Amigo de Verdade Nao Briga por Bobeira

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Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

O interesse forma as amizades, o interesse dissolve-as.

Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos.

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

Engatar uma mulher é de certeza mais fácil do que ver-se livre dela.

A ponte é um pássaro
de certeiro vôo: sua sombra
perdura na lembrança.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

A nossa imaginação gera fantasmas que nos espantam durante toda a nossa vida.

É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.

Nas revoluções políticas os povos ordinariamente mudam de senhores sem mudarem de condição.

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.

Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.

Viver é o meu trabalho e a minha arte.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

Se você olhar atentamente você verá que existe apenas uma coisa e somente uma coisa que causa infelicidade. O nome desta coisa é apego. O que é apego? Um estado emocional de aderência causado pela crença de que sem alguma coisa particular ou alguma pessoa você não consegue ser feliz.

Telha de vidro

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...

A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.

Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!