Amigo Leal
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
Acho que os gays incomodam tanto, porque são mais verdadeiros, mais sinceros, mais espontâneos e, naturalmente, mais felizes que a grande maioria dos héteros. Estes vivem cheios de arbitrariedades e exibicionismo para chamarem a atenção, bem como para se realizarem a fim de preencherem seus vazios e vaidades que os tornam assíduos praticantes da hipocrisia e de covardias. Afinal, fingir é preciso quando não há coerência entre a essência e o personagem social. Quando os fantasmas das fraquezas atormentam com lembranças do quão perversa a própria alma é capaz de ser, quando infeliz e mau resolvida, na vida.
25 de julho. - dia Nacional do Escritor
Escrever é lidar com as palavras sem preconceito. É respeitar a inspiração tomado de gratidão. É ter o dom de transmitir um conhecimento, um entendimento interior sem a pretensão de ser professor
Valor inestimável
Nada como o sossego diário
A paz da mente no travesseiro
O vida num verdadeiro cenário
O Tempo, com qualidade, sendo um bom companheiro
A saudade visitando as lembranças
Recordações nos proporcionando sorrisos
Pular, cantar, dançar como as crianças
Ter nos amigos, diversos abrigos
Lamentar não ter conquistado um coração
Mas o encontro ser gratidão no fundo da alma
Amanhecer com a certeza do dia em construção
Ser capaz, na tensão, manter a tão difícil calma
Entender que, na vida, nem tudo se encaixa
Dissabores também fazem parte
A autoestima muitas vezes fica em baixa
Mas a esperança não é item de descarte
Quando o sonho ainda pulsa vibrante
Por mais que, nos nossos momentos frágeis, ele decline
É porque foi atribuído à alguém especialmente gigante
Produza-se. Arregasse as mangas.
Faça acontecer. Seja vitrine
Tudo pode ser surpreendente e valioso
Quando o prazer de viver é a base de tudo
Se há fé, cada dia é milagroso
Quanto ao resultado, é aprendizado fecundo
Uma dica pra quem até aqui nada entendeu
Nem sempre o que queremos é o melhor para nós
O nascimento a bonança não nos prometeu
Vai devagar, para não ser o seu próprio algoz
Construa com carinho cada momento da sua história
Mas atente para quem é seu coadjuvante
Nem todos à volta são afins à sua vitória
Observe se derrotas são a tua realidade constante
Mas se tens ao lado um fiel parceiro
Alinhado à tua valiosa missão
Tens o privilégio de partilhar teu roteiro
E constatar o poder de uma sagrada união
Nada como a vida no sossego diário
Nada como uma noite relaxante
Do sono tranquilo ser o proprietário
Do arrependimento manter-se distante
Deixe a vida decorrer na certeza
Que não estamos sós nessa jornada
Quanto mais verdade e menos esperteza
Mais iluminado será o palco da tua chegada
Os desajustados são todos àqueles que se recusam a acatar as imposições do "politicamente correto" de forma irrestrita, desprezando os seus próprios valores pessoais os quais os tornaram pessoas com credibilidade, de atitudes íntegras, dotados de independência intelectual, satisfatório equilíbrio emocional e desprendimento dos interesses egoístas apenas para atender as frágeis e fúteis necessidades humanas que impedem o indivíduo de amadurecer e aprender a lidar com a verdade e com a realidade dentro de um cenário isento da hipocrisia e de imagem construída para fins que mascarem as suas dependências e limitações. Enfim, os desajustados estão em extinção
Brilhe na alma e não precisará empenhar tanto numerário com maquiagens gliterizadas, nem com sessões terapêuticas para autoaceitação, sequer será necessário filtro nas fotos para as redes socias. Quando há luzir natural no espírito, todos ao redor conseguem identificar-nos possuídos de luz
Parte dos problemas sociais está na normalidade com que alguns absurdos são tratados só porquê a maioria se identifica com eles e se adequa às suas consequências
À lua é fácil de chegar, basta gostar de viajar solitário, estando num ambiente de paz, mantendo os olhos fechados, para desembarcar em solo lunar e usufruir da pouca gravidade experimentando ser leve ainda que na terra
Uma vez me disseram que eu... ah, já nem sei o que disseram e, tampouco, faço esforço para lembrar. Estou com preguiça de escrever agora, minha alma está cansada, a cabeça pesa. Não me peçam para contar o que sinto, pois sinto tanta coisa e, ao mesmo tempo, não sinto coisa alguma.
Amanhã, sim. Amanhã eu lhes contarei o que passo. Amanhã escreverei o roteiro da minha vida, irei fazer um ensaio e apresentarei esta magnífica peça que é a minha vida. Mas hoje não. Não, não, não... Hoje não! Hoje estarei sozinha e descansarei minhas emoções. Elas gritam. Gritam muito. Céus! Já não basta estar doente dos olhos – estarei surda também?
Não: não quero pensar.
Deixe-me ver, deixe-me sentir. Só por hoje, não deixe que desperdice as sensações escrevendo. Deixe-me ser outra pessoa que não eu mesma. Criar outra coisa senão o que crio. Pensar em outras besteiras senão nas perversidades que me corroem o pensamento. Acontece que não sei criar outra coisa além daquilo que escrevo. Não sei ser outro alguém que não eu. E quem sou eu? Do que sou feita? Como escrever sobre as emoções se não sei do que são feitas?... Por cindo minutos! Por míseros cinco minutos! Permita-me apenas sentir!
Só vale à pena permanecer na escuridão se for em campanhia das estrelas e da lua. O breu saudável é breve, em nós. Que seja breve em você também
A única herança que não podemos deixar é o conhecimento que não foi compartilhado em vida, ele vai com a gente para o infinito
O bom exemplo é tudo, inclusive o exemplo é referência até mesmo quando ele é inexistente, bem como quando ele é maléfico
A luz incomoda os olhos daqueles que estão há muito tempo na escuridão e isso justifica alguns sentimentos nos indivíduos que não superam a condição de estarem permanentemente com a alma no breu, tais como: a inveja, o ciúme e o medo
Ser livre é muito diferente de estar liberto. Ser livre é uma condição da alma; estar liberto é a consequência do desapego de algo que em algum momento aprisionou a alma, justamente, por ela não ser livre
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