Amigo Leal
Não é Fácil Ser Bom...
Não é fácil ser bom...
Ser justo e "perfeito".
As pedras estão aí,
Espalhadas na trilha.
As facilidades, idem.
Atalhos atraentes e,
Às vezes, incertos...
Raramente, corretos.
Quem segue a trilha
É chamado de tolo...
E se todos o fossem?
Que mundo "tolamente"
Feliz e tranquilo seria!
Tolice é não ser bom...
Chega de Miséria?...
Passeava com meu filho.
Tomávamos sorvetes...
De longe, vi você sentar.
E na calçada se abancou.
Ao passarmos por você,
Nos olhamos nos olhos.
Mas os seus eram vazios.
Ou melhor, estavam secos.
Sedentos por alguma luz...
Corpo e alma num deserto.
Sem esperanças aparentes.
Qual a razão da sua miséria?
Não importa... O que espanta
É a indiferença. Quer um teco?
Mar, Me Leva...
Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.
E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.
Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.
E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...
Vento Norte, Quente Vem...
Vento norte, vento quente...
Surge do nada, nos abraça,
Nos envolve, simplesmente...
Trazendo pra vida a "graça".
Vento quente, lá do norte?
Caminho em direção oposta,
Tentando rançar a má sorte
Que levo em minhas costas...
Vento de Santa Maria, vem...
Traz de volta minha inocência,
Sem a qual eu sou ninguém...
Limpa minhas sujeiras, retém
Meu bom caráter, a decência,
Neste corpo que valhe vintém...
Toca o Violão, Menino...
E o menino toca o violão.
Dedilha belíssimos acordes.
Toca para amansar o vilão.
Pra que o tumor não acorde.
A música adormece os dedos,
O câncer, as dores, os medos.
Todavia, acorda esperanças,
Colore a fé com suas nuanças.
Sim, toca o violão menino...
Porque só a música te cura.
Nas entrelinhas, o destino...
E se Deus te der nova vida,
Melodie até a noite escura...
Dirá, ao final: missão cumprida...
Roda, Gira...
E o mundo gira, roda, gira...
Ou eu que giro a sua volta?
Tudo passa rápido, célere.
Visão distorce, vai e volta.
E o vento sopra orelhas.
Aquele zum, zum, zuum.
Será Deus fazendo "fuu"?
E de repente, tudo azul...
Como nos filmes, alentece.
Câmera lenta, "slow motion".
E um silêncio que aquece...
É assim a ágil roda da vida...
Assim é o brinquedo que gira.
Segue a girar, rodar, vertigem...
Te Admirando...
Dormindo, parece um anjo...
Instantes atrás, me devorava.
E eu, aqui, aos pedaços...
Arrepio, Mais Forte...
Levemente, puxo teus cabelos...
Que perfume de chocolate, e quente...
Tua orelha: sente minha língua...
Balanço...
As mãos seguram as correntes.
Sinto vento em minha face, cabelos...
Após o auge, o retorno, de dorso...
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