdão?

Mensagem Submilitar...

Informação?
Em formação?
Em forma! Ação!

Pequena dança

Uma ciranda alegre,
Saia de retalho que voa,
Brisa que bagunça os fios,
Sapatilha rasteira no piso,
Sorriso de fada,
Giro de tontura,
Roda paisagem, roda,
Até cansar meus passos,
Até secar os lábios,
Instrumentos de madeira,
Soltam o som da pequena dança,
Balança o corpo, balança,
Chão batido,
Poeria que levanta,
Fumaça de areia,
É noite de alegria,
Balança a pulseira de gotas,
Faz dela a percussão dessa dança,
Dança sem medo da hora,
Que aqui só acaba com a aurora.

Tá Macia?

Minha barba,
Tua face imberbe.
Opostos que se atraem...

Paixão...

Leia nas entrelinhas...
Você me faz ver
Estrelinhas...

Não aceite e não se contente com migalhas em sua vida.
Porque Deus te fez humano, não formiga.

Não É Fácil...

Seja correto.
Não faça maldade.
Diz o lobo mau...

Me sinto feliz, por ter chegado em uma fase da minha vida, em que percebo melhor, tudo e todos.

A pureza dos sentimentos se manifesta na simplicidade de cada momento de nossas vidas!

Sempre ando de mãos dadas com a paz, caminho orando e auxiliando. Que DEUS nos proteja de pessoas carregadas de negatividade, miudezas, de gente que ao invés de espalhar o amor consome a discórdia que nada agrega. Sinceramente... do lado de cá só tem espaço para quem faz bem!

Respeite o idoso, pois não demora e você chega lá onde ele está.

Mãe, Seca...

Nordeste, Brasil.
Enxada na mão, filho no braço.
Ara a terra, seca...

Epitáfio comum.

E aqui jaz
O que não foi
E poderia ter sido.

Encare a vida de frente. Sem falsos testemunhos, sem máscaras, sem bajular. Não se camufle atrás de uma falsa fragilidade para enganar os outros. Tiro o chapéu, para as pessoas verdadeiras, para as que fazem o bem sem esperas, que doam-se sem trocas, que cuidam de suas vidas sem intrigas, calúnias e falsidades. Infelizes são as pessoas que vivem num mundo de mentiras, intrigas, que se sentem fortes falando do outro. Tiro o chapéu para quem valoriza as ofertas, aos humildes de coração, para quem fala o que sente sem agressividade, para quem não mente e nem omite os fatos, para quem trabalha com dignidade. Tiro chapéu, para a alegria verdadeira, para “gentes” verdadeiras e felizes por serem do bem. Tiro meu chapéu e me uno às pessoas do bem. Do bem querer, do bem viver, do bem amar!

Som, Som...

Quieto, calado...
Cansei de só ouvir.
Às vezes, dizer é viver.

A vida é um milhão de novos começos e recomeços movidos pelo desafio de viver e ser feliz. É fazer todo sonho brilhar, é fazer todo sonho se realizar.

Pão da Avó...

Final de tarde.
Aquele cheiro...
Humm! Bomm!
Pão no forno...

Mesa obesa...
Tem de tudo!
Boca molhada.
Vó Margarida!

E que carinho!
Gestos amáveis.
Abraço imane...

E me vê comer,
Ri a cada morder.
Saudades, vovó...